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    SEPSE e choque séptico - uso de novos biomarcadores e inteligência artificial para diagnóstico precoce, bem como perspectivas atuais de tratamento com uso de imunomoduladores / SEPSIS and septic shock - use of new biomarkers and artificial intelligence for early diagnosis, as well as current perspectives of treatment with the use of immunomodulators

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    A sepse é uma disfunção orgânica que decorre de uma resposta inflamatória exacerbada do organismo frente a um processo infeccioso; quando acompanhada de alteração do padrão hemodinâmico e hipoperfusão dos tecidos, caracteriza-se o quadro como choque séptico. Em termos epidemiológicos, a síndrome apresenta uma incidência anual de 19 milhões de casos, dos quais cerca de 5 milhões evoluem para óbito. Em vista de sua gravidade, novos estudos têm sido feitos a fim de melhor elucidar a fisiopatologia da sepse e possibilitar que métodos diagnósticos precoces e tratamentos específicos sejam desenvolvidos. Nesse sentido, alguns avanços têm sido feitos, como a descoberta de novos biomarcadores - como a Proadenomedulina - que podem vir a substituir futuramente os métodos tradicionais de diagnóstico através de escores, como o SOFA. Além disso, o uso de inteligência artificial vêm sendo estudado para implementação não só no manejo da sepse, mas em outras áreas da Medicina, já que possibilita uma análise de dados de saúde do paciente que podem ajudar no diagnóstico e prognóstico de outras doenças. Por fim, avanços têm sido feitos no tratamento de sepse e choque séptico; alguns estudos apontam que a modulação de vias específicas da cascata inflamatória seja mais eficiente para o tratamento e que se obtêm melhores resultados e menos efeitos colaterais através dessa nova proposta terapêutica. Outrossim, um exemplo dessa nova modalidade de tratamento, é a modulação da via da proteína de morte celular programada 1/ligante de morte programada (PD-1/PD-L), a qual é supressora da atividade de linfócitos T e da liberação de citocinas; a ativação anormal dessa via durante esse evento, constitui uma das principais razões da imunoparalisia nos pacientes séptico
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