4 research outputs found

    Amikacin for the treatment of carbapenem-resistant Klebsiella pneumoniae infections : clinical efficacy and toxicity

    Get PDF
    Infections by carbapenem-resistant Klebsiella pneumoniae (CRKp) are an increasing global threat with limited therapeutic options. Our objective was to evaluate clinical and microbiological outcomes of patients treated with amikacin for CRKp infections. We did a retrospective cohort of patients>18 years old, with CRKp infections treated with amikacin in two tertiary care hospitals in Porto Alegre, Brazil. The impact of clinical factors, antibiotic treatment, and amikacin minimum inhibitory concentration (MIC) on patients’ 30-day mortality was assessed. Microbiological clearance and nephrotoxicity (assessed by RIFLE score) were evaluated as secondary outcomes. A Cox regression analysis was done for mortality. We included 84 patients for analysis. Twenty-nine (34.5%) patients died in 30 days. Amikacin MIC values ranged from 0.125 to 8 μg/mL and did not infuence on mortality, regardless of the prescribed dose of this antibiotic (P=0.24). Bacterial clearance occurred in 17 (58.6%) of 29 patients who collected subsequent cultures. Two (16.6%) of the 12 persistently positive cultures changed the amikacin susceptibility profle from susceptible to intermediate. Twenty-nine (37.2%) patients developed acute kidney injury (AKI): risk 13, injury 11, and failure 5. Risk factors for AKI were higher baseline eGFR (P<0.01) and combination therapy with colistin (P=0.02). Comparing patients who received combination with colistin vs polymyxin B, AKI occurred in 60.0% vs 20.6%, respectively, P<0.01. Fifteen of the 16 (16.6%) patients who developed renal injury or failure were receiving colistin. In conclusion, amikacin was an efective treatment for CRKp infections. Within susceptible range, amikacin MIC values did not infuence on clinical outcomes. Combination therapy of amikacin and colistin was highly nephrotoxic and should be used with caution

    AVALIAÇÃO DO PERFIL DE RESISTÊNCIA DE ENTEROBACTÉRIAS PRODUTORAS DE AMPC NO HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE

    No full text
    Introdução: A resistência bacteriana tem aumentado mundialmente pelo maior uso de antibióticos, terapias imunossupressoras e internações prolongadas, cenários frequentes após 2020, com a emergência da pandemia por Covid-19. Os gram-negativos, em especial as enterobactérias, apresentam taxas elevadas de resistência antimicrobiana principalmente pela produção de enzimas beta-lactamases. O objetivo geral é descrever o perfil epidemiológico das enterobactérias cujo a expressão de ampC é clinicamente mais relevante: Enterobacter cloacae, Klebsiella aerogenes e Citrobacter freundii. Métodos: Estudo epidemiológico transversal, analisadas amostras clínicas (sangue,urina,secreção,outros) de pacientes internados no HCPA, que isolaram enterobactérias produtoras de ampC e betalactamases, no período de 01/01/2016 a 31/12/2022. Desfecho primário: taxa de resistência a carbapenêmicos em bactérias intrinsecamente produtoras de ampC. Desfecho secundário: taxas de resistência a polimixina, meropenem e cefalosporinas de 4ª geração. Resultados: 852 isolados bacterianos foram identificados entre os anos de 2016 a 2022. A bactéria mais frequentemente isolada foi Klebsiella aerogenes (506 amostras - 59,4%); seguida da Citrobacter freundii (296 - 34,7%) e Enterobacter cloacae (50- 5,9%). O material de isolamento mais comum foram as uroculturas (49,5%); seguido de material do trato respiratório (21,2%); hemoculturas (8,3%). Klebsiella aerogenes foi a bactéria mais isolada em material do trato respiratório (80,7%) e uroculturas (64,2%). O ano de 2020 e 2021 foram os que mais se isolaram as enterobactérias com ampC cromossomal, 46,1% do total de amostras em 6 anos. Do total da amostra (852), 153 resistentes à cefalosporinas de 4ª geração, 38 resistentes a meropenem e 5 bactérias isoladas foram resistentes à polimixina. Todas as bactérias resistentes à polimixina foram identificadas como Klebsiella aerogenes, e foram isoladas no ano de 2020 (1 isolado) e 2022 (4 isolados). Em 2020 foi o ano com maior número de isolados resistentes a cefalosporinas de 4ª geração em relação ao ano de isolamento. Enterobacter cloacae foi a bactéria com maior resistência a cefalosporinas de 4ª geração (32,7%), seguida por Citrobacter freundii (26%) e Klebsiella aerogenes (11,9%). A resistência ao meropenem foi maior no ano de 2022. Conclusão: houve um aumento estatisticamente significativo dos casos de bactérias produtoras de ampC resistente a cefalosporinas de 4ª geração, a meropenem e as polimixinas
    corecore