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    Estudo farmacobotânico de partes aéreas vegetativas de aroeira-vermelha (Schinus terebinthifolius Raddi, Anacardiaceae)

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    Schinus terebinthifolius Raddi (Anacardiaceae), conhecida como aroeira-vermelha é uma espécie nativa do Brasil, perenifólia e pioneira, sendo muito utilizada para combater diversas doenças, pois apresenta, entre outras, propriedades anti-inflamatórias e cicatrizantes. O objetivo desta pesquisa foi realizar um estudo morfoanatômico do caule e da folha de S. terebinthifolius, descrevendo a organização dos tecidos e suas possíveis variações. As análises macro e microscópicas foram realizadas com material selecionado de partes vegetativas de um espécime localizado na cidade de Campina Grande - PB. A aroeira-vermelha é um vegetal arbóreo e dióico, que apresenta caule cilíndrico e simpodial, com casca rugosa e estriada. A folha é perene, alterna, coriácea e composta. As análises microscópicas evidenciaram epiderme caulinar e foliar uniestratificadas, exceto na face adaxial da folha, que é bisseriada. No caule e no pecíolo são visualizados muitos tricomas tectores unicelulares, curtos, cônicos e agudos no ápice. Encontram-se canais secretores arredondados e bem desenvolvidos na região do floema em todos os órgãos estudados, bem como cutícula revestindo as células epidérmicas e grande quantidade de drusas de oxalato de cálcio. Os feixes vasculares são circundados por células esclerenquimáticas e apresentam o floema seguido por xilema helicoidal bem desenvolvido. No caule, pecíolo e nervura central da folha, o xilema é interno e o floema, externo. A aroeira-vermelha apresenta alguns aspectos estruturais característicos de plantas xerófilas, como camada múltipla da epiderme da face adaxial foliar, que protegem o mesofilo de excessiva dessecação; presença de cutícula espessa e grande quantidade de pêlos e de estômatos; além de sistema vascular bem desenvolvido, com abundância de esclerênquima, dando sustentação ao feixe

    Aspectos anatômicos de plântulas Foeniculum vulgare Mill. Anatomical aspects of the Foeniculum vulgare Mill. seedling

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    A erva-doce, Foeniculum vulgare Mill. (Apiaceae), é uma erva entouceirada, aromática que apresenta propriedades condimentares e medicinais; tem origem Européia e é amplamente cultivada em todo o Brasil. Devido à deficiência de informações relativas à organização estrutural de plântulas de espécies medicinais, o presente estudo teve como objetivo fornecer informações sobre a anatomia e o desenvolvimento de plântulas de F. vulgare. As sementes de erva-doce foram semeadas em areia e mantidas em casa de vegetação por 25 dias, sendo realizadas regas diárias. Foram selecionadas plântulas normais e de padrão uniforme, que tiveram raiz, zona de transição, caule, cotilédones e primeiras folhas seccionados à mão livre. Este material foi corado e montado em lâminas com glicerina para observação em microscópio. Em todos os órgãos da plântula de erva-doce a epiderme é unisseriada, cuticularizada e com estômatos; sendo que as duas últimas estruturas não são encontradas na raiz, porém esta apresenta pêlos unicelulares e cônicos. Os cotilédones e as folhas apresentam funções fotossintéticas e nutricionais, indicadas pela presença de grande quantidade de estômatos, cloroplastos e amido. A caracterização anatômica de plântulas de F. vulgare auxilia na identificação da espécie e no conhecimento da organização celular, fornecendo informações que auxiliam em estudos fisiológicos, taxonômicos e ecológicos.Fennel, Foeniculum vulgare Mill. (Apiaceae), is a forming clumps herb and presents aromatic, medicinal and condimental properties. It has European origin and is widely cultivated and used in Brazil. Due to lack of information concerning the structural organization of seedlings of medicinal species, this study aimed to provide information about the anatomy and development of F. vulgare seedlings. The seeds fennel was sowed in sand and maintained in greenhouse for 25 days, with daily waterings. Were selected normal seedlings and with patterns uniforms, for freehand seccion of root, transition zone, stem, cotyledons and first leaves. This material was stained and mounted on slides with glycerol for observation under microscope. In all the parts of seedling fennel the epidermis is uniseriate, with a cuticle and stomata, and the two latter structures are not found in the root, but has tapered hairs unicellular. The cotyledons and the leaves have photosynthetic and nutrition functions, as indicated by the presence of large numbers of stomata, chloroplast and starch. The anatomical characterization of the F. vulgare seedling aids in specie identification and knowledge of cellular organization, providing information that assists in physiological, taxonomic and ecological studies

    Armazenamento de sementes de Myracrodruon urundeuva Fr. All. em diferentes embalagens e ambientes

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    Myracrodruon urundeuva Fr. All. é uma espécie pertencente à família Anacardiaceae, cuja planta pode ser utilizada como medicinal, na indústria de curtimento de couro, na arborização de ruas e praças, produzindo madeira de grande resistência mecânica. Diante disso, o objetivo deste trabalho foi determinar as melhores condições e períodos de armazenamento para conservação da viabilidade e vigor das sementes de M. urundeuva. As embalagens utilizadas para acondicionamento das sementes foram sacos de papel Kraft, algodão e de polietileno transparente, bem como folhas de papel alumínio. Em seguida as sementes foram armazenadas em ambiente natural de laboratório (25 ± 2ºC), freezer (-20 ± 2ºC), câmara fria (8 ± 2ºC) e geladeira (6 ± 2ºC). Em intervalos pré-determinados (0, 30, 60, 90, 120, 150, 180, 210 e 240 dias) avaliou-se o teor de água das sementes, porcentagem de emergência, índice de velocidade de emergência, comprimento e massa seca de plântulas. No ambiente de laboratório não houve conservação do vigor das sementes de M. urundeuva. A melhor condição para conservação de sementes de M. urundeuva foi obtida com o acondicionamento em sacos de papel Kraft, pano de algodão, plástico ou papel alumínio e manutenção em geladeira ou freezer, podendo também ser conservadas embaladas em papel ou alumínio, quando estocadas em câmara fria, por 240 dias. Alteração no vigor de sementes dessa espécie é primeiramente identificada pela redução da velocidade de emergência

    Efeito de sistemas de consórcio e inseticida na formação dos estômatos em plântulas de erva-doce (Foeniculum vulgare Mill.)

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    Foeniculum vulgare Mill., pertencente à família Apiacea, é conhecida como erva-doce e apresenta grande importância medicinal e comercial, tanto no Brasil como em vários outros países. Objetivou-se com esta pesquisa, estudar o desenvolvimento dos estômatos em plântulas de F. vulgare oriundas de sementes produzidas em sistemas de consórcio erva-doce X algodão e com aplicação do inseticida monocrotofós. A erva-doce foi cultivada em consórcio com algodão colorido cultivar BRS Safira, sendo utilizados os seguintes tratamentos: 1A2E, uma fileira de algodão e duas de erva-doce; 2A1E, duas fileiras de algodão e uma de erva-doce; ES, erva-doce solteira; onde foram distribuídos com e sem aplicação de inseticida, totalizando seis tratamentos. As sementes colhidas foram semeadas em areia e mantidas em casa de vegetação por 25 dias. Partes das plântulas (zona de transição, caule, cotilédones e folhas) foram seccionadas à mão livre, coradas e montadas em lâminas com glicerina para observação em microscópio. Foram avaliadas as seguintes características: número de estômatos, diâmetro polar e equatorial dos estômatos e número de cloroplastos nas células-guarda. Os dados foram analisados em delineamento inteiramente casualizado e distribuídos em arranjo fatorial 3X2; sendo realizado teste de Tukey a 5% de probabilidade. Na zona de transição e no caule observou-se aumento do número e do diâmetro polar dos estômatos quando foram utilizados sistemas de consórcio. Nos cotilédones, a erva-doce solteira proporcionou maior número de estômatos, porém com menor diâmetro e com menor quantidade de cloroplastos. Já na folha, os consórcios influenciaram positivamente o número de estômatos e de cloroplastos. De forma geral, os sistemas de consórcio e o inseticida influenciaram positivamente o desenvolvimento dos estômatos das plântulas de erva-doce
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