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    A PESSOA COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL: LIMITES E POSSIBILIDADES PARA A INSERÇÃO NO MERCADO DE TRABALHO

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    O objetivo é abordar a importância da inserção da pessoa portadora de deficiência intelectual no mercado de trabalho, destacando-se as possibilidades e limitações. Trata-se de pesquisa bibliográfica, sendo que o estudo evidenciou que existem inúmeros fatores limitantes para inserção da pessoa com deficiência intelectual se inserir mercado do trabalho. As empresas apresentam resistência para participar da inserção do deficiente no mercado de trabalho, isto porque a mão de obra não é qualificada e a própria legislação determina que não se pode exigir dessas pessoas experiência anterior e até mesmo qualificação profissional. Para que o portador de deficiência intelectual obtenha melhores oportunidades no mercado de trabalho é indispensável a sua preparação ou profissionalização, uma vez que o trabalho é um dos principais meios de inclusão social, permitindo a ele demonstrar suas potencialidades e competências, além do reconhecimento como cidadãos. Não obstante haver exceções, muitas empresas, públicas e privadas, não se entusiasmam com o propósito da inclusão, tanto no que diz respeito à adaptação física dos locais de trabalho quanto nas mudanças de atitude como preconceitos.Palavras-chave:  Inclusão. Trabalho. Deficiência. Intelectual.

    CONQUISTAS E ATUAIS DESAFIOS DO MOVIMENTO FEMINISTA

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    O estudo teve como objetivo, a reflexão e a análise do papel social desempenhado pela mulher através da história, as conquistas e a evolução do movimento feminista e os obstáculos ainda presentes no cotidiano social da mulher. A metodologia foi de cunho qualitativo e exploratório, baseada em pesquisa bibliográfica, elaborada a partir de material já publicado, estabelecida a partir de livros, artigos de periódicos e materiais disponibilizados na internet. Constatou-se com a pesquisa, que o movimento feminista concedeu as mulheres inúmeras conquistas, mudando consideravelmente a forma como a mulher era notada e tratada nos séculos precedentes ao feminismo. Existem ainda muitos reveses e circunstâncias a serem superados para que a mulher tenha de fato, todos os direitos assegurados, principalmente no que diz respeito aos hábitos e pensamentos machistas que ainda estão incorporados na sociedade e acreditados até mesmo pelas mulheres, as quais foram doutrinadas seguir estes costumes. No entanto, a iniciativa já foi tomada e inúmeros direitos foram conquistados. Atualmente existem inúmeras mulheres empoderadas e dispostas a lutar para ocupar o seu lugar merecido na sociedade.  Palavras chave: Empoderamento feminino. Feminismo. Machismo.

    ESTUDO SOBRE PSICOLOGIA DA APRENDIZAGEM

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    O sujeito observado foi um menino de quatro anos e cinco meses, aluno de uma escola municipal no Oeste de Santa Catarina. A população que essa escola atende são crianças pertencentes a famílias de um bairro com grande índice de pessoas de baixa renda, conhecido como o bairro mais pobre da cidade. O sujeito foi escolhido por meio de conversa com a diretora e a professora do aluno, as quais relataram que esse menino possuía atitudes/comportamentos que o diferenciavam das outras crianças da mesma idade. A professora relatou que o menino está na escola há pelo menos um ano e 10 meses, que sempre recebeu os mesmos estímulos que as outras crianças, ela acredita que a mãe tem cuidado exagerado com o filho, “mimando-o” sempre que possível. Os professores relataram como o menino se comporta em sala, mostrando sua agenda e atividades feitas por todos os alunos. Relatou-se o que foi percebido de diferenças entre as agendas das crianças; nelas, são relatados os recados dos pais e da professora; porém, na agenda do sujeito pesquisado, além dos recados, sendo muitos deles avisos que a criança terá consultas médicas, havia uma carta da mãe relatando a saúde do menino desde que nasceu. Com um mês de vida, o menino foi internado com problemas de saúde, logo após, passou por operações, tratamentos, teve também problemas de audição e foi diagnosticado como adenoide, o que dificulta a fala e o entendimento. Neste trabalho, foram apresentadas as dificuldades de aprendizagem, analisando-as com as teorias que nortearam a pesquisa.Palavras chaves: Aprendizagem. Infância. Escola. Educação.

    RELAÇÕES ABUSIVAS: A VIOLÊNCIA SEXUAL NO CONTEXTO INTRAFAMILIAR

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    A violência é um dos assuntos mais debatidos e uma das principais causas de mortes infantil e adolescente. Entende-se por violência, uma ação que cause danos físicos e/ou psicológicos à vítima, podendo ocorrer em ambientes familiares ou extrafamiliares. Este trabalho teve como objetivo investigar a violência intrafamiliar, praticada por indivíduos que podem ou não morar na mesma residência, mas que mantêm entre si algum grau de parentesco. O abuso sexual infantil é uma violência intrafamiliar que envolve a coerção, a sedução e compreende atos em que haja o contato sexual, com ou sem a penetração, até comportamentos exibicionistas. Entende-se que é na família, que se estabelecem as primeiras relações e quando essa enaltece valores violentos, essa conduta torna-se padrão, fazendo com que este comportamento seja reproduzido em outras situações e contextos. Sabe-se também, que as consequências desta prática não são apenas físicas, mas também emocionais, psicológicas e sociais, afetando todas as esferas da vida da vítima, que deve ser amparada pela lei e pelos órgãos de proteção aos seus direitos, conduzindo-a da melhor forma possível, a fim de evitar maiores danos.Palavras-chave: Violência intrafamiliar. Abuso sexual. Infância. Família

    EDUCAÇÃO E CONSCIENTIZAÇÃO NO TRÂNSITO: CURSO DE PSICOLOGIA DA UNOESC VIDEIRA

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    As notícias nas redes de comunicação sempre envolvem tragédias no trânsito, que poderiam ser evitadas com o uso dos equipamentos de segurança. Todo acidente decorre de pelo menos três fatores, que envolvem imprudência, imperícia e negligência. Imprudência é o desrespeito às leis de trânsito como a ultrapassagem em local proibido ou transposição do sinal vermelho. Imperícia é a falta de habilidade e conhecimento para operar um veículo, como quem dirige sem habilitação. Negligência é o descaso ou falta de manutenção de um veículo. Os três fatores revelam que acidentes de trânsito são totalmente previsíveis. Com a preocupação de alertar a comunidade, o curso de Psicologia da Unoesc Videira promoveu uma campanha de educação e conscientização. No semáforo da rua Saul Brandalise, acadêmicos e professores apresentaram faixas com frases de impacto, usaram colete de cor preta simbolizando as tragédias com a inscrição #ATENÇÃO, na frente, e nas costas RESPEITO. Foram utilizadas cadeiras de rodas, muletas e andadores para mostrar as formas de cuidados, e entregue folder explicativo com orientações sobre leis do trânsito, auxílio a idoso e portador com necessidades especiais.Palavras-chave: Educação. Conscientização. Trânsito

    CICLO DE DEBATES: EMPODERAMENTO FEMININO

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    O Ciclo de Debates é um evento tradicional no curso de Psicologia da Unoesc Videira. O tema debatido recentemente foi o empoderamento feminino, relevante para a compreensão e a articulação entre as representações sociais e as relações cotidianas. A psicóloga da DEPECAM de Campos Novos, Bárbara Redante, abordou sobre práticas de seu trabalho na Polícia Civil e a aproximação com o empoderamento feminino. Localizou o fenômeno historicamente, a partir da implantação da Delegacia da Mulher, em Florianópolis, no ano de 1985. Salientou a violência contra a mulher e a naturalização desse fenômeno, em que a dependência financeira faz com que o ciclo de violência se mantenha. Concluiu que a punição, exclusivamente, não é suficiente e que o empoderamento social é uma necessidade e precisa ser viabilizada. A socióloga Michele Leão, docente no IFC câmpus de Videira, questionou o significado de ser mulher. Ressaltou a representação de “mulher padrão” que, quando não alcançada gera frustração na própria mulher. Trata-se de um padrão de corpo, beleza, profissão e maternidade, que aparenta ser um ideal inalcançável e que, concomitantemente, ofusca a manifestação da identidade singular de cada mulher. O empoderamento, então, é visto como a possibilidade de caminhar contra as regras sociais. A acadêmica de Psicologia, Gabriela Fantin, contextualizou sócio-historicamente a desqualificação feminina. Da Grécia Antiga, citou Aristóteles: “A fêmea, por si só, carece de qualidades”. Da China, trouxe o Estatuto de Direitos e Deveres, que servem como uma concepção e um guia para o comportamento da mulher. Do hinduísmo, uma filosofia-religião iniciada na Índia, emprestou o conceito de mulher como propriedade do homem. Logo, se o homem morre, a mulher não tem mais valor. Também citou estatísticas, como os 3.526 casos de estupro coletivos ocorridos no Brasil, em 2016; e o feminicídio, homicídio doloso praticado contra a mulher por contextos marcados pela desigualdade de gênero. Antônia Farias, pedagoga, fez de seu depoimento um relato caso sobre a luta travada historicamente pela mulher para conquistar espaços e valor. Lembrou as lutas que a sua mãe, nos meados do século passado, empreendeu: “Ela abriu mão do primeiro casamento, por não ser livre. E o processo educacional das filhas foi na direção da liberdade”. Mesmo sem saber ler, sua mãe olhava seus trabalhos escolares e era convincente quanto a seus relatos sobre eles. Enquanto descarregava lenha e nó de pinho dos vagões de trem, com vistas a construir a casa própria, a mãe dissera a Antônia: “Você vai ser a diretora do Josefina Caldeira de Andrade!” Inicialmente, Antônia resistiu, mas acabou aceitando e realizando-se assim, contribuindo para a história da educação do município. O filósofo Cláudio Bertotto, docente na Unoesc e no IFC Videira, abordou a capacidade da mulher dar o suporte para que os homens conseguissem vencer a Guerra do Contestado. Resgatou a assertiva do filósofo inglês John Locke, segundo o qual “As mulheres vão mandar no mundo”. Quem organizou o mundo foi quem delimitou o conhecimento; logo, se atualmente, 60% dos estudantes da Unoesc são mulheres, isso vem ao encontro da concepção de empoderamento feminino como uma realidade próxima na região do Contestado, no passado e no presente. Por outro lado, reconheceu aspectos que precisam ser transpostos: as falas bíblicas que desqualificam a mulher, que a colocam como submissa; o fato de que toda mulher, quando não tem dinheiro, tem o sexo, evidência da presença marcante de um machismo institucionalizado. Palavras-chave: Ciclo de Debates. Empoderamento Feminino. Curso de Psicologia. Papel da Mulher

    CONSCIENTIZAÇÃO E PREVENÇÃO AO SUICÍDIO: CURSO DE PSICOLOGIA UNOESC VIDEIRA (SC)

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    O suicídio não tem explicações objetivas. Agride, silencia, é um tabu, motivo de vergonha, de condenação, sinônimo de loucura, assunto proibido entre filhos, pais, amigos e até mesmo com o psicoterapeuta. As estatísticas revelam que o suicídio precisa sim, ser discutido, pois envolve uma expressão inequívoca de sofrimento individual e um sério problema de saúde pública. Casos de suicídio, muitas vezes, são deliberadamente mascarados nas estatísticas oficiais, como o suicídio de crianças, que são tidos como morte acidental e acidentes de automóvel causados por jovens que dirigem alcoolizados e em alta velocidade. Mas para os especialistas, esses são sim, atos suicidas. Com a preocupação de alertar a comunidade sobre essa temática, o curso de Psicologia da Unoesc Videira promoveu uma campanha para conscientização e prevenção ao suicídio. No dia 16 de setembro, no semáforo da rua Brasil em Videira, os acadêmicos e professores apresentaram faixas com frases de impacto para alertar a comunidade, utilizando um colete de cor amarela simbolizando a cor do mês de setembro com a palavra VIDA. Foi distribuído folder explicativo sobre os mitos e verdades sobre o suicídio junto com um laço amarelo para os motoristas e pedestres.Palavras-chave: Conscientização. Prevenção. Suicídio

    RELACIONAMENTO ABUSIVO: a violência disfarçada de Afeto - 7º Ciclo de Debates em Psicologia

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    A violência pode chegar a limites extremos, da agressão psicológica, através de brigas, ofensas e discussões, que levam desde ao desentendimento hostil e agressão física, até a própria morte. De acordo com os dados do Relatório Mundial sobre Violência e Saúde (2002), a Organização Mundial da Saúde (OMS) sugeriu a classificação de três categorias referentes ao conceito de violência, a saber: violência autoinfligida, interpessoal e coletiva. A violência autoinfligida é definida como comportamento suicida e autoabuso. A violência interpessoal possui duas categorias, a familiar ou parceiro íntimo (dentro da residência) e em comunidade, conhecidos e desconhecidos. A violência intrafamiliar está incluída na categoria violência interpessoal e ocorre, em maior parte, entre os familiares e parceiros íntimos; enquanto que a violência coletiva se apresenta em três esferas: social, política e econômica. A violência intrafamiliar, também chamada de doméstica, envolve os maus-tratos conjugais, maus-tratos infantis, maus-tratos ao idoso, e violência por parceiro íntimo, e estas podem ocorrer tanto fisica como psicologicamente.Nesse contexto, a violência doméstica faz parte do estudo do fenômeno assédio moral, que segundo Hirigoyen (2000) pode ocorrer tanto na estrutura familiar, como nas escolas e nas organizações. É definida como a exposição de indivíduos a situações humilhantes e vexatórias e a perseguições, físicas e/ou psicológicas, frequentes e por longo período de tempo. No campo jurídico, há muitos casos de violência, desde a alienação parental até a violência física e psicológica contra a mulher, descrita na Lei Maria da Penha. De outra forma, o assédio moral ocorre em ambientes sociais permissíveis, em que esse tipo de situação e comportamento está caracterizado dentro dos padrões morais da cultura e nos valores sociais do contexto. Com o objetivo de reflexão, discussão e conscientização, o 7º ciclo de debatesdo curso de Psicologia da Unoesc Videira apresentou o tema Relacionamento Abusivo: a violência disfarçada de afeto, que contou com 133 participantes no auditório da Unoesc Videira. Na abertura, foi apresentado, junto ao protocolo, um vídeo sobre o tema “Amor Abusivo” para reflexão. Após, o tema foi apresentado e debatido por professores e profissionais das áreas da Psicologia, Psiquiatria e Promotoria de Justiça. O objetivo do Ciclo de Debates em Psicologia foi apresentar uma temática para a comunidade acadêmica e sociedade civil, com o intuito de proporcionar a discussão, reflexão, esclarecimento e conscientização sobre o assunto. O evento parte de uma visão interdisciplinar com bases científicas entre a Psicologia e outras áreas da ciência, levantando questões específicas sobre a temática e reflexões, para melhor compreensão e discussão com cada explanação proferida pelos painelistas. O Ciclo de Debates em Psicologia possui como procedimento, uma mesa redonda, em dois momentos, composta por um acadêmico (previamente selecionado por meio de elaboração de artigo sobre a temática), pelos professores e pela coordenadora do curso de Psicologia; um médico psiquiatra; uma psicóloga, um promotor de justiça e um mediador psicólogo – professor do curso de Psicologia. No 7º. Ciclo participaram da mesa, junto à aluna Kaliane Gilioli Vieira, o médico psiquiatra Cláudio Mallmann no primeiro momento, e num segundo, a psicóloga Katiani Morais, da área da Psicologia Social e o Promotor de Justiça Joaquim Torquato Luiz, da Comarca de Videira. TodosRESUMO EXPANDIDOANUÁRIO PESQUISA E EXTENSÃO UNOESC VIDEIRA - 2019realizaram explanações teórica e prática sobre as referidas áreas de atuação referente ao tema em voga. No final do primeiro e do segundo momento, foi aberta a participação do público. O fechamento foi realizado pelo mediador do debate, Professor dr. Adriano Schölesser. A acadêmica de Psicologia, Kaliane Gilioli Vieira, abordou sobre Relações Abusivas no Contexto Familiar, apresentando acerca do conflito sistêmico em situações de submissão e traumas por agressão física e psicológica, sofridas pelas vítimas no contexto de um relacionamento abusivo. O médico psiquiatra Cláudio Mallmann discorreu sobre o relacionamento abusivo no ponto de vista da Psiquiatria, descrevendo e explicando alguns diagnósticos e padrões de comportamento que afetam os limites saudáveis de convivência interpessoal. A psicóloga Katiani Morais abordou sobre o relacionamento abusivo nos aspectos intrafamiliares e sociais, nomeadamente situações de violação dos direitos de crianças, que são retiradas do âmbito familiar em estado de vulnerabilidade e levadas ao abrigo de proteção, para encaminhamento do processo de adoção. O Promotor de Justiça, Joaquim Torquato Luiz, narrou sobre relacionamento abusivo articulando com questões vinculadas a lei e práticas do Ministério Público, informando sobre o site www.conciliaapp.com.br para casos de denúncia e apoio. Problematizou casos e ocorrências de litígio intrafamiliar que são acompanhados pela promotoria do município. Com base nos contextos expostos, faz-se necessário dialogar sobre a violência, os tipos de violência, sobre as causas e efeitos nos indivíduos, famílias, grupos e sociedade como um todo, além de discutir sobre aspectos que envolvam o esclarecimento, conscientização e prevenção em todas as fases do desenvolvimento humano, grupos e sociedade. O 7º Ciclo de Debates em Psicologia da Unoesc Campus Videira gerou quatro artigos científicos, publicados no Anuário de Pesquisa e Extensão Unoesc Videira 2019, a saber:- Relações abusivas no contexto familiar (VIEIRA, Kaliane Gilioli; SCHLÖSSER, Adriano; DEMARCO, Taisa Trombetta; D’AGOSTINI, Fabiana Piccoli); - Violência Física e Emocional: influências no comportamento da mulher e dos filhos (SILVA, Claudilene Rosa da; DEMARCO, Taisa Trombetta; SCHLÖSSER, Adriano; D’AGOSTINI, Fabiana Piccoli); - Relações Abusivas: a violência sexual nocontexto intrafamiliar (RECH, Natália Bettú; D'AGOSTINI, Fabiana Piccoli; DEMARCO, Taisa Trombetta); - Assédio Moral no contexto organizacional: questão de gênero (BAZZEI, Jéssica Aline; D’AGOSTINI, Fabiana Piccoli; DEMARCO, Taisa Trombetta).Palavras-chave: Relação abusiva. Violência. Ciclo de Debates
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