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    Retocolite ulcerativa - uma revisão abrangente sobre etiologia, epidemiologia, investigação diagnóstica, abordagem clínica e cirúrgica

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    A retocolite ulcerativa (RCU) é uma doença inflamatória crônica do intestino que afeta principalmente o cólon e o reto. Sua etiologia ainda não está completamente compreendida, mas fatores genéticos, imunológicos e ambientais desempenham um papel importante no seu desenvolvimento. Em termos de epidemiologia, a RCU é mais comum em países desenvolvidos e afeta igualmente homens e mulheres, geralmente se manifestando na segunda e terceira décadas de vida. A investigação diagnóstica da RCU envolve uma combinação de exames clínicos, endoscópicos e radiológicos. A colonoscopia com biópsia é fundamental para confirmar o diagnóstico, enquanto exames de sangue e fezes podem auxiliar na avaliação da gravidade da inflamação e exclusão de outras condições. Imagens como a tomografia computadorizada e a ressonância magnética podem ser úteis em casos complicados ou para avaliar a extensão da doença. No que diz respeito à abordagem clínica, o tratamento da RCU visa controlar a inflamação, aliviar os sintomas e prevenir complicações a longo prazo. Isso geralmente é feito através de uma combinação de medicamentos, incluindo anti-inflamatórios, imunossupressores e, em casos mais graves, terapias biológicas. Além disso, mudanças na dieta e no estilo de vida podem ser recomendadas para ajudar a reduzir os sintomas e melhorar a qualidade de vida. Em casos refratários ao tratamento médico ou na presença de complicações graves, como hemorragia, perfuração ou câncer colorretal, a abordagem cirúrgica pode ser necessária. A colectomia total ou parcial, com ou sem formação de uma bolsa ileal, é a intervenção cirúrgica mais comum realizada em pacientes com RCU. No entanto, a decisão de realizar uma cirurgia deve ser cuidadosamente ponderada, levando em consideração os potenciais benefícios e riscos para cada paciente individualmente

    Doença hepática gordurosa não alcoólica - revisão de literatura

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    A Doença Hepática Gordurosa Não Alcoólica (DHGNA) é uma condição global prevalente caracterizada pelo acúmulo de gordura no fígado, variando de fígado gorduroso não alcoólico a esteatohepatite não alcoólica (NASH), com risco de fibrose e cirrose. Em países ocidentais industrializados, a DHGNA está se tornando mais comum, associada a fatores como obesidade, diabetes tipo 2, e síndrome metabólica. Estudos epidemiológicos destacam a DHGNA como um problema de saúde pública, afetando 20% a 40% dos testados, com variações dependendo da prevalência de obesidade. Existem dois tipos de DHGNA, sendo o primeiro ligado à síndrome metabólica e o segundo a patologias infecciosas e efeitos de medicamentos. Indivíduos com DHGNA frequentemente exibem características da síndrome metabólica, aumentando o risco de doenças cardiovasculares. A DHGNA é preocupante devido ao seu potencial evolutivo para cirrose e carcinoma hepatocelular. A fisiopatologia é multifatorial, envolvendo resistência à insulina, estresse oxidativo e fatores genéticos. A condição é muitas vezes assintomática, mas alguns podem apresentar fadiga, desconforto abdominal e hepatomegalia. O diagnóstico, frequentemente incidental, envolve exames laboratoriais e de imagem, sendo a ultrassonografia a técnica de escolha. O tratamento inclui abordagens conservadoras, como dieta e perda de peso, sendo a cirurgia bariátrica uma opção para obesidade mórbida associada à DHGNA. Opções farmacológicas, como vitamina D e pioglitazona, são consideradas em casos específicos

    NEOTROPICAL ALIEN MAMMALS: a data set of occurrence and abundance of alien mammals in the Neotropics

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    Biological invasion is one of the main threats to native biodiversity. For a species to become invasive, it must be voluntarily or involuntarily introduced by humans into a nonnative habitat. Mammals were among first taxa to be introduced worldwide for game, meat, and labor, yet the number of species introduced in the Neotropics remains unknown. In this data set, we make available occurrence and abundance data on mammal species that (1) transposed a geographical barrier and (2) were voluntarily or involuntarily introduced by humans into the Neotropics. Our data set is composed of 73,738 historical and current georeferenced records on alien mammal species of which around 96% correspond to occurrence data on 77 species belonging to eight orders and 26 families. Data cover 26 continental countries in the Neotropics, ranging from Mexico and its frontier regions (southern Florida and coastal-central Florida in the southeast United States) to Argentina, Paraguay, Chile, and Uruguay, and the 13 countries of Caribbean islands. Our data set also includes neotropical species (e.g., Callithrix sp., Myocastor coypus, Nasua nasua) considered alien in particular areas of Neotropics. The most numerous species in terms of records are from Bos sp. (n = 37,782), Sus scrofa (n = 6,730), and Canis familiaris (n = 10,084); 17 species were represented by only one record (e.g., Syncerus caffer, Cervus timorensis, Cervus unicolor, Canis latrans). Primates have the highest number of species in the data set (n = 20 species), partly because of uncertainties regarding taxonomic identification of the genera Callithrix, which includes the species Callithrix aurita, Callithrix flaviceps, Callithrix geoffroyi, Callithrix jacchus, Callithrix kuhlii, Callithrix penicillata, and their hybrids. This unique data set will be a valuable source of information on invasion risk assessments, biodiversity redistribution and conservation-related research. There are no copyright restrictions. Please cite this data paper when using the data in publications. We also request that researchers and teachers inform us on how they are using the data
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