10 research outputs found

    Complicações vasculares pós covid-19 / Vascular complications after covid-19

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    A pandemia causada pela Covid-19 trouxe ao planeta os mais inúmeros impactos, em especial na área da saúde. De forma mais específica, as complicações e impactos vasculares que são consequências da doença se revelam a cada dia, e justifica-se a escolha do tema pela necessidade de maiores estudos sobre as complicações vasculares causadas pelo vírus. O estudo possui por objetivo geral estudar as complicações vasculares pós doença retratadas na literatura. A metodologia adotada no estudo foi a bibliográfica, através de um estudo exploratório e descritivo sobre o tema e assuntos relacionados. Foram abordados os principais pontos acerca do tema em si das complicações vasculares pós Covid-19, bem como de assuntos ao tema relacionados, como a pandemia trazida pela Covid-19. Para melhor discussão, os resultados foram agrupados em categorias e discutido os achados com a literatura pertinente. Conclui-se que as complicações vasculares pós Covid-19 se revelam em números cada vez mais crescentes, indicando que medidas devam sem tomadas no sentido de prevenir tais complicações

    Estudo da aterosclerose induzida por diferentes tipos de dieta hiperlipídica em coelhos albinos (Oryctolagus cuniculus)

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    Introdução: Vários autores descrevem diferentes modelos de aterosclerose experimental, muitos deles, sem descrições claras dos métodos e na maioria das vezes utilizando colesterol puro misturado a ração, o que torna o experimento mais caro e complexo. Objetivo: objetivando a padronização de um modelo de dieta experimental simples, facilmente reprodutível e de baixo custo, testamos três diferentes modelos de dieta experimental para verificar qual destas é mais eficaz. Material e método: Foram utilizados 42 coelhos de raça Nova Zelândia adultos machos, criados em gaiolas individuais apropriadas. Os coelhos foram randomizados, pesados e divididos em 6 grupos com 7 animais, sendo um controle e os demais fazendo uso de dietas hipercolesterolêmicas diferentes. A coleta do sangue foi realizada após jejum de 12 horas, em todos os coelhos, para verificação de suas taxas de colesterol total, HDL-c e LDL-c e triglicerídeos. Após os dias de experimento os animais foram eutanasiados e fragmentos vasculares foram removidos para análise histológica. Resultado: O grupo G1 manteve, próximos, as taxas do perfil lipídicos desde suas primeiras análises; os grupos G2 e G3 aumentaram de forma significante os níveis de colesterol total, grupos G4 não obteve dados significantes, G5 e G6 não se adaptaram as dietas. Ao exame microscópico observou-se células espumosas no arco aórtico, carótida e femoral. O espessamento na aorta no G3 foi superior ao grupo G2. Conclusão: A administração de 20 ml de gema crua de ovo de galinha é funcional, mais barata e mais eficaz para modelos experimentais que envolvam estudos do perfil lipídico e produção de aterosclerose experimental

    Sindrome da artéria mesentérica superior: sintopias e correlação clínica / Upper mesenteric artery syndrome: synthesies and clinical correlation

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    1 INTRODUÇÃOA artéria mesentérica superior (AMS) é um grande vaso que irriga a maior parte do intestino delgado e grosso. Origina-se da superfície ventral da aorta, normalmente com um ângulo variando de 25º a 60º, em relação à própria aorta, em nível da primeira vértebra lombar. É cruzada pela veia esplênica, colo do pâncreas, acompanhada da veia mesentérica superior e rodeada pelo plexo nervoso mesentérico. A síndrome da artéria mesentérica superior (SAMS) é uma doença rara, primeiramente documentada no século XIX, por Rokitansky. É caracterizada anatomicamente por uma anormalidade no ângulo entre a aorta abdominal à porção proximal da artéria mesentérica superior, que varia entre 6 e 16 graus. Vários mecanismos estão associados a essa alteração. A perda do tecido adiposo mesentérico é um deles, causando a compressão da terceira porção do duodeno pela AMS, o que resulta na obstrução crônica ou aguda deste segmento. Os sintomas característicos são perda de peso, dor epigástrica, náuseas e vômitos. Por apresentar sinais e sintomas semelhantes a outras patologias que acometem o trato gastrointestinal, o diagnóstico da SAMS torna-se difícil. Com base nesse conhecimento, o presente estudo tem como objetivo demonstrar, através da revisão literária, a relação sintópica da AMS, a fisiopatologia e o seu tratamento. 2 MATERIAIS E MÉTODOS Através da revisão de literatura sistemática foram analisados e revisados artigos científicos e livros de Anatomia Humana. 3 RESULTADOS E DISCUSSÕESA síndrome da artéria mesentérica deve ser considerada pelo médico, quando o paciente apresentar queixa com dor abdominal pós-prandial, anorexia, vômitos e perda de peso. A maior parte dos artigos estudados revelou que a forma aguda é a mais comum, sendo melhor diagnosticada pela tomografia computadorizada ou a ressonância magnética, as quais fornecem imagens precisas. Além disso, foi defendido na literatura o tratamento cirúrgico como melhor forma de restaurar o ângulo entre a aorta e a artéria mesentérica superior, sendo possível também um tratamento clínico conservador, inicialmente.Os relatos de caso de pacientes que apresentam a SAMS permitiram esclarecer que tanto na faixa etária de 12 a 17 anos como na faixa etária de 20 a 60 anos, os indivíduos do sexo feminino foram os mais acometidos. No entanto, na faixa etária maior de 70 anos, os homens superaram as mulheres numa proporção de 2:1. Dessa forma, este estudo conclui que as mulheres são as mais acometidas pela síndrome da artéria mesentérica superior. Acrescenta-se, ainda, que dentre todos os pacientes relatados na literatura, 23 passaram por uma duodenojejunostomia bem-sucedida, sendo que dois deles tentaram inicialmente o tratamento clínico. Este baseia-se em porções alimentares pequenas via nasogástrica e o posicionamento em decúbito lateral esquerdo após as refeições. Todavia, não houve sucesso no tratamento conservador desses pacientes, partindo para o tratamento cirúrgico.Além disso, dois pacientes evidenciaram melhora após o uso da sonda parenteral e enteral, porém não há nada a respeito do tratamento definitivo. Um paciente se recuperou totalmente apenas com o tratamento clínico e, os demais pacientes, não tiveram suas medidas terapêuticas reveladas. Portanto, a duodenojejunostomia é o tratamento mais adequado em caso de falhas do tratamento clínico. Foi constatado, também, a relação da SAMS com a síndrome do quebra nozes (SQN). A SNQ ocorre quando a veia renal é comprimida pela artéria mesentérica superior, causando hematúria e anemia grave; além de dor lombar e varicocele. Porém, muitas vezes, é subdiagnóstica devido à baixa frequência. Nesse caso, para a SAMS foi indicado o tratamento conservador e para a SQN foi proposta a transposição da veia renal. Por fim, foi analisado a semelhança sintomática da SAMS com a gastroparesia diabética em pacientes com doença de Graves, sendo difícil a discriminação entre as duas. Essa analogia existe pelo fato do hipertireoidismo da doença de Graves causar perda de peso acelerada causando cetoacidose diabética. Assim, o profissional médico deve considerar a existência da SAMS em pacientes que apresentem perda de peso aguda, particularmente associada a hipertireoidismo, cetoacidose diabética e anorexia nervosa

    Variações anatômicas do apêndice vermiforme e suas implicações na apendicectomia: um estudo em peças cadavéricas / Anatomic variations of the vermiform appendix and its implications in appendicectomy: a study in cadaveric parts

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    O apêndice vermiforme corresponde a um divertículo intestinal que nasce do ceco como um órgão móvel, cuja anatomia não é fixa. Origina-se no ponto de encontro das três tênias do cólon, possuindo uma variação de comprimento entre três a 13 centímetros. As diferentes posições do apêndice implicam diretamente nos sinais e sintomas da apendicite aguda, assim como na prática cirúrgica e suas possíveis complicações. Nesse contexto, o objetivo desse trabalho é verificar a prevalência de diferentes posições do apêndice vermiforme em peças anatômicas presentes em laboratórios de anatomia em Alagoas, bem como discutir e revisar como essas variações implicam no quadro clínico da apendicectomia. Os resultados obtidos apontam para uma prevalência de inserção pós-ileal, pouco observada em estudos anteriores. Porém, mediante levantamento e comparação da bibliografia existente, agora constatada como a que ocorre de forma proporcionalmente maior na América do Sul, quando comparada a outras regiões. A média de tamanho dos apêndices vermiformes de diferentes posições não apresentou diferença. Ainda, a pesquisa constatou que as mais variadas posições do apêndice implicam diretamente nos sinais e sintomas da apendicite aguda, assim como na prática cirúrgica mais adequada e suas possíveis complicações. Espera-se que os resultados obtidos auxiliem na melhor compreensão da prevalência das variações anatômicas do apêndice vermiforme na população brasileira, e traga novos elementos para conduzir a melhores resultados clínicos e cirúrgicos por parte dos cirurgiões.

    Anatomical study of the accessory axillary vein in cadavers: a contribution to the axillary surgical approach

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    Abstract Background The axillary vein is an important blood vessel that participates in drainage of the upper limb. Some individuals present a second axillary vein (accessory axillary vein), which is an important collateral drainage path. Objectives The goal of this study was to determine the incidence of the accessory axillary vein and to describe this vessel’s topography. Methods In this study, axillary dissections were carried out on twenty-four (24) human cadavers of both sexes that had been fixed with 10% formaldehyde. The upper limbs of the cadavers were still attached to the bodies and the axillary structures were preserved. Data collection was carried out and the axillary structures of the cadavers were compared. Results The incidence of accessory axillary veins was 58.3%, with no significant preference for sex or for side of the body. The accessory axillary vein originated from the lateral brachial vein in 39.28% of cases, from the common brachial vein in 35.71% of cases, and from the deep brachial vein in 25% of cases. Conclusions Its high incidence and clinical relevance make the accessory axillary vein important for provision of collateral circulation in the event of traumatic injury to the axillary vein

    Avulsions in adolescent soccer players: preliminary results of radiographic, ultrasonographic and magnetic resonance findings

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    Objectives: The main objective of this study was to characterize soccer related avulsions radiologically. The secondary objectives were to describe the athletes' clinical profile and other musculoskeletal changes associated with avulsions. Materials and methods: Cross-sectional study with adolescent athletes from a Brazilian team soccer academy. Inclusion criteria were age between 11 and 16 years and clinical and magnetic resonance imaging (MRI) diagnosis of avulsion. Exclusion criteria were exams with an unacceptable technical standard and absence of clinical data. Four radiologists revised the exams consensually (two for each method). The equipment used was a General Electric (GE) US scanner, model Logic 10, and a 1.5 T MRI GE scanner, Optima MR 360 model, and a Shimadzu RX scanner, Radspeed MC model. Results and discussion: Nine showed signs of avulsion from a sample of 37 athletes. The mean age was 13.1 years, and all were male. Four athletes were injured during the matches (44.4%), and another five were in training (55.6%). Clinically, one injury was considered mild (11.1%), two moderate (22.2%), and six severe (66.7%). The anatomical locations and frequencies of avulsions were: five in the anterior inferior iliac spine (AIIS) (55.6%), two in the ischiatic tuberosity (IT) (22.2%), and two in the iliac crest (22.2%). Ultrasonography (US) was performed in 10 cases and detected seven avulsions (77.8%). All lesions not detected by US occurred at the IT. A pelvic radiograph was performed in seven cases and was positive in five athletes (77.8%). Undetected cases occurred at the AIIS. Avulsions occurred in isolation in eight cases (88.9%), simultaneously with indirect trauma in three (33.3%) and direct trauma in two (22.2%). Conclusion: In adolescent soccer players, a quarter of traumatic injuries are avulsions, which are more common at the AIIS. US proved ineffective in identifying some IT lesions and radiography, some others at the AIIS
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