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Fratura de Fabela: relato de caso/ Fabella Fracture: A case report
A fabela é um osso sesamoide localizado na cabeça lateral do músculo gastrocnêmio. Relatamos o caso de um homem de 49 anos que sofreu trauma durante uma partida de futebol. O levantamento bibliográfico demonstrou que a Fabela se relaciona com a estabilização da articulação do joelho podendo causar dor no joelho ou prejuÃzo funcional. Essa fratura é extremamente rara ate por ser sub diagnosticada clinica radiograficamente. Neste caso a fratura de fabela foi confirmada por raios-X simples e qualificada por tomografia axial computadorizada em 3D sendo o tratamento conservador efetivo para a recuperação funcional do paciente
Risco de luxação patelar em joelhos com instabilidade patelar potencial-análise de báscula e desvios em repouso, contração e flexão / Risk of patellar luxation in knees with potential patellar instability - analysis of bascula and deviations at rest, contract and flexion
Objetivo: Identificar medidas tomográficas que permitam confirmar o diagnóstico, mensurar desvios para aplicação terapêutica e formular gráficos de probabilidade de luxação patelar em Instabilidades Patelares Potenciais no concernente a báscula e desvios patelares em repouso, contração e flexão de joelho. Métodos: 1.705 membros inferiores foram analisados pelas medidas tomográficas baseados no Protocolo da Escola Lyonesa. Estudo de 921 indivÃduos sendo 363 (39,4%) do gênero masculino e 558 (60,6%) do gênero feminino com média de idade de 33,7 ± 11,2 anos distribuÃdos em 4 grupos: Normal – N (n = 87) joelhos de indivÃduos assintomáticos para os quais foram tomadas as medidas tomográficas protocolares. Grupo SÃndrome Patelar Dolorosa–SPD (n=596) pacientes com clÃnica de dor ou falseamento e ausência de critérios maiores positivos nas medidas tomográficas. Grupo Instabilidade Patelar Potencial–IPP (n=1.070). A estimativa da diferença entre médias realizada pelo teste t de Student, a diferença entre medianas, para variáveis de distribuição assimétrica realizada pelo teste de Mann-Whitney e a comparação das medidas entre osgrupos realizado pela Análise da Variância (ANOVA) e Análise da Variância de Kruskal-Wallis.Curvas ROC foram construÃdas para estimar os pontos de corte e respectivos Ãndices de sensibilidade e especificidade em cada grupo.A probabilidade de luxação foi estimada por meio de regressão logÃstica univariada. Foi mensurada em 3D sagital da altura patelar em repouso, contração e flexão em todos os grupos. Resultados: Observou-se prevalência do desalinhamento patelar em mulheres (58,7% no grupo IPP e 64,7% no Grupo IPO), A média de idade dos pacientes da amostra foi de 33,6 + 11,2 anos (16 a 72 anos) no grupo IPP e de 27,9 + 13,0 anos (16 a 75 anos) no grupo IPO Na análise das medidas mais significativas, no grupo IPP observou-se que a BPM apresentou os maiores Ãndices de sensibilidade e especificidade. Portanto, para o diagnóstico é a melhor (p < 0, 001). Para avaliar a probabilidade de luxação patelar na análise de regressão logÃstica, de igual forma, considerando como variável dependente a IPO (comparada a IPP) e as medidas tomográficas como variáveis independentes observou-se que as medidas selecionadas como mais significativas foram as médias de báscula e desvio (BPM: OR = 1,07 IC 95% = 1,03 – 1, 11; DPM: OR = 1,12, IC 95% = 1,05 – 1,18; p < 0,001). Conclusões: Entre os dados de báscula e desvios o mais sensÃvel e especÃfico para dar o diagnóstico de instabilidade patelar potencial foi a Báscula Patelar Média. Os dados mais sensÃveis e especÃficos para avaliar probabilidade de luxação patelar são a média das básculas (BPM) e a média dos desvios (DPM). É possÃvel elaborar tabelas de probabilidade de luxação em pacientes portadores de Instabilidade Patelar Potencial nas medidas da báscula e desvio da patela para o risco de luxação. Nossos resultados permitem qualificar, quantificar bem como dar prognóstico numérico porcentual da possÃvel luxação patelar em pacientes com desalinhamento patelar
Risco de luxação patelar em joelhos com instabilidade patelar potencial - analise do ângulo do sulco troclear / Risk of patellar luxation in knees with potential patellar instability – troclearsulcusangle analysis
Objetivo: Avaliar a importância etiológica do sulco troclear nas Instabilidades Patelares e qual sua significância na Luxação da patela. Método: 1.705 medidas tomográficas pelo Protocolo da Escola Lyonesade 921 indivÃduos foram coletadas. 363 (39,4%) do gênero masculino e 558 (60,6%) do gênero feminino com média de idade de 33,7 ± 11,2 anos. DistribuÃdos em 4 grupos: Normal – N (n = 87) joelhos de indivÃduos assintomáticos para os quais foram tomadas as medidas tomográficas protocolares. Grupo SÃndrome Patelar Dolorosa–SPD (n=596) pacientes com clÃnica de dor ou falseamento e ausência de critérios maiores positivos nas medidas tomográficas.Grupo Instabilidade Patelar Potencial–IPP (n=1.070). Foram considerados os pacientes com pelo menos um dos critérios maiores positivos (AST = Ângulo do sulco troclear, TA-GT = Distância da tuberosidade anterior à garganta da tróclea, ISC = Altura patelar e BP = Báscula patelar) nas medidas tomográficas. Os pacientes com luxação da patela formaram o Grupo Instabilidade Patelar Objetiva – IPO (n = 39). A estimativa da diferença entre médias realizada pelo teste t de Student, a diferença entre medianas, para variáveis de distribuição assimétrica realizada pelo teste de Mann-Whitney e a comparação das medidas entre o grupos realizada pela Análise da Variância (ANOVA) e Análise da Variância de Kruskal-Wallis.Curvas ROC foram construÃdas para estimar os pontos de corte e respectivos Ãndices de sensibilidade e especificidade em cada grupo.A probabilidade de luxação foi estimada por meio de regressão logÃstica univariada. Resultados:Observou-se prevalência do desalinhamento patelar em mulheres (58,7% no grupo IPP e 64,7% no Grupo IPO) com média de idade de 33,6 + 11,2 anos (16 a 72 anos) no grupo IPP e de 27,9 + 13,0 anos (16 a 75 anos) no grupo IPO observou-se diferença dos grupos normal e SPD para os grupos IPP e IPO, mas não entre IPP e IPO traduzindo que tal ângulo leva a instabilidade, mas por si só não foi preditivo de luxação patelar. No presente estudo, os resultados indicam ser um dado anatômico importante na gênese da Instabilidade Femoropatelar visto representar a conseqüência femoral da patologia. Quanto a probabilidade de luxação patelar as medidas do ângulo do sulco troclear não foram significantes. Conclusão: O Ângulo do Sulco Troclear está entre os mais sensÃveis e especÃficos para confirmar o diagnóstico de instabilidade patelar, masnão forneceu prognóstico para a luxação patelar.
Risco de luxação patelar em joelhos com instabilidade patelar potencial analisando altura patelar tomográfica / Risk Of Patellar Luxation In Knees With Potential Patellar Instability Analyzing Tomographic Patellar Height
Identificar medidas tomográficas de Altura Patelar Tomográfica em Repouso, Contração e Flexão que permitam confirmar o diagnóstico e formular gráficos de probabilidade de luxação patelar em Instabilidades Patelares Potenciais.Métodos:1.705 membros inferiores foram analisados pelas medidas tomográficas baseados no Protocolo da Escola LyonesaEstudo de 921 indivÃduos sendo363 (39,4%) do gênero masculino e 558 (60,6%) do gênero feminino com média de idade de 33,7 ± 11,2 anos distribuÃdos em 4 grupos: Normal – N (n = 87) joelhos de indivÃduos assintomáticos para os quais foram tomadas as medidas tomográficas protocolares. Grupo SÃndrome Patelar Dolorosa–SPD (n=596) pacientes com clÃnica de dor ou falseamento e ausência de critérios maiores positivos nas medidas tomográficas. Grupo Instabilidade Patelar Potencial–IPP (n=1.070). A estimativa da diferença entre médias realizada pelo teste t de Student, a diferença entre medianas, para variáveis de distribuição assimétrica realizada pelo teste de Mann-Whitney e a comparação das medidas entre o grupos realizado pela Análise da Variância (ANOVA) e Análise da Variância de Kruskal-Wallis.Curvas ROC foram construÃdas para estimar os pontos de corte e respectivos Ãndices de sensibilidade e especificidade em cada grupo. A probabilidade de luxação foi estimada por meio de regressão logÃstica univariada. Foi mensurada em 3D sagital da altura patelar em repouso, contração e flexão em todos os grupos. Resultados: Observou-se prevalência do desalinhamento patelar em mulheres (58,7% no grupo IPP e 64,7% no Grupo IPO), A média de idade dos pacientes da amostra foi de 33,6 + 11,2 anos (16 a 72 anos) no grupo IPP e de 27,9 + 13,0 anos (16 a 75 anos) no grupo IPO Quando se correlacionou o grupo normal com os grupos IPP E IPO as três medidas de altura patelar apresentaram Ãndices semelhantes de sensibilidade e especificidade; mas ao se correlacionar os grupos IPP e IPO as três apresentaram baixos Ãndices de sensibilidade e especificidade para o diagnóstico diferencial. Ou seja, bom para dar o diagnóstico, mas não para o prognóstico. A probabilidade de luxação no grupo IPP foi calculada em cada medida: ISR (repouso), ISC (contração) e ISF (flexão) Conclusões: O cálculo da altura patelar tomográfico demonstrou-se eficiente e comprovou que Patela Alta é causa de instabilidade patelar e predispõem a luxação da mesma. Os gráficos de probabilidade desenvolvidos podem ser utilizados como preditivos em pacientes que apesar de instáveis ainda não luxaram suas patelas