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    A relevância do pensamento político de Emma Goldman para a Ciência Política: uma análise por meio do contextualismo social

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    O cânone considerado clássico da Ciência Política é composto majoritariamente por um grupo homogêneo de homens, europeus, brancos e heterossexuais. Ao analisar o pensamento político de Emma Goldman, objetivou-se mostrar que ela também produziu um pensamento político consistente acerca de temas caros à Ciência Política e, por isso, mereceria figurar ao lado dos “clássicos” da política. Metodologicamente, a pesquisa foi feita por meio da aplicação do método do “contextualismo social”, permitindo mostrar que, mesmo sendo anarquista, feminista e partidária, isso não invalida o fato de ser uma “pensadora” da política. E, ainda, que seu pensamento foi constituído por elementos de argumentação racional além dos apelos emocionais e instintivos; suas ideias estão organicamente ligadas ao contexto social em que viveu e escreveu, estando engajada no conflito político de seu tempo, o que não invalida sua importância para a compreensão da “política”, ao contrário, contribui para compreendê-lo. A relevância de seu pensamento político dá-se pelo fato de que os temas abordados por ela (amor livre, casamento, homossexualidade e emancipação da mulher) são políticos, visto que originários de conflitos sociais e políticos, e pelo fato de que, na sociedade burguesa, tais temáticas estão intrinsicamente ligadas às instituições que prescrevem e normatizam seu modo de vida

    DEMOCRACIA: CIDADANIA E SEUS LIMITES

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    A Democracia é certamente um dos temas mais caros às Ciências Sociais. Embora tenha como fundamentos a igualdade e a liberdade ela apresenta limites, seja no país onde foi criada, seja no Brasil, cuja experiência democrática é muito recente. Entender as limitações da democracia é fundamental para sua consolidação ampla e efetiva, garantindo aos cidadãos, através de seus direitos (civis, políticos e sociais) a igualdade e a liberdade, independente de diferenças de gênero, classe social, etnia ou religião. Partindo do conceito de cidadania proposto por T. H. Marshall, o que se pretende é fazer um resgate do conceito de cidadania e relacioná-lo à democracia e as suas limitações, pois mesmo que a democracia tenha um aspecto de universalidade esta não atinge igualmente a todos, permitindo a ocorrência de desigualdades. A democracia moderna aliou-se de maneira consistente ao sistema capitalista e é tida como o único sistema de governo compatível com o capitalismo. Feministas, marxistas e multiculturalistas promoveram críticas ao ideal de cidadania proposto por Marshall e alertam para as consequências desse alinhamento produzido entre democracia e capitalismo, que gerou esta forma de sociedade: “democrática”, capitalista e liberal, caracterizada pela desigualdade de classes, baseada numa democracia abstrata e formal. 

    John Rawls e Charles Taylor: Liberalismo igualitário e comunitarismo/multiculturalismo. Um diálogo possível?

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    O liberalismo igualitário de John Rawls é um dos temas centrais das discussões produzidas no interior da teoria política contemporânea. Sua teoria de justiça - apresentada em sua obra Uma teoria de justiça, publicada em 1971 - foi elaborada tendo como premissa o fato de que as sociedades contemporâneas são complexas e plurais. Diante de sociedades como essas, qual seria a teoria de justiça mais adequada? Sabendo que seus indivíduos são livres, iguais e racionais, ele afirma que a as regras de associação nas referidas sociedades deveriam ser pautadas na ideia de justiça como equidade. Sua teoria suscitou um grande conjunto de debates, das mais diferentes matrizes teóricas, inclusive internamente no liberalismo. Neste trabalho será apresentada apenas uma delas, a do teórico Charles Taylor, elaborada a partir de uma vertente do comunitarismo, o multiculturalismo. As contribuições desse autor vêm no sentido de fazer uma crítica à teoria normativa rawlsiana, que é acusada de não dar conta da diversidade das sociedades, pois ainda está presa ao sujeito construído pelo iluminismo, que é adjetivado como abstrato. Taylor, por sua vez, se insere no debate, retomando o conceito de reconhecimento, debate o qual está muito associado às discussões acerca da identidade de sujeitos e grupos sociais e da valorização de suas particularidades enquanto tal.

    Notícias no Pibid: trabalhando o discurso midiático no ensino médio

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    Anais do II Seminário Seminário Estadual PIBID do Paraná: tecendo saberes / organizado por Dulcyene Maria Ribeiro e Catarina Costa Fernandes — Foz do Iguaçu: Unioeste; Unila, 2014O trabalho aqui apresentado tem como objetivo relatar as nossas experiências através do projeto Resenha de Notícias desenvolvido pelo PIBID de Ciências Sociais da Universidade Estadual do Oeste do Paraná em Toledo. Explicamos os princípios norteadores do projeto, sua execução até o momento e suas perspectivas futuras, enfatizando a aceitação do projeto pelos alunos e o desenvolvimento da relação entre os alunos do ensino médio e os bolsistas de graduação. Além disso, discutimos o impacto desse projeto e do PIBID em geral em nossa formação acadêmic
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