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PROMOÇÃO DA SAÚDE, SEGURANÇA E QUALIDADE DE VIDA: UM ESTUDO DE CASO JUNTO A UMA IES PÚBLICA PAULISTA
Diante do crescente número de acidentes de trabalho, doenças ocupacionais e não ocupacionais e que provocam afastamentos do trabalho, as organizações estão mais atentas às condições do ambiente de trabalho e também à qualidade de vida de seus colaboradores, que, direta ou indiretamente, interferem na saúde destes, na qualidade e produtividade. Observa-se a implantação de várias práticas de gestão, objetivando a proteção e a promoção da saúde dos colaboradores. Cada vez mais, organizações investem em programas de saúde e qualidade de vida, reduzindo os riscos a que suas equipes estão expostas. O presente trabalho, utilizando-se enquanto procedimento metodológico da Pesquisa Descritiva na forma de Estudo de Caso, objetiva descrever o processo de implantação do “Programa de Saúde, Segurança e Qualidade de Vida dos Servidores da Administração Geral da UNESP/Câmpus de Bauru”. A implantação do programa, ocorrida em 2011, justificou-se à partir da constatação do aumento nos índices de absenteísmo motivados por licenças saúde e acidentes de trabalho naquela unidade da universidade. Em que pese se tratar de uma mudança comportamental complexa e recente, os números parecem apontar para resultados preliminares positivos e demonstram uma redução no número de afastamentos à partir da implantação do programa
Trabalho e estresse: identificação do estresse e dos estressores ocupacionais em trabalhadores de uma unidade administrativa de uma Instituição Pública de Ensino Superior (IES)
http://dx.doi.org/10.5007/1983-4535.2014v7n1p1
O artigo apresenta pesquisa realizada junto a servidores públicos de uma Instituição de Ensino Superior (IES) que teve como objetivo diagnosticar a presença do estresse nessa população, a fase do estresse em que os indivíduos se encontram e a predominância de sintomas, se físicos ou psicológicos. Objetivou também caracterizar o quadro sintomatológico da população que experimenta estresse e os principais estressores do contexto de trabalho onde os participantes atuam. A pesquisa revelou que 46,6% dos participantes estão experimentando estresse, a sua maioria se encontra em fase de resistência com predominância de sintomas psicológicos. Entre os principais estressores dos contextos de trabalho, destacaram-se o ambiente físico do local de trabalho, infraestrutura do setor de trabalho, processo de avaliação de desempenho profissional adotado pela IES, baixo reconhecimento atribuído ao trabalho realizado e o número reduzido de servidores em determinados setores. Os resultados revelaram a avanço da presença do estresse nessa amostra e a necessidade de ações adequadas de políticas e práticas de gestão de pessoas que visem atuar para minimizar esse fenômeno