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    ENSINO NA SAÚDE: EXPERIÊNCIA INOVADORA DA ODONTOLOGIA

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    A perspectiva que norteia o presente relato se fundamenta no trabalho desenvolvido entre a Assessoria Pedagógica da Área das Ciências Biológicas e da Saúde e o Curso de Odontologia, da Universidade do Oeste de Santa Catarina (Unoesc) Campus de Joaçaba, mais precisamente com a reestruturação das práticas pedagógicas do curso envolvendo o ensino por competências. O referencial teórico que fundamentou o trabalho foi Bloom (1983), Perrenound (2000) e Werlang (1999). Foi realizado um projeto piloto com o componente curricular de Prevenção Terapêutica dos Tecidos Duros dos Dentes I (PVTTDD I), o qual havia um grande número de reprovações. O componente passou por alterações, com uma proposta pedagógica inovadora para a área da Odontologia, em que o processo de ensino-aprendizagem baseia-se nas habilidades e competências a serem adquiridas pelo acadêmico, em vez de centrá-lo apenas no conteúdo conceitual, exigindo uma organização dos conhecimentos por intermédio de níveis, onde o acadêmico desenvolve competências básicas, intermediárias e globais de acordo com as exigências apresentadas e a capacidade de enfrentar situações e acontecimentos referentes a uma atividade. Neste trabalho foram relatados os resultados de quatro semestres; 2009/02 e 2010/01 tinham o paradigma de repasse de conteúdos e 2010/02 e 2011/01 com a reestruturação pedagógica mencionada. Um indicador interessante foi quanto ao número de reprovações; 2° semestre 2009: 18 alunos reprovaram, 1° semestre 2010: 15 alunos, 2° semestre 2010: 5 alunos e 1º semestre de 2011: apenas 2 acadêmicos. Nos dois primeiros semestres, o número de alunos reprovados era muito superior e o bom desempenho de cada acadêmico em provas teóricas e práticas, a partir do novo método, indica que o trabalho realizado obteve êxito. Atribui-se esta melhora no desempenho da execução das atividades propostas à adesão da equipe docente, ao manual do aluno e à reorganização dos conhecimentos em uma sequência lógica e gradativa

    Estratificação em resina composta com a técnica da guia palatina – relato de caso

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    A indústria odontológica vem desenvolvendo e buscando biomateriais e técnicas que alcancem o mimetismo com a estrutura dentária. A execução de restaurações classe IV são consideradas um procedimento de média complexidade, devendo o profissional ter conhecimento de marcas comerciais, variações de matiz, croma, valor, opacidade e translucidez, podendo corrigir as imperfeições durante o procedimento. O objetivo com este trabalho foi relatar por meio de um caso clínico a utilização da guia palatina para anatomização de um dente anterior. Paciente M. R., gênero feminino, 65 anos, compareceu à Clínica Integrada I – Promoção de Saúde do Curso de Odontologia da Unoesc – Joaçaba, relatando sensibilidade no elemento dental 26, no qual possuía uma restauração de amalgama MOD, além de escurecimento no elemento 22, a qual causava desconforto estético ao sorrir. Com a realização de anamnese e exames clínico e radiográfico, constatou-se que além do escurecimento, havia a desadaptação marginal palatal da restauração pré-existente, sendo a restauração em resina composta com o uso da guia palatina, uma opção alternativa em razão de o formato estar satisfatório. O uso da guia para restaurações classe IV por meio da confecção com silicone de condensação é eficiente pois pode ser confeccionada usando como base a própria restauração pré-existente, além de reduzir o tempo clínico e facilitar a inserção de resina. Para que haja eficiência nesse tipo de confecção, o uso é exclusivo para a face palatina e parte da face incisal. O tratamento realizado foi muito eficaz, pois além de evitar maiores desgastes desnecessários na estrutura dental, reestabeleceu o sorriso e a melhora na autoestima da paciente.Palavras-chave: Biomateriais. Resinas compostas. Materiais para moldagem odontológica.

    FALHAS CLÍNICAS QUE COMPROMETEM A LONGEVIDADE DAS RESTAURAÇÕES DIRETAS EM DENTES ANTERIORES E POSTERIORES

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    A procura por materiais estéticos tornou a resina composta um material muito procurado e almejado pelos pacientes, apesar do amálgama ainda ser um material de ótima escolha, com propriedades que beneficiam a estabilidade mecânica da restauração. Embora os materiais tenham evoluído muito, existem falhas inerentes a eles, que muitas vezes não conseguem ser evitadas, mas podem ser controladas pelos dentistas. O objetivo do trabalho foi relatar um caso clínico em que foi observada grande quantidade de falhas clínicas presentes em restaurações de resina composta na cavidade oral da paciente, tanto em dentes anteriores quanto em posteriores, indicando redução na longevidade desses materiais. O trabalho foi realizado na Clínica Integrada I do Curso de Odontologia da Unoesc Joaçaba. Contou com a participação da paciente VTVS, sexo feminino, 40 anos, que apresentava múltiplas restaurações em resina composta com falhas clínicas, como: infiltração marginal, descoloração das margens, aparecimento de cárie secundária, desadaptação e fratura marginal. Após diagnóstico clínico e radiográfico das necessidades, o tratamento proposto foi a substituição das restaurações danificadas por materiais adequados, os quais foram escolhidos baseados no anseio estético da paciente. Dessa forma, a indicação foi substituir as restaurações de resina composta pelo mesmo material, com exceção do elemento 26, que em razão da pequena quantidade de estrutura dental remanescente preconizou-se pela utilização de amálgama. Foi percebido com o caso clínico que o maior número de falhas é encontrado na resina composta, indicando sua menor longevidade em relação ao amálgama, por exemplo. E que mesmo com a evolução dos materiais, a substituição de restaurações continua sendo um dos procedimentos mais frequentes na clínica odontológica e isso poderia ser minimizado com a utilização correta das técnicas e/ou seleção correta do caso.Palavras-chave: Resina Composta. Longevidade. Infiltração marginal. 

    FACETA DIRETA COM RESINA COMPOSTA EM DENTE ESCURECIDO: RELATO DE CASO

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    Atualmente, a busca por um sorriso harmônico está inserida em todas as classes sociais e culturais. A desarmonia estética pode ser influenciada por diastemas, giro versões, além do escurecimento fisiológico e/ou decorrente de um tratamento endodôntico. Com o intuito de atender à queixa de um paciente com escurecimento do dente 24 decorrente de tratamento endodôntico, foi realizado o mascaramento desse elemento escurecido por meio da confecção de uma faceta dentária direta em resina composta. Para o preparo total da superfície vestibular, foi realizada uma canaleta vertical para a orientação da redução da superfície no terço cervical e centro do sentido mesiodistal, com auxílio de uma ponta diamantada tronco-cônica 4138 (KG Sorensen). Posteriormente, foi realizado desgaste em dois planos para igualar a profundidade da canaleta. Após condicionamento da superfície e aplicação de adesivo, optou-se pela aplicação de um opacificador para mascarar o escurecimento dental. Inicialmente, para a estratificação do elemento, foi inserido um incremento de resina composta (Opallis/DA3,5) correspondente a uma camada de dentina nos terços cervical e médio, sendo fotopolimerizada por 20 segundos. Em seguida, foi inserida uma camada de esmalte (EA3), sendo fotopolimerizada por 40 segundos, devolvendo, assim, a anatomia do elemento dentário. Nessa mesma sessão, foi realizado o acabamento por meio de pontas diamantadas de granulação fina (1190F – KG Sorensen) com movimentos intermitentes e sem refrigeração para se obter uma textura com sulcos e depressões, buscando aproximação da anatomia natural. O polimento final da superfície foi realizado com discos abrasivos Sof-Lex, borrachas e pasta diamantada para polimento. Além de aperfeiçoar as características estéticas do elemento dental e melhorar a autoestima do paciente, a faceta direta em resina composta pode ser considerada uma técnica conservadora, rápida e com custo inferior às outras técnicas indiretas.Palavras-chave: Compósitos. Faceta dentária. Estética dentária

    Cárie crônica: conduta terapêutica adequada

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    O tecido dentário é, frequentemente, acometido pela doença cárie, podendo se apresentar de forma crônica/inativa, aguda/ativa ou em estado de agudização, tendo diferentes formas de abordagem e tratamento, considerando-se correta a abordagem da cárie crônica quando houver constatação de que o paciente é suscetível à doença cárie ou quando for uma área estética. Assim, o objetivo com o presente trabalho foi demonstrar, por meio de um caso clínico, como proceder diante da cárie dentária crônica, restaurando ou apenas acompanhando o quadro clínico e avaliando possíveis fatores agravantes. Paciente G. L. V. A., gênero feminino, 50 anos, compareceu à clínica odontológica da Unoesc com a queixa de cárie em alguns dentes.  Após o exame clínico e radiográfico, constatou-se que a paciente apresentava cárie crônica nos molares, sem envolvimento pulpar, associada à um baixo índice de higiene bucal. Na visita domiciliar, foi possível observar que a paciente não possuía conhecimento das causas da doença cárie e nem da forma adequada de higienizar a cavidade bucal. Durante a visita, foram transmitidas as orientações necessárias sobre as causas da cárie e suas consequências, além de ensinar a escovação e uso correto do fio dental.  Mesmo após as orientações iniciais, optou-se por realizar o tratamento restaurador das cáries crônicas nos molares, visto que eles apresentavam alto índice de biofilme, podendo ocorrer agudização da lesão. Foi possível concluir, no presente estudo de caso, que existe uma ampla quantidade de fatores a serem avaliados antes de se optar pelo tratamento restaurador ou acompanhamento de lesões de cárie crônica. Assim, o cirurgião-dentista deve estabelecer para cada paciente um tratamento adequado associado à manutenção da saúde bucal.Palavras-chave: Cárie dentária. Assistência odontológica. Diagnóstico bucal

    Biselamento em restaurações de lesões cervicais não cariosas – relato de caso

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    O objetivo com o presente trabalho foi avaliar restaurações de lesões cervicais não cariosas com e sem biselamento prévio. Foi realizado o tratamento restaurador no elemento 14, no qual foi realizado o biselamento prévio da estrutura; e no elemento 24, restaurado sem o uso do biselamento. Ambos os elementos foram restaurados com resina composta Charisma (Kulzer).Palavras-chave: Resinas compostas. Restauração dentária permanente. Desgaste dos dentes

    Restauração estratificada em resina composta com o uso de guia palatina em dentes anteriores

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    A indústria odontológica vem desenvolvendo e buscando o aprimoramento em biomateriais e técnicas para alcançar o mimetismo com a estrutura dentária. A execução de restaurações Classe IV é considerada um procedimento de média complexidade, pois há muita sensibilidade técnica em se obter cor e forma adequadas. O uso de uma guia palatina otimiza o procedimento restaurador e facilita a estratificação, obtendo-se, consequentemente, uma restauração biomimética. No presente trabalho teve-se por objetivo mostrar, por meio de um relato de caso clínico, a confecção de uma restauração anterior com o uso da guia palatina, assegurando o melhor resultado funcional e estético.Palavras-chave: Resinas compostas. Materiais para moldagem. Reabilitação

    DOENÇAS CARDIOVASCULARES E SUA INTERAÇÃO COM A ODONTOLOGIA – RELATO DE CASO CLÍNICO

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    As doenças cardiovasculares são patologias sistêmicas que acometem grande parte da população, sendo uma das principais causas de morte. A conduta correta em pacientes com histórico de infarto do miocárdio baseia-se em uma anamnese detalhada e conhecimento prévio das principais desordens coronarianas e suas sequelas. Neste relato de caso visou-se demonstrar a condição de saúde bucal de um paciente cardiopata, com baixo nível socioeconômico e sem conhecimento sobre higiene oral, bem como sua interação com a doença sistêmica e os cuidados necessários durante e após o atendimento odontológico. Pacientes cardiopatas devem receber tratamento odontológico individualizado, pois são mais propensos a desenvolver complicações durante o atendimento em razão de estresse, medo e tensão. Paciente do sexo masculino, 42 anos, compareceu à Clínica Integrada I da Unoesc campus Joaçaba, buscando melhorias em sua saúde bucal. Foi realizada anamnese criteriosa, por meio da qual se descobriu que o paciente é tabagista, já sofreu infarto do miocárdio e utiliza Ácido Acetilsalicílico (AAS). No Índice de Higiene Oral Simplificado (IHO-S) obteve-se o índice de 2.75, considerado fraco, e observaram-se lesões cariosas em 10 dentes, sendo confirmadas por exame radiográfico interproximal, além de bolsas periodontais de 4 a 5 mm em vários sítios, sendo o paciente diagnosticado como periodontite crônica localizada moderada. Após realizadas as instruções de higiene oral e o plano de tratamento, optou-se por profilaxia antibiótica com Amoxicilina 2 g, uma hora antes das consultas, nas quais seriam realizadas raspagens, evitando a bacteremia, e ansiolítico Diazepam 5 mg uma hora antes em todas as sessões para alívio de tensões. Conclui-se que o profissional de odontologia deve planejar o atendimento de acordo com o risco individual preestabelecido, evitando possíveis complicações, além de realizar consultas de curta duração e proporcionar a redução dos níveis de estresse e ansiedade por meio do uso de medicamentos ansiolíticos e profilaxias antibióticas, tornando seguro o tratamento para esses pacientes.Palavras-chave: Infarto do miocárdio. Saúde bucal. Bacteremia

    Acupuntura de equilíbrio como coadjuvante no tratamento de disfunções temporomandibulares

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    No presente estudo apresenta-se um relato de caso clínico sobre o uso da acupuntura, uma terapia milenar desenvolvida na China, como adjuvante à terapia clínica tradicional para dores orofaciais, com o objetivo de avaliar a eficácia dessa prática integrativa nesses casos. Utilizando-se pontos energéticos, busca-se a liberação natural de substâncias que bloqueiam estímulos dolorosos, impedindo sua percepção pelo cérebro, atuando no relaxamento e com ação anti-inflamatória. A paciente, que fazia uso de diversos medicamentos, com dor orofacial como queixa principal e apertamento dos dentes à noite, após três sessões de 30 minutos de acupuntura realizadas na Clínica I da Unoesc Joaçaba por profissional especializado, conforme indicação, relatou redução das dores e melhora na qualidade do sono, o que leva à conclusão de que a acupuntura, como na literatura revisada, se utilizada de forma correta e dentro de suas limitações, é uma terapia complementar útil, eficaz e de baixo custo no tratamento das disfunções temporomandibulares. Palavras-chave: Acupuntura. Terapia. Dor orofacial

    EXODONTIA DE TERCEIRO MOLAR E PROCEDIMENTO RESTAURADOR EM PACIENTE PORTADOR DE HIV: RELATO DE CASO

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    O atendimento a pacientes portadores do vírus HIV é um assunto preocupante na área odontológica, visto que é uma forma, ainda que pouco comum, de adquirir a doença, pois durante os procedimentos odontológicos existe grande contato com sangue e saliva. O objetivo com o presente relato foi demonstrar a necessidade de exodontia de terceiros molares em casos em que a reabilitação restauradora proximal do segundo molar se faz necessária. Paciente do sexo masculino, 55 anos, leucoderma, portador do vírus HIV, procurou a clínica integrada de Odontologia da Universidade do Oeste de Santa Catarina de Joaçaba com a finalidade de melhorar sua saúde bucal. Nas consultas seguintes, observou-se uma lesão cariosa localizada nas faces proximais dos dentes 27 e 28, ou seja, na face distal do 27 e na face mesial do 28. Optou-se então, pela exodontia do elemento 28. Após a extração, a conduta adotada para a resolução da lesão cariosa na face distal do elemento 27 foi o procedimento restaurador, em que se optou pela resina composta, pois o dente não apresentava grande perda de estrutura ou comprometimento de regiões anatômicas de reforço, como cúspide e cristas marginais. Nesse contexto, para proporcionar melhor qualidade de saúde bucal, em alguns casos se torna necessário realizar a exodontia de alguns elementos para possibilitar a manutenção de outros. Além disso, a resina composta tem o papel de reabilitar as condições orais do paciente de forma duradoura e harmoniosa, gerando bem-estar e conforto. O atendimento ao paciente portador do vírus HIV exige atenção aos cuidados com biossegurança buscando evitar uma contaminação cruzada, porém esses pacientes portadores do vírus HIV, quando sua saúde não apresentar complicações sistêmicas, podem ser atendidos sem restrição em relação aos procedimentos odontológicos.Palavras-chave: Síndrome de Imunodeficiência Adquirida. Cirurgia bucal. Cárie dentária
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