4 research outputs found

    Avaliação nutricional seqüencial de lactentes gravemente doentes recebendo terapia nutricional parenteral por curto período

    Get PDF
    A avaliação nutricional seqüencial é muito importante para a adequação e monitoramento da terapia nutricional. Raros estudos caracterizaram a eficácia da terapia nutricional parenteral em lactentes gravemente doentes. Foram estudados 17 lactentes submetidos à terapia nutricional parenteral total por cinco dias. Posteriormente, de acordo com as condições clínicas, os pacientes recebiam terapia nutricional parenteral, enteral ou mista até o décimo dia de internação. As avaliações nutricionais eram realizadas no primeiro, quinto e décimo dias e constavam de: dados clínicos ( história alimentar e medidas antropométricas), dado hematológico (contagem de linfócitos), testes bioquímicos (albumina, transferrina, fibronectina, pré-albumina e proteína ligada ao retinol) e dosagens hormonais (cortisol, relação glicemia/insulina, glucagon). As medidas antropométricas não revelaram diferença significante entre a primeira e seguunda avaliações. Os níveis de albumina e transferrina não se modificaram significativamente, mas os valores médios de fibronectina (8.9 a 16mg/dL), pré-albumina (7.7 a 18mg/dL) e proteína ligada ao retinol (2.4 a 3.7mg/dL) aumentaram significativamente (p < 0.05) do primeiro ao décimo dia. O estudo hormonal não revelou diferenças para insulina, glucagon e cortisol nas três comparações. O valor médio da relação glicemia/insulina foi de 25.7 no primeiro dia e 15.5 no quinto dia, revelando supressão transitória deste hormônio. O cortisol mostrou valores acima do normal no início do estudo. Neste estudo concluiu-se que os parâmetros antropométricos não foram úteis no curto período de avaliação. As proteínas viscerais foram de boa sensibilidade e a relação glicemia/insulina aumentada, associada com uma tendência de elevação do cortisol, sugerem estado hipercatabólico. Os lactentes gravemente doentes podem se beneficiar de uma terapia nutricional precoce.Few studies have tried to characterize the efficacy of parenteral support of critically ill infants during short period of intensive care. We studied seventeen infants during five days of total parenteral hyperalimentation. Subsequently, according to the clinical conditions, the patients received nutritional support by parenteral, enteral route or both up to the 10th day. Evaluations were performed on the 1st, 5th, and 10th days. These included: clinical data (food intake and anthropometric measurements), haematological data (lymphocyte count), biochemical tests (albumin, transferrin, fibronectin, prealbumin, retinol-binding protein) and hormone assays (cortisol, insulin, glucagon). Anthropometric measurements revealed no significant difference between the first and second evaluations. Serum albumin and transferrin did not change significantly, but mean values of fibronectin (8.9 to 16 mg/dL), prealbumin (7.7 to 18 mg/dL), and retinol-binding protein (2.4 to 3.7 mg/dL) increased significantly (p < 0.05) from the 1st to the 10th day. The hormonal study showed no difference for insulin, glucagon, and cortisol when the three evaluations were compared. The mean value of the glucose/insulin ratio was of 25.7 in the 1st day and 15.5 in the 5th day, revealing a transitory supression of this hormone. Cortisol showed values above normal in the beginning of the study. We conclude that the anthropometric parameters were not useful due to the short time of the study; serum proteins, fibronectin, prealbumin, and retinol-binding protein were very sensitive indicators of nutritional status, and an elevated glucose/insulin ratio, associated with a slight tendency for increased cortisol levels suggest hypercatabolic state. The critically ill patient can benefit from an early metabolic support

    Mother's and newborn's plasmatic concentration of micronutrients at the moment of childbirth

    Get PDF
    Trata-se de estudo transversal com uma amostra sequencial de conveniência de 73 gestantes, não fumantes, sem intercorrências durante a gravidez e seus recém-nascidos normais, objetivando comparar concentrações plasmáticas de retinol, β caroteno, licopeno, α tocoferol e cobre entre mães e recém-nascidos. Colheu-se sangue da parturiente e do cordão umbilical (após dequitação) para dosagem dos micronutrientes. Retinol, β caroteno, licopeno e α tocoferol foram dosados por HPLC e o cobre por espectrofotometria de absorção atômica. Para análise foram separados 2 grupos:- grupo 1, 38 gestantes com suplementação vitaminico-mineral pelo menos no último trimestre da gravidez e grupo 2, 35 gestantes que não haviam recebido suplementação. As comparações estatísticas foram pelo teste t de Student ou pelo teste de Wilcoxon, com um α crítico de 0,05. Os dois grupos de mães eram símiles quanto a idade, paridade, IMC e a baixa ingestão de calorias e de micronutrientes. Os grupos de recém-nascidos não evidenciaram diferença quanto a sexo, peso, comprimento e perímetro cefálico. As concentrações plasmáticas maternas do grupo 1 foram maiores para o retinol(p = 0,0034) e a tocoferol(p = 0,0279). β caroteno, licopeno e cobre não evidenciaram diferenças entre os dois grupos de mães. Nos dois grupos de recém-nascidos as concentrações de retinol, tocoferol e cobre foram semelhantes e praticamente não houve concentrações detectáveis de licopeno e α caroteno. Em ambos os grupos retinol, a tocoferol e cobre apresentaram maiores concentrações nas mães do que nos recém-nascidos, p = 0,0003, p = 0,0001, p = 0,0001, respectivamente. Conclui-se que as concentrações nos recém-nascidos foram sempre menores do que as maternas, independentemente da ingestão e da suplementação durante a gravidez.Cross sectional study of a sequential convenience sample of 73 non smokers' pregnant women with uncomplicated pregnancies and their normal newborns. The aim of the study was to compare plasmatic concentrations of retinol, &#946;-carotene, licopen and &#945;-tocopherol between mothers and their infants. Blood was obtained from parturient and umbilical cord for micronutrient analysis. HPLC was used for retinol, &#945;-carotene, licopen and &#945;-tocopherol analysis. Atomic absorption spectrophotometry was used for copper measurements. The sample was divided into 2 groups: group 1, with 38 women that had received vitamin and mineral supplementation during the last gestational trimester and group 2, with 35 women who have had no supplementation. Statistic comparison used Student t test or Wilcoxon test (alpha = 0.05). The groups of mothers were similar regarding age, parity, BMI and ingestion (low) of calories and micronutrients. The newborn groups had no differences according to sex, head circumference, weight and length. Plasmatic concentrations in group 1 of mothers were greater for retinol (p = 0.0034) and &#945;-tocopherol (p = 0.0279). &#946;-carotene, licopen and cupper showed no differences between the groups at mothers. In both newborn groups concentration of retinol, &#945;-tocopherol and copper were quite similar and there was no clearly detectable licopen and ² carotene. In both, retinol, &#945;-tocopherol and cupper showed larger concentration in mothers than in newborns (respectively p = 0.0003 and p = 0.0001). The conclusion is that newborn concentrations were systematically smaller than their mothers', independently of ingestion or supple-mentation during pregnancy
    corecore