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Interrupção voluntária da gravidez e distúrbio pós-traumático de stress.
O estudo apresentado neste artigo pretendeu averiguar
da existência do Distúrbio Pós-Traumático de
Stress (DPTS) em mulheres que tivessem realizado
uma Interrupção Voluntária de Gravidez, tendo em
conta que certas condições contribuem para a existência
deste distúrbio.
De acordo com as hipóteses de investigação erigidas
a partir de uma extensa revisão de literatura, verificou-
se que de um modo geral, das 30 mulheres da amostra, 6, ou seja, 20%, possuiam o referido distúrbio.
Descobriu-se também que o ser adolescente é um
factor que contribui para a existência deste distúrbio,
bem como o número de semanas que tinha a gravidez
no momento da sua interrupção, que quanto maior, a
partir do 2.' trimestre, mais perigoso se revela. Demonstrou-
se ainda que as mulheres na referida situação,
ou seja, após a realização de um aborto, utilizam
como mecanismo de defesa comportamentos essencialmente
de evitamento, para evitar a intrusão de memórias
traumáticas do acontecimento.ABSTRACT: The study presented in this article intended to find
out if the Post-Traumatic Stress Disorder (PTSD)
existed in a sample of women who had experienced a
situation of abortion, knowing that certain conditions
contribute to the existence of such a disorder.
In compliance with the hypothesis that was raised
from an extensive literature review, we verified that
from a total of 30 womem, 6 of them, 20%, had the
PTSD. We also discovered that being an adolescent
was a factor that contributed to the existence of the
disorder. The number of weeks of the pregnancy by
the time it was terminated was also important,
becoming increasingly dangerous after the second
trimester. It was also demonstrated that the women in
the refered situation, having had an abortion, made
more use of an avoidance mecanism of defense, trying
to avoid the traumatic memories of the event.info:eu-repo/semantics/publishedVersio