A novel orchiectomy surgical procedure in donkeys (<i>Equus asinus africanus</i>) with parascrotal access

Donkeys are a public health concern in the Northeast region of Brazil, with thousands of stray animals. Orchiectomy is an important population control measure; however, the long postoperative period with daily treatment of open wounds in the scrotum makes it difficult to perform a large number of castrations in sheltering centers. We evaluate a novel surgical procedure for orchiectomy in donkeys using parascrotal access. Twelve donkeys were used, divided into two groups: I - submitted to orchiectomy through parascrotal surgical access (novel procedure), and II - submitted to orchiectomy through scrotal access (conventional). Postoperative evaluations consisted of a macroscopic evaluation of the surgical wound (bleeding and intensity of edema), hematological parameters, and peritoneal fluid, which occurred in both groups at the moments (M): M0 - before the surgical procedure. The others moments occurred after surgery: M12 (twelve hours); M24 (twenty-four hours); M48 (forty-eight hours); M72 (seventy-two hours); M8D (eight days); and M16D (sixteen days). The surgical techniques did not generate an important systemic inflammatory response to the point detected by the leukogram, fibrinogen dosage, and peritoneal fluid. The parascrotal technique required long surgery but promoted less bleeding, less edema, and faster healing. The techniques used did not promote sufficient systemic inflammation to alter the number of leukocytes and the fibrinogen concentration; however, evaluation of the peritoneal fluid proved to be important for evaluating inflammatory processes involving the scrotum and inguinal canal. We describe a novel surgical procedure for orchiectomy in Donkeys using a parascrotal access that promoted less risk of bleeding, shorter period of edema, and healing time, but required longer surgery time

Yield and ion content in maize irrigated with saline water in a continuous or alternating system Produtividade e teores de íons no milho irrigado com águas salinas de forma contínua ou alternada

Irrigation with water containing salt in excess can affect crop development. However, management strategies can be used in order to reduce the impacts of salinity, providing increased efficiency in the use of good quality water. The objective of this research was to study the effects of use of high salinity water for irrigation, in continuous or cyclic manner, on vegetative growth, yield, and accumulation of ions in maize plants. Two experiments were conducted during the months from October to January of the years 2008/2009 and 2009/2010, in the same area, adopting a completely randomized block design with four replications. Irrigation was performed with three types of water with electrical conductivities (ECw) of 0.8 (A1), 2.25 (A2) and 4.5 (A3) dS m-1, combined in seven treatments including the control with low salinity water (A1) throughout the crop cycle (T1). Saline waters (A2 and A3) were applied continuously (T2 and T5) or in a cyclic way, the latter being formed by six irrigations with A1 water followed by six irrigations by eitherA2 or A3 water, starting with A1 at sowing (T3 and T6) or 6 irrigations with A2 or A3 water followed by 6 irrigations with A1 water (T4 and T7) . The use of low and high salinity water resulted in lower accumulation of potentially toxic ions (Na and Cl) and improvement in the Na/K balance in the shoots of maize plants. Application of saline water in a cyclic way also allows the substitution of about 50% of water of low salinity in irrigation, without negative impacts on maize yield.<br>A irrigação com águas que contenham sais em excesso pode afetar de forma negativa o desenvolvimento das culturas. No entanto, estratégias de manejo devem ser utilizadas de modo a reduzir os impactos da salinidade, proporcionando aumento na eficiência do uso de água de boa qualidade. O objetivo deste trabalho consistiu em estudar os efeitos de uso de água de alta salinidade na irrigação, de forma contínua ou cíclica, sobre o crescimento vegetativo, a produtividade e o acúmulo de íons em plantas de milho. Foram realizados dois experimentos durante os meses de outubro a janeiro, em 2008/2009 e 2009/2010, na mesma área, adotando-se um delineamento experimental em blocos casualizados, com quatro repetições. A irrigação foi realizada com três tipos de água com condutividade elétrica (CEa) de 0,8 (A1), 2,25 (A2) e 4,5 (A3) dS m-1, combinadas em sete tratamentos, incluindo o controle com água de baixa salinidade (A1) durante todo o ciclo (T1). As águas salinas A2 e A3 foram aplicadas de forma contínua (T2 e T5) ou cíclica, sendo esse último manejo formado por seis irrigações com A1, seguidas de seis irrigações com A2 ou A3 (T3 e T6), iniciando com A1 na semeadura ou seis irrigações com A2 ou A3, seguidas por seis irrigações com A1 (T4 e T7). O uso cíclico de águas de baixa e alta salinidade resultou em menor absorção de íons potencialmente tóxicos (Na e Cl) e melhoria no balanço Na/K na parte aérea das plantas de milho. A aplicação de água salina de forma cíclica permitiu também a substituição de cerca de 50% de água de baixa salinidade na irrigação, sem impactos negativos sobre a produtividade do milho

Características produtivas da melancia em diferentes espaçamentos de plantio Yield characteristics of watermelon in different planting spaces

Diferentes espaçamentos de plantio foram avaliados na produção de melancia em experimento da Embrapa Semi-Árido em Petrolina, de outubro a dezembro de 1998. Utilizou-se o delineamento experimental de blocos ao acaso em esquema fatorial 2 x 3, consistindo de dois espaçamentos entre linhas (2,50 e 3,00 m) e três espaçamentos entre plantas (0,40; 0,60 e 0,80 m) e 3 repetições, sendo utilizada a cultivar Crimson Sweet. O espaçamento entre linhas de 3,00 m apresentou maior produção (42,46 t/ha), sendo que entre plantas os espaçamentos de 0,60 e 0,80 m alcançaram as maiores produções com 42,50 e 45,29 t/ha, respectivamente, não mostrando diferenças entre si. Não foram verificadas diferenças significativas para produção de frutos refugo nos espaçamentos entre linhas. No entanto, o menor espaçamento entre plantas proporcionou maior produção com 20,21 t/ha, seguido pelos espaçamentos de 0,60 m (12,86 t/ha) e 0,80 m (8,62 t/ha). O incremento dos espaçamentos, tanto entre linhas como entre plantas, resultou em frutos de maior tamanho, tendo o espaçamento 3,00 x 0,80 m apresentado a maior massa fresca do fruto (8,83 kg/fruto). O maior número de frutos por planta (1,35 frutos) foi obtido com o espaçamento de 3,00 x 0,80 m.<br>The yield of watermelon as a result of different planting space was evaluated, from October to December 1998 in Petrolina, Pernambuco State, Brazil. The experimental design was a randomized blocks in a 5 x 3 factorial scheme, with three replications. The cultivar Crimson Sweet was planted in 2.5 and 3.0 m row spacing and in 0.4, 0.6 and 0.8 m inside the row. The 3.0 m row spacing resulted in the highest marketable yield with 42.46 t ha-1. Higher yields (42.50 and 45.29 t ha-1) were obtained with the 0.2 and 0.4 m plant spacing, with no difference between them. No significant differences were observed for unmarketable fruit yield in the row spacings. However, the smallest plant spacing (0.4 m) showed the highest yield with 20,21 t ha-1, followed by the 0.6 m (12.86 t ha-1) and 0,80 m (8.62 t ha-1). The increase of the row and plant spacing produced larger sized fruits, and the spacing 3.0 x 0.8 m showed the highest weight of fresh fruit mass (8.83 kg). The largest number of fruits per plant (1.35 fruits) was observed in the 3.00 x 0.8 m spacing