82 research outputs found

    Factors affecting rind pitting in the mandarin hybrids "fortune" and "nova". The influence of exogenous growth regulators

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    The commercialization of the mandarin hybrids "Fortune" and "Nova" is hindered by the development of cold-induced pitting in the fruit rind which may develop either in the orchard or during storage and transport. In the late cropping cultivar "Fortune", the pitting develops on tree during the winter months and affects mainly the exposed fruit from the north-west quadrant of the tree. The induction of symptoms under uniform conditions in the cold-room reveals differences in the susceptibility to chilling injury among the fruits and the fruit sides. The green fruit is not susceptible. Susceptibility develops as pigmentation progresses, and it is higher for the exposed than for the non-exposed (covered by the foliage) fruits. The application of GA3 at colour-break delays pigmentation and retards the development of susceptibility. The waxing of the fruit offers some protection to cold in the cold-room. However, the incidence of pitting is not related to the wax content of the fruit rind and the application of a wax coverage on tree had only a marginal protective effect. No pitting is usually found on tree in the fruit of the early ripening "Nova" cultivar, which is usually harvested before the winter chilling. The pitting develops during cold storage (8-10 C), and is reduced by GA3 application at colour break, an effect related to the delay in rind pigmentation.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Citrinos - Cumprir elevados padrões é essencial. Desafio de qualidade.

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    Numa Europa caracterizada pelos excedentes de produção agrícola, a qualidade das produções é um factor determinante da rentabilidade das explorações agrícolas. Podemos dizer mesmo que, nos dias de hoje, é mais importante produzir com qualidade que produzir em quantidade. A qualidade de um fruto cítrico é determinada por uma série de parâmetros (tamanho, características organolépticas, cor externa e interna, ausência de lesões, facilidade de descascar, etc.) que analisaremos a seguir e que dependem do cultivar e das técnicas culturais utilizadas

    Amendoim – A «Noz Subterrânea». Cultivo em Aljezur.

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    A planta do amendoim é um prodígio da natureza. Conhecido pelo cidadão comum como um fruto seco semelhante às nozes, amêndoas, avelãs, pistácios e outros, o amendoim tem uma origem completamente diferente. Todos os outros crescem em árvores ou arbustos. O amendoim é produzido por uma planta herbácea, rasteira e ainda tem a particularidade de crescer enterrado no chão. Parece que a planta esconde aquele fruto extraordinário, saboroso e delicado. Fruto que é utilizado na alimentação humana, essencialmente torrado, mas que também serve como matériaprima para a extracção de óleo, para a produção de plástico ou no fabrico de rações para animais. Cultivado em muitos países, precisa de verões quentes e gosta de terrenos arenosos. Não sendo uma cultura importante em Portugal, chegou a sê-lo em Aljezur, zona onde encontrou tudo aquilo de que necessitava. Surgiu e desapareceu, como as suas flores amarelas que rapidamente se transformam em fruto escondido na terra

    Notas sobre a aplicação de reguladores de crescimento na citricultura portuguesa

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    A citricultura está cada vez mais dependente de mercados altamente competitivos, os quais exigem fruta de qualidade elevada e pagam a baixos preços. Estas exigências colocam uma enorme pressão sobre os produtores de citrinos, no sentido de produzir mais e melhor, e a baixo custo. É neste quadro que os citricultores veem a aplicação de reguladores de crescimento como mais um recurso tecnológico para otimizar a produção. O aprofundamento do conhecimento científico nas áreas da biologia, da química e da fisiologia vegetal permitiu que nas últimas décadas se tenha desenvolvido um conjunto amplo de técnicas de controlo da frutificação dos citrinos e melhoria da qualidade do fruto, baseadas na aplicação de reguladores de crescimento. Estas técnicas vão desde o controlo da floração e da frutificação até aos tratamentos pós-colheita

    Breves notas sobre a citricultura portuguesa

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    Sob a designação de citrinos agrupam-se diversas espécies (laranjeira, tangerineira, limoeiro, toranjeira e outros), usadas predominantemente para a produção de frutos, mas também com grande interesse como plantas ornamentais. Enquanto grupo de culturas frutícolas, ele é um dos mais importantes a nível mundial, com uma produção de cerca de 120 milhões de toneladas por ano

    Utilização de reguladores de crescimento na citricultura. O caso da citricultura portuguesa, em comparação com outros países

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    A aplicação de reguladores de crescimento tem sido amplamente estudada em citrinos, em diferentes países. Em alguns casos, esses trabalhos levaram a uma ampla utilização de reguladores de crescimento na produção e na cadeia de comercialização dos frutos. O estímulo do vingamento do fruto permite aumentar a produtividade dos pomares, sobretudo em tangerineiras e seus híbridos. Nestas espécies, o aumento do calibre do fruto assume também uma grande importância. A aplicação de auxinas é usada com esse objectivo em alguns países. Os reguladores de crescimento são também usados para diminuir a incidência de defeitos na casca do fruto em cultivares susceptíveis a estes problemas, tanto em campo como em pós-colheita. Algumas cultivares de citrinos caracterizam-se por uma forte queda de frutos na fase de maturação. A aplicação de algumas auxinas é amplamente usada para diminuir a intensidade da queda. Dado o desfasamento nos processos de maturação interna e externa do fruto, a desverdização é praticada frequentemente em algumas cultivares temporãs de laranja e tangerina e ainda noutros casos. A aplicação de reguladores de crescimento é complexa, devido, por exemplo, aos efeitos diferentes e até opostos que algumas substâncias têm, em função do estado fenológico em que são aplicadas. A toxicidade das auxinas e de outros produtos aplicados torna ainda mais difícil a utilização dos reguladores de crescimento de plantas. Em Portugal foram realizados vários trabalhos de investigação que provaram a eficácia destas substâncias para aumentar a produtividade e o calibre do fruto. Algumas substâncias são usadas na citricultura portuguesas mas a legislação do nosso país é mais restritiva que a de outros países, quanto ao uso de reguladores de crescimento. A generalização da produção integrada e o modo de produção biológico colocam novas questões quanto aos métodos de controlo da frutificação, abrindo portas à sua substituição por outras técnicas, como é o caso da incisão anelar. Interessa analisar ainda a intensidade de utilização de reguladores de crescimento em países que competem com Portugal no mercado europeu e ainda naqueles que exportam fruta para Portugal.The application of plant growth regulators has been widely studied in citrus in different countries. In some cases, these works have led to a broad use of growth regulators in the production and commercialization chain. The stimulation of the fruit set of the fruit can increase the productivity of the orchards, especially in mandarin and their hybrids. In these species, the increase in the diameter of the fruit is also of great importance. Application of auxins is used for this purpose in some countries. Growth regulators are also used to decrease the incidence of defects in the rind of the fruit cultivars susceptible to these problems, both in the field and post-harvest. Some cultivars of citrus fruits are characterized by intense fruit drop during ripening of the fruit. The application of some auxin is widely used to decrease the intensity of fruit drop. Given the lag in the process of internal and external maturation, the degreening is often practiced in some early ripening mandarin and orange cultivars, as well as in other cases. The application of growth regulators is complex, due to, for example, the different and even opposite effects that certain substances have, depending on the growth stage in which they are applied. The toxicity of auxin and other products applied makes it even more difficult the use of plant growth regulators. In Portugal various research work demonstrated the effectiveness of these substances, to increase productivity and fruit size. Some substances are used in Portuguese citrus industry but the laws of our country are more restrictive than that of other countries, regarding the use of plant growth regulators. Generalization of integrated production and the extension of organic farming raises new questions about the methods to control of fruiting, opening doors to their replacement by other techniques, such as girdling. It is also important to analyze the intensity of use of plant growth regulators in countries that compete with Portugal in the European market and even those who export fruits to Portugal

    A citricultura portuguesa. Desafios e ameaças.

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    Os citrinos são uma cultura importante em Portugal desde o séc. XVI, sendo o Algarve a principal região citrícola do país. A meados do séc. XX houve um grande aumento da área de cultivo no Algarve, tendo a citricultura passado a constituir o principal sector da agricultura da região e um dos principais sectores da fruticultura nacional. Nos últimos anos, tem havido um aumento da área média dos pomares, com abandono de pequenas parcelas, enquanto os maiores produtores têm vindo a fazer grandes plantações. Isto tem sido acompanhado de uma modernização tecnológica, parcialmente relacionada com o aumento do número de agrónomos responsáveis pela condução técnica das explorações citrícolas. Além disso, muitos pomares passaram a ser geridos tecnicamente pelas organizações de produtores que comercializam a fruta. Estas alterações, juntamente com a modernização das centrais, fizeram com que hoje os citrinos produzidos em Portugal tenham um elevado nível de qualidade e uma boa apresentação, o que permite fazer a sua comercialização nos mercados mais exigentes. Apesar dos progressos e potencialidade referidos, podemos dizer que a citricultura portuguesa está hoje ameaçada de morte. Além da já conhecida ameaça da Tristeza dos citrinos, temos hoje uma nova ameaça, o huanglongbing (HLB), também conhecida por greening, uma das doenças mais graves dos citrinos, uma vez que reduz muito a produtividade das árvores, tornando inviável o seu cultivo em zonas onde está instalada. Esta doença é provocada por uma bactéria e é transmitida por psilas, entre elas, a psila africana dos citrinos (Trioza erytreae). Esta psila foi introduzida no norte do país e tem-se vindo a disseminar para sul pela zona costeira, estando já na Figueira da Foz, e recentemente foi descoberto um novo foco em Sintra.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Caracterização da rebentação da tangerineira ‘Setubalense’ em anos de safra e de contrassafra

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    A produção de citrinos encontra-se amplamente disseminada por todos os continentes, representando uma atividade económica geradora de milhões de euros. As crescentes exigências dos consumidores conduzem ao aparecimento de novas variedades, em detrimento das cultivares tradicionais. A produção de tangerineira ‘Setubalense’ tem vindo a sofrer um acentuado declínio, mas os consumidores mais exigentes em aromas cítricos e fragrâncias intensas continuam a apreciar esta cultivar. Por isso, esta cultivar tem algum espaço comercial para mercados diferenciados em que se valorizam as cultivares tradicionais. Estas características e a sua época de maturação, que implica ser pouco afetada pela Ceratitis capitata, fazem da ‘Setubalense’ uma cultivar recomendável para o modo de produção biológico. Com o objetivo de caracterizar o padrão produtivo alternante e tendo por objeto de estudo um pomar de 5 anos de tangerineira ‘Setubalense’ enxertado sobre citranjeira ‘Troyer’ [Citrus sinensis (L.) Osbeck x Poncirus trifoliata L.], foi avaliada a composição da rebentação e da floração nos anos de safra e de contrassafra. A intensidade e as características da rebentação dependem do quadrante da árvore e do ano (safra ou contrassafra). Nos anos de safra a percentagem de nós rebentados oscila entre 67,6 a 79,5 %, que contrasta com os 25,4 a 28,2 % dos anos de contrassafra, função do quadrante analisado. Nos anos produtivos os rebentos formados são essencialmente florais e nos improdutivos quase exclusivamente vegetativos. A formação de elevado número de flores nos anos de safra conduz a uma intensa abcisão de órgãos generativos. O número de folhas formada por cada 100 nós é similar nos anos de safra e de contrassafra. Os resultados obtidos refletem o padrão alternante desta cultivar, evidenciando o cuidado particular que esta cultura tem de ter na sua condução

    Sincronia floral de quatro cultivares de abacateiro (Persea americana Mill.), no Algarve.

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    O abacateiro possui características únicas a nível da floração. Apesar das flores serem hermafroditas, apresentam mecanismos que não permitem a autopolinização. As flores abrem duas vezes, primeiro como femininas, depois fecham e, numa segunda abertura, são funcionalmente masculinas. Dependendo dos momentos em que isso ocorre, os abacateiros são classificados em dois grupos, grupo A e grupo B. As alterações de temperatura, humidade relativa e nebulosidade modificam o comportamento de ambos os grupos, nomeadamente, hora de início e duração de cada uma das fases da flor. Uma vez que a maior parte dos estudos sobre floração e polinização em abacateiro têm sido conduzidos em zonas com características edafoclimáticas diferentes das do Algarve, é necessário estudar estes processos, com vista a desenvolver conhecimento e técnicas culturais que permitam aumentar a produtividade dos pomares. Tendo em conta que a cultivar ‘Hass’ (grupo A) é a mais valorizada comercialmente, aparecendo como cultivar principal em quase todos os pomares portugueses, sendo as polinizadoras do grupo B, definiu-se como objetivo avaliar a pertinência da instalação de árvores polinizadoras e a compatibilidade entre estas e a cultivar ‘Hass’. Assim, foi avaliado o comportamento floral, através da observação ao longo do dia, durante vários dias, registando-se o número de flores abertas e respetivo estado fenológico. Os resultados obtidos mostram que a abertura das flores da cultivar ‘Hass’ na fase feminina se concentra principalmente entre as 11 e as 14 horas, podendo apresentar sobreposição com a fase masculina da mesma cultivar. Nas cultivares polinizadoras a abertura das flores na fase masculina é variável, sendo a cultivar ‘Bacon’ a que apresenta uma maior sobreposição com a ‘Hass’ ao longo do dia. As observações efetuadas são relacionadas com as condições meteorológicas registadas durante o mesmo período.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Produtividade irregular em tangerineira ‘Fortune’. Efeitos do ácido giberélico e da incisão anelar

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    Os níveis de produtividade dos citrinos são extremamente importantes para manter a viabilidade económica das explorações citrícolas, tendo em consideração os baixos preços pagos ao produtor pela fruta produzida. Algumas cultivares de citrinos apresentam problemas de produtividade. É o caso da tangerineira ‘Fortune’, um híbrido entre clementina e tangerineira ‘Dancy’, que tanto pode apresentar elevadas produções como ser completamente improdutiva. Com o objectivo de verificar a eficácia da aplicação de GA3 e da incisão anelar no aumento da produtividade por estímulo ao vingamento do fruto, foram realizados cinco ensaios de campo em várias zonas do Algarve, em pomares jovens de ‘Fortune’ bem conduzidos, que se encontravam em bom estado fitossanitário e sem sintomas de carências nutritivas. Em quatro dos cinco pomares, a produção tinha sido baixa nos anos anteriores. O ácido giberélico foi aplicado por pulverização total das árvores, a uma concentração de 10 mg L-1. Ambas as técnicas (incisão anelar de ramos e pulverização com GA3) foram testadas em diferentes datas, entre a floração e o final da queda de junho. Os ensaios realizaram-se segundo um desenho em blocos casualizados, envolvendo 20 árvores por modalidade, com quatro repetições. Em três dos pomares submetidos a ensaio, a produção foi excessiva em todas as modalidades, incluindo a testemunha, tendo levado à quebra de pernadas com o peso da fruta, e até mesmo ao colapso total das árvores, acompanhada de uma forte queda pré-colheita. Nesses casos, numa análise visual da produtividade, não se observaram efeitos notórios das técnicas aplicadas, mas não foi possível quantificar a colheita. Nos restantes dois ensaios a colheita foi quantificada, por pesagem e contagem dos frutos colhidos. Em nenhum dos casos a aplicação de GA3 ou a incisão anelar induziram um significativo aumento da produtividade ou do calibre dos frutos. Este conjunto de ensaios demonstrou que nem a aplicação de ácido giberélico nem a incisão anelar são eficazes para aumentar ou regularizar a produtividade da tangerineira ‘Fortune’, nas condições do Algarve
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