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    Influência do exercício físico no processo inflamatório crônico do organismo idoso

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    Com o envelhecimento populacional, tem se observado o aumento da prevalência de doenças crônicas, tais como doenças cardiovasculares, diabetes do tipo 2 e obesidade. O processo de envelhecimento é imuno-mediado por diversas citocinas anti e pró-inflamatórias, com uma maior prevalência dos processos inflamatórios, que acabam por levar o corpo do idoso a um quadro de inflamação crônico basal, esse, denominado de Inflammaging. Assim, tem-se como objetivo do estudo a dosagem da citocina inflamatória mais comumente associada a esse processo de imunossenescência. O projeto será realizado grupo de 30 idosos, de ambos os sexos, participantes do programa UniATI, da Universidade Evangélica De Goiás, em Anápolis-GO. De início uma palestra a respeito do estudo, relacionado com a importância do exercício fisico, ministrada pela equipe pesquisadora, acompanhados de um profissional da área da educação física, a fim de esclarecer acerca dos benefícios das atividades físicas, estimulando seu início. Após essa introdução, os participantes responderão inicialmente por um questionário e avaliação antropométrica. Após esse processo inicial, será realizado a coleta de uma amostra saliva de todos os participantes, para realização de um teste ELISA de dosagem da IL-1β, que se trata de um teste de imunoabsorção ligado a enzimas Sandwich. Após 12 meses do primeiro encontro, os participantes serão novamente submetidos ao questionário de atividade física, avaliação antropométrica e nova dosagem da citocina pesquisada, assim como realizado no início do estudo. Assim, como resultado esperado, deseja-se notar uma significante melhora no perfil inflamatório crônico desses idosos, que com base nos questionários, incrementaram sua prática física diária

    Perfil de saúde dos encarcerados nas penitenciárias do Brasil

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    A falta de investimento e a insalubridade dos presídios brasileiros, os tornam locais de fácil propagação e disseminação de doenças entre os detentos e a população que entra em contato com esse grupo, o que acaba violando os pilares do SUS. Dessa forma, o presente estudo tem como objetivo identificar as causas de adoecimento, a fim de promover medidas de prevenção para as pessoas privadas de liberdade. Para isso, conduziu-se uma revisão integrativa com estudos obtidos com a base de dados do Portal Regional da BVS, delimitados entre 2016 e 2021. Ao final da busca foram incluídos 25 artigos nesse estudo. Tanto o grupo amostral do estudo quanto as idades desse grupo variaram bastante, porém, nota-se que a maior parte desse grupo é composto por homens jovens, negros, de baixa escolaridade e alta vulnerabilidade socioeconômica. Notou-se que um dos maiores agravantes para a piora do quadro de baixa qualidade da saúde dos detentos é a superlotação, o que favorece a disseminação de doenças infectocontagiosas, tais como doenças de pele e doenças sexualmente transmissíveis. A estrutura física dos presídios e a relação de tensão entre funcionários e presos também se mostrou um fator determinante no cumprimento desse direito para essa população. Conclui-se que, apesar desses grupos serem heterogêneos no país e mesmo o Brasil apresentando dimensões continentais e realidades diferentes, há um ponto em comum entre os detentos: todas as etapas para o estabelecimento de uma saúde de qualidade dentro dos presídios são mais dificultadas por esses indivíduos se enquadrarem na situação de isolamento social ou por pouca atenção. Nesse cenário, a detecção, o diagnóstico, o acompanhamento e o tratamento, são prejudicados. Com isso, observa-se que são necessárias pesquisas que possam vir a orientar políticas e estratégias de saúde para tornar possível maiores investimentos e maior vontade tanto política quanto social de fazer com que esses cidadãos recebam seus direitos de maneira integral e de qualidade

    Relato de experiência: adolescentes, drogadição e como o ensino em saúde pode contribuir

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    A Educação em saúde pode ser definida como um processo de construção de conhecimentos e visa a promoção de saúde e desenvolvimento de autonomia dos sujeitos. A drogadição é considerada um problema de saúde pública, com relevância na adolescência e objeto de abordagem a este púbico. Este trabalho tem por objetivo relatar a experiência dos acadêmicos do terceiro período do Curso de Medicina em uma ação de Educação em Saúde realizada com o público-alvo adolescente. Trata-se de um relato de experiência de uma ação educativa proposta pelo módulo de Medicina de Família e Comunidade, da Universidade Evangélica de Anápolis, UniEVANGÉLICA. A ação foi desenvolvida em uma escola municipal em Anápolis, Goiás (GO), na perspectiva da metodologia do Arco de Maguerez. Tratou da temática “Promoção à Saúde e Prevenção quanto ao uso de drogas na adolescência” Participaram do trabalho cerca de 25 adolescentes, das turmas de 7º e 8º ano do ensino fundamental II. A intervenção foi realizada por meio de uma roda de conversa. A ação despertou o interesse do público-alvo, possibilitou o compartilhar de experiências e identificação de fatores que contribuem para o uso de drogas, bem como as possibilidades de prevenção e superação. A Educação em Saúde participativa contribui para a prevenção do uso de drogas na adolescência ao possibilitar reflexão e incentivar a aquisição de habilidades para a vida
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