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    Efeito da densidade de inóculo, temperatura, período de molhamento sobre o desenvolvimento de lesões e controle alternativo de antracnose e podridão peduncular de manga Tommy Atkins: Effect of inoculum density, temperature, wetness period on lesion development and alternative control of anthracnose and stem rot of Tommy Atkins mango

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    A avaliação de fatores que influenciam as doenças pós-colheita é necessária tanto para o estudo de medidas de controle como para epidemiologia. Na tentativa de reduzir as podridões pós-colheita diversas tecnologias têm sido adotadas. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da densidade de inóculo, temperatura, período de molhamento sobre o desenvolvimento de lesões e controle alternativo de antracnose e podridão peduncular in vivo de manga Tommy Atkins. Os experimentos foram realizados no Laboratório de Fitopatologia da Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA), Belém - Pará. Foram obtidos isolados fúngicos de frutos de manga com sintomas de antracnose e podridão peduncular provenientes do Mercado do Ver-o-Peso. Para avaliar a densidade de inóculo, a influência da temperatura e o período de molhamento na podridão do fruto foram realizadas as medições utilizando um paquímetro, onde foi aferido o diâmetro das lesões externas em dois sentidos opostos, diariamente, durante sete dias. O diâmetro médio das lesões, para todos os tratamentos, foi submetido à análise de regressão polinomial, com base no coeficiente de determinação (R2). Todas as análises de regressão foram efetuadas com o auxílio do programa Statistica 10. As condições ótimas para o estabelecimento da antracnose em pós-colheita consistem em densidades de inóculo alta de 106 e 108 conídios.mL-1., temperatura de 25 ºC e 30 ºC e período de molhamento de 48 h e 72 h. E para a podridão peduncular, densidade de inóculo de 106 e 108 conídios.mL-1, temperatura em torno de 25ºC a 35ºC e período de molhamento de 24 h. Para o controle de Colletotrichum gloeosporioides, o melhor tratamento para as variáveis (densidade de inóculo 106 conídios.mL-1 e temperatura a 25 ºC) foi a termoterapia e Nim, e para a variável período de molhamento a 48 h foi o controle com extratos de melão-de-são-caetano e Nim, respectivamente. E para o controle de Lasiodiplodia theobromae, o melhor tratamento para as variáveis (densidade de inóculo 106 conídios.mL-1 e temperatura a 25 ºC) foi a termoterapia a 52 ºC que inibiu completamente o aparecimento das lesões e para a variável período de molhamento a 24 h foi o controle com termoterapia e melão-de-são-caetano, respectivamente. Evidenciando o potencial da termoterapia como fator para o controle das podridões de pós-colheita causadas por C. gloeosporioides e L. theobromae
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