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    Efeito de produtos da Stevia rebaudiana (Bert.)Bertoni sobre mitocôndrias de fígado de rato

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    Orientador: Glaci Terezinha ZancanDissertaçao (mestrado) -Universidade Federal do Paraná. Curso de Pós-Graduaçao em BioquímicaResumo: Um estudo do efeito do isosteviol (até 1 mM), do steviolbiosídeo (até 1 mM) e do steviosídeo.(até 5 mM) - bem como do extrato aquoso total da Stevia rebaudiana (Bert.) Bertoni (até 15 mg de folhas secas extraídas por ml) - foi realizado. Os estudos revelaram a existência de diversos efeitos, seja a nível da membrana mitocondrial, seja a nível enzimãtico. Os seguintes resultados foram obtidos: 1. 0 efeito- sobre a respiração acoplada difere do efeito sobre a respiração desacoplada por 2,4-dinitrofenol. A respiração desacoplada por 2,4-dinitrofenol tende a ser inibida; a respiração acoplada pode sofrer ativação em baixas concentrações e inibição em altas concentrações, podendo também não ser afetada de modo muito significativo. 2. A ativação da respiração pelo ADP é inibida; a atividade ATP-ásica de mitocôndrias intatas e rompidas por congelamento é inibida. 3. Há evidências a favor de um efeito desacoplador, principalmente por parte do isosteviol. Esta conclusão baseia-se nos resultados do efeito dos compostos sobre a respiração (ativação ou ausência de efeito em mitocôndrias acopladas), sobre a ativa ejeção de prótons (inibição) e sobre o swelling controlado (.inibição), 4. A NADH-oxidase e a succinato-oxidase são inibidas, enquanto que a citocromo c-oxidase não é afetada. A succinato-desidrogenase também é inibida. Os dados são consistentes com dois sítios de ação: um dêles entre a NADH-desidrogenase e a coenzima A e o outro entre a succinato-desidrogenase e a coenzima A. 5. Um estudo cinético do efeito sobre a NADH-oxidase revelou a existência de um único sítio de ação entre a NADH-desidrogenase e a citocromo c-oxidase. A inibição do isosteviol e do steviolbiosídeo e do tipo nãocompetitiva, com K¡ igual a 100 yM e 600 yM, respectivamente. 6. A L-glutamato desidrogenase é entre as enzimas solúveis testadas a mais fortemente inibida. 7. 0 isosteviol foi o composto mais ativo em praticamente todos os efeitos observados; o steviolbiosídeo vem logo a seguir, sendo o steviosídeo o menos at ivo. 8. 0 extrato aquoso total inibe fortemente a NADH-oxidase e a L-glutamato des idrogenase,, A atividade ATP-ásica'e á fosforilação oxidativa também são inibidas, porém, o efeito é menos pronunciado

    Efeitos metabólicos e transporte do ácido niflumico no fígado do rato

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    Orientador: Prof. Dr. Adelar BrachtTese (doutorado) - Universidade Federal do Parana, Setor de Ciências Biológicas, Pós-Graduação em BioquímicaInclui referências: p. 141-151Resumo: O ácido niflúmico é um anti-inflamatório não-esteróide, derivado do ácido antranílico. Neste trabalho foram investigados (a) a ligação do ácido niflúmico à albumina, utilizando a técnica da diálise de equilíbrio; (b) alguns efeitos metabólicos do ácido niflúmico no fígado de rato em perfusão isolada, principalmente aqueles ligados ao metabolismo energético; (c) o transporte e a distribuição do ácido niflúmico no fígado, com o auxílio da técnica da diluição de indicadores múltiplos. A análise das curvas ligação do ácido niflúmico à albumina bovina revelou um total de 36 sítios de ligação. O melhor modelo de Scatchard encontrado é um modelo com três classes de sítios: (1) classe de quatro sítios com constantes de dissociação iguais a 12,3 uM; (2) classe de dois sítios com constantes de dissociação iguais a 86,1 uM; e (3), classe de 30 sítios com constantes de dissociação iguais a 4,98 mM (sítios de baixa afinidade). Em concentrações fisiológicas de ácido niflúmico e albumina apenas os sítios de alta afinidade estarão ocupados. Os efeitos metabólicos do ácido niflúmico são consistentes com um desacoplamento da cadeia respiratória, conforme detectado anteriormente em mitocôndrias isoladas. O composto ativa processos citosólicos geradores de ATP (glicólise, frutólise e oxidação de glicerol) e inibe processos biossintéticos (neoglicogênese a partir de piruvato e glicerol e transformação de frutose em glicose). A par da inibição da neoglicogênese, o consumo de oxigênio é ativado. Esta ativação se dá quase que apenas na cadeia respiratória. A inibição da neoglicogênese contrasta com a liberação de glicose a partir de glicogênio endógeno (glicogenólise), a qual é ativada. Os efeitos metabólicos do ácido niflúmico correlacionam com a concentração da forma livre no perfusado. A neoglicogênese a partir de piruvato é inibida em 50% por ácido niflúmico portal livre igual a 18,82 uM. O transporte e a distribuição intracelular do ácido niflúmico revelaram uma passagem extremamente rápida através da membrana celular e um espaço de distribuição aparente muito maior do que o espaço aquoso. Na ausência de albumina e quando presente na veia porta numa concentração igual a 10 uM, a razão espaço aparente do ácido niflúmico/espaço aquoso (1+$) é igual a 43,5. Esse valor diminui com o aumento da concentração do ácido niflúmico e na presença de albumina. Mesmo com 90% de ligação à albumina no espaço extracelular, no entanto, o valor de 1+0 ainda é igual a 5,1. O grande espaço aparente do ácido niflúmico reflete uma alta concentração intracelular. Esta alta concentração intracelular não parece ser devida a algum sistema de transporte concentrativo e sim consequência de ligação a componentes intracelulares. Foi possível calcular curvas de ligação do ácido niflúmico aos componentes intracelulares, as quais revelaram duas classes de sítios de ligação com uma capacidade total de ligação igual a 7,97 umol . (ml espaço aquoso intracelular)-1. É possível que os demais ácidos fenâmicos (ácido mefenâmico, ácido flufenâmico, etc.) tenham comportamento semelhante ao do ácido niflúmico no tocante ao transporte e ao espaço de distribuição

    Creatine, energetic function, metabolism and supplementation effects on sports

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    The purpose of this work is to review the literature regarding creatine ingestion by athletes and physical activity enthusiasts, discussing its necessity and, if possible, predicting some consequences. In order to achieve this purpose it was necessary to study the relationship between the muscles energetic system and their regulation. It was also proved necessary to investigate the creatine cycle, its endogenous origin, its metabolizing and conversion into creatine-phosphate. A bibliography was used to collect information about the subject. The research lead to the following conclusions: diet supplementation with creatine leads to increased phosphocreatine levels in human muscles. However, new in vivo experiments are most desirable, because it is already known that creatine interferes with the regulation of some metabolic pathways
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