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    Artefactos em haste e em osso do Paleolítico Superior português

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    Está reunida aqui a informação que se encontrava dispersa por artigos publicados em revistas especializadas de Arqueologia e em actas de congressos referentes aos utensílios feitos sobre haste e sobre osso recuperados de escavações arqueológicas na sua maioria realizadas no final do século XIX e durante os século XX. Os 12 sítios arqueológicos referidos neste estudo1 são os únicos até ao momento em que os artefactos sobre matéria dura animal se encontraram preservados, mas como alguns provêm de escavações arqueológicas antigas talvez aí existissem mais artefactos mas em fragmentos que não foram recolhidos devido aos métodos de selecção e recolha de materiais durante as escavações. É a recolha de todos os fragmentos de matéria óssea que vai permitir fazer o estudo dos restos de fauna recolhida durante os trabalhos de escavação e permite também procurar aí restos de debitagem e artefactos ósseos fragmentados ou inteiros. É esta diferença que existe actualmente nas escavações arqueológicas de sítios pré-históricos onde todos os fragmentos são (ou deveriam ser) recolhidos, independentemente do seu tamanho ou estado. Foi feita a análise dos artefactos inteiros e fragmentados, alguns já foram publicados, outros ainda estavam inéditos, procurando caracterizar os traços de manufactura deixados pelos utensílios líticos, uns retocados e outros não retocados, sobre a superfície óssea

    A indústria óssea do Paleolítico Superior do sul da Península Ibérica: a gestão do risco e da incerteza

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    Tese de Doutoramento, Arqueologia, Faculdade de Ciências Humanas e Sociais, Universidade do Algarve, 2015Neste trabalho, apresentam-se os resultados da análise das colecções de utensílios em matéria dura animal, de quatro sítios arqueológicos localizados na região sul da Península Ibérica. A análise tecnológica e traceológica permitiu identificar várias técnicas de fracturação, extracção e modificação do osso de mamífero e da haste, usados como matérias-primas. Ficaram, desta forma, documentadas técnicas como a dupla ranhura longitudinal e a partição logo desde o Gravetense, prolongando-se a sua utilização por todo o Paleolítico superior. Vários foram os utensílios produzidos, mas o mais usado foi o osso com impressões, um elemento importante para algumas actividades do quotidiano destas comunidades, já que se relaciona com o trabalho das matérias ósseas e líticas. A análise destas colecções, à luz de conceitos teóricos como o risco e a incerteza, permitiu concluir que a indústria óssea existente nos sítios estudados parece ser a adequada ao quotidiano dos grupos de caçadores-recolectores que habitaram o sul da Península Ibérica durante o Paleolítico superior. A sua quantidade e variedade foi influenciada por factores culturais, ecológicos e pela gestão que os caçadores-recolectores faziam dos recursos que tinham disponíveis na região

    Utensilagem óssea do paleolítico superior português

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    Dissertação mest., Arqueologia - Teoria e Métodos, Universidade do Algarve, 2007This is a study of bone and antler tools from 12 Upper Paleolithic sites in Portugal, located in Estremadura, in Alto Alentejo and in Western Algarve. It gives an insight on the traces of manufacture left by lithic tools on their surface
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