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    Insuficiência adrenal - aspectos epidemiológicos, fisiopatológicos e manejo terapêutico

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    A Insuficiência Adrenal (IA) é um distúrbio que se caracteriza pela perda ou pela redução da função do córtex da glândula adrenal. Estas glândulas produzem hormônios, como glicocorticoides, mineralocorticoides e androgênios, bem como as catecolaminas, que são fundamentais para a manutenção da homeostase humana. A maioria das causas de IA na infância é hereditária, enquanto na idade adulta as etiologias mais comuns são a doença de Addison, doenças autoimunes, distúrbios infiltrativos/metástases, hemorragia e doenças infecciosas. Acerca das manifestações clínicas, estas se mostram, muitas vezes, inespecíficas, acarretando no atraso do diagnóstico. Dessa forma, a investigação diagnóstica da IA deve ser minuciosa, através de uma anamnese detalhada e por meio de exames laboratoriais, como a dosagem de cortisol basal e o teste de estímulo. Após identificado, o manejo terapêutico é baseado na reposição de hormônios adrenais, como a hidrocortisona, geralmente por meio de injeções IV ou IM, e pode ser acompanhado com solução salina isotônica e dextrose. Alcançando a estabilização hormonal do paciente, a dose dos glicocorticóides é reduzida e passada para uso oral. Ademais, a educação do paciente e de seus familiares e cuidadores é o componente mais importante para a crise adrenal, devendo-se instruí-los em relação à prevenção, medidas de emergência e o ajuste da dose de medicação. Além disso, é necessário realizar acompanhamento anual com o endocrinologista após o diagnóstico
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