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    Condução de formação em farmácia clínica durante a pandemia de Covid 19 – desafios e insights para tempos pós-pandemia

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    Os farmacêuticos e outros profissionais como força de trabalho da saúde são fundamentais para a resposta a perigos e riscos ambientais, tecnológicos e biológicos, propiciando às comunidades e aos sistemas de saúde a possibilidade de adaptações a desastres e pandemias. Na pandemia de Covid, iniciada em 2019, os profissionais da saúde enfrentaram diversos riscos, sobretudo o de contaminação que tem gerado afastamento do trabalho, doença e morte, além de intenso sofrimento psíquico, que se expressa em transtorno de ansiedade generalizada, distúrbios do sono, medo de adoecer e de contaminar colegas e familiares e também a precarização do trabalho pelas constantes faltas de materiais necessários à assistência. Inserir estudantes de graduação neste contexto de atuação profissional constituiria um risco desproporcional ao benefício da formação na comunidade. Em direção oposta, o cenário de adoecimento e morte dos profissionais chamava as universidades ao desenvolvimento de estratégias de formação que viabilizassem a minimização dos riscos ocupacionais e maximizassem a possibilidade de formação contextualizada e pertinente à atuação profissional no sistema de saúde. Desta forma, para a formação em Farmácia Clínica, especificamente para o Cuidado Farmacêutico a pacientes da Atenção Primária à Saúde adaptou-se a proposta pedagógica do Estágio Supervisionado em Cuidado Farmacêutico na APS do SUS. A condução foi feita em diferentes momentos. No momento inicial, os estudantes foram divididos em trios de trabalho e fizeram atendimentos presenciais ou mediados por tecnologia a pesssoa do convívio próximo, seguindo todas as normas de segurança ocupacional. O critério mínimo de inclusão de pacientes era que a pessoa utilizasse pelo menos 5 medicamentos e fosse portador de doença crônica. No segundo momento, a sistematização e resolução do atendimento foi disponibilizada ao docente, aos colegas e a um outro trio que faria a revisão por pares do atendimento e finalmente, por meio de visualização do vídeo do atendimento, seguido de rounds ocorridos na Plataforma Meet os casos eram apresentados e a condução recebia do feedback dos colegas e da docente. Cada paciente deveria ter pelo menos duas consultas a fim de se fizesse a implantação das intervenções necessária. Ao longo dos semestre letivo pode-se perceber a evolução nas competências de entrevista do paciente para a definição das necessidades de saúde, melhoria no delineamento do plano de cuidado, bem como na implantação das intervenções e da capacidade de avaliação dos resultados

    Prevalence of potential drug interactions of clinical importance in primary health care and its associated factors / Prevalência de potenciais interações medicamentosas de importância clínica na atenção primária à saúde e seus fatores associados

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    Introduction: older patients usually had multiple diseases and so use many medicines. The elevated risks of pharmacotherapy in this population justified the development of ratings for unsafe medicines.Objective: to estimate the prevalence of potential drug interactions of clinical importance in primary health care and its associated factors, improving prescription practices and increasing patient safety.Methods: a cross-sectional study of dependent variable “number of potential drug-drug interactions of clinical importance”, in all medicines and patients who accessed medicines via public primary health care, 2013. The independent variables were socio demographic, accessibility of health services and pharmacotherapy. Multivariate analyses were performed using the Statistical Learning Theory with Exaustive-CHAID algorithm, with test Pearson's chi-square adjusted by the Bonferroni method.Results: a total of 4,037 patients were included in this study and the patient prevalence of at least one drug-drug interaction was 36.5% with severity moderate (66.2%) or major (28.5%). The most prevalent conduct for management of them were monitor the patient (59.0%), adjust the dosage of the medicines (21.9%) and monitoring signs and symptoms (16.7%). In the multivariate analysis by the Theory of Statistical Learning when we compared the “patients who had at least one drug interaction of clinical importance” with those who did not have them at the first hierarchical level of relevance, the variable “number of drugs in use” prevailed with a p value <0.0001. The analysis also proposed 7 different risk strata to explain the distinction between having at least one interaction of clinical importance, namely: 1, 2, 3, 4, 5, 6-7 and> 8 drugs. When comparing patients with 2 medications and those with 8 or more medications, the prevalence of drug interactions increases by about 80%. Using polypharmacy (5 or more drugs) as the cutoff point to make the same comparison, the increase is about 45%. Other variables with statistical relevance to explain having or not having hair were “multiple drug dispensations per month” (p = 0.003 and p = 0.01) and “being elderly” (p = 0.003). Having “multiple drug dispensations per month” reduced the prevalence of interactions by about 10% for both patients with 3 medications (p = 0.003) and those with 6 or 7 medications.Conclusions: the drug-drug interactions showed be different in primary care of hospitals and other place for health care. And the number of medications in use by the patient seems to be the main marker for patient selection for this type of analysis, with polypharmacy being a relevant cutoff point, but above all the use of 8 or more medications indicates a prevalence of more than 90% patients of at least one interaction of clinical importance. There are few studies of potential drug-drug interactions in public primary health care, especially with analysis of the severity and management of them. We recommend more studies for clarify prevalence, types and associated factors
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