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Desesperança em mulheres privadas de liberdade e sua correlação com sintomas de depressão e ansiedade
Introduction: Hopelessness is characterized as the subject's negative outlook on the future. Individuals in deprivation of liberty are predisposed to suffering and loss of hope.Objective: To identify the prevalence, level of hopelessness and the correlation with depression and anxiety in women deprived of liberty.Materials and method: Quantitative and descriptive cross-sectional study, conducted in a Correctional Facility in Brazil, with 77 women by non-probability sampling. The data collection used were: a) Sociodemographic form; b) Beck Depression Inventory (BDI); c) Beck Anxiety Inventory (BAI); and d) Beck Hopelessness Inventory (BSH).Results: In the sample, 5.2% of the subjects presented hopelessness with moderate and severe levels. Higher mean scores of hopelessness were perceived in women who never studied (7.33), had no profession (5.04), no religion (7.14), and did not develop labor activities during incarceration (4.86). Higher mean scores of hopelessness were identified in women who had symptoms of depression (5.31) and anxiety (4.63). There was a positive correlation between the BHS and BDI scores.Conclusion: There was a low prevalence of hopelessness. It was associated with unfavorable socioeconomic conditions and the lack of work activities during the period of incarceration. Hopelessness correlated with depression, and people with anxiety symptoms had higher levels of hopelessness. It is suggested that hopelessness among people deprived of liberty be investigated in clinical practice and that work and educational activities be promoted during incarceration to promote hope and mental health.Introducción: La desesperanza se caracteriza como la perspectiva negativa del sujeto sobre el futuro. Las personas privadas de libertad están predispuestas al sufrimiento ya la pérdida de la esperanza. Objetivo: Identificar la prevalencia, el nivel de desesperanza y la correlación con depresión y ansiedad en mujeres privadas de libertad. Materiales y método: Estudio transversal descriptivo cuantitativo realizado en un Establecimiento Penitenciario con 77 mujeres, muestreo no probabilístico. Se utilizaron para la recolección de datos: a) ficha sociodemográfica; b) Inventario de Depresión de Beck (BDI); c) Inventario de Ansiedad de Beck (BAI); yd) Inventario de Desesperanza de Beck (BSH). Resultados: En la muestra, el 5,2% de los sujetos entrevistados mostró desesperanza, con niveles moderados y severos. Se observaron mayores promedios de desesperanza en las mujeres que nunca estudiaron (7,33), no tenían profesión (5,04), no tenían religión (7,14) y no realizaron actividades laborales durante el período de encarcelamiento (4,86). Se identificaron mayores medias de desesperanza en mujeres que presentaban síntomas de depresión (5,31) y ansiedad (4,63). Hubo una correlación positiva entre las puntuaciones BHS y BDI.Conclusión: Hubo una baja prevalencia de desesperanza. Se asoció a condiciones socioeconómicas desfavorables y al no desarrollo de actividades laborales durante el período de encarcelamiento. La desesperanza se correlacionó con la depresión, y las personas con síntomas de ansiedad tenían niveles más altos de desesperanza. Se sugiere investigar la desesperanza entre las personas privadas de libertad en la práctica clínica y en la investigación, así como la promoción de actividades laborales y educativas durante el período de encarcelamiento para promover la esperanza y la salud mental.Introdução: A desesperança é caracterizada como a perspectiva negativa do sujeito quanto ao futuro. Os indivíduos em privação de liberdade estão predispostos ao sofrimento e à perda de esperança. Objetivo: Identificar a prevalência, o nível de desesperança e a correlação com a depressão e ansiedade em mulheres privadas de liberdade.Materiais e método: Estudo quantitativo e descritivo com corte transversal, realizado em um Estabelecimento Prisional no Brasil, com 77 mulheres por amostragem não probabilística. Foram utilizados na coleta de dados: a) Formulário sociodemográfico; b) Inventário de Beck Depressão (BDI); c) Inventário de Beck Ansiedade (BAI); e d) Inventário de Beck Desesperança (BSH).Resultados: Na amostra, 5,2% dos sujeitos apresentaram desesperança com níveis moderado e grave. Maiores médias de desesperança foram percebidas em mulheres que nunca estudaram (7,33), desprovidas de profissão (5,04) bem como de religião (7,14) e que não desenvolviam atividades laborais no período do encarceramento (4,86). Maiores médias de desesperança foram identificas em mulheres que possuíam sintomas de depressão (5,31) e ansiedade (4,63). Houve correlação positiva entre o escore BHS e BDI.Conclusão: Houve baixa prevalência de desesperança. Ela esteve associada às condições socioeconômicas desfavoráveis e ao não desenvolvimento de atividades laborais no período de encarceramento. A desesperança se correlacionou à depressão, e as pessoas com sintomas de ansiedade apresentaram maiores níveis de desesperança. Sugere-se a investigação da desesperança entre as pessoas privadas de liberdade na prática clínica bem como a promoção de atividades laborais e educacionais no período de encarceramento para promover a esperança e a saúde mental
THE INFLUENCE OF HEALTH PROFESSIONALS ON THE CHOICE TO USE SIGN LANGUAGE
Objective: to understand how the conduct of health professional’s influences (or does not influence) parents and/or guardians in choosing the use of sign language after the diagnosis of deafness.Method: descriptive study of qualitative approach carried out with parents/guardians of deaf children and adolescents. Data were collected through interviews, conducted in October and November 2021 in the city of Maceió/AL - BR, data were analyzed according to Bardin.Results: sign language is not the first alternative suggested to parents as a form of communication with deaf children, since professionals prioritize the use of hearing aids and cochlear implant, although often its effectiveness is questioned.Conclusion: the study contributes to expand the literature on the theme, which is still scarce, making it possible to discuss the privileged role that the health professional must positively influence the lives of deaf individuals and their families
LA INFLUENCIA DE LOS PROFESIONALES DE LA SALUD EN LA ELECCIÓN DE UTILIZAR EL LENGUAJE DE SIGNOS
Objetivo: comprender de qué manera la conducta del profesional de la salud influye (o no influye) en los países y/o responsables en la elección del uso de la lengua de signos tras el diagnóstico de la sordera.Método: estudio descriptivo de enfoque cualitativo realizado con padres/tutores de niños y adolescentes sordos. Recogida de datos a través de entrevistas, realizadas en octubre y noviembre de 2021 en la ciudad de Maceió/AL - BR, los datos fueron analizados según Bardin.Resultados: la lengua de signos no es la primera alternativa que se sugiere a los países como forma de comunicación con los niños mayores, dado que los profesionales priorizan el uso del aparato auditivo y el implante coclear, aunque, muchas veces, su eficacia se pone en duda.Conclusión: el estudio contribuye a ampliar la literatura sobre el tema que aún es escasa, permitiendo discutir el papel privilegiado que el profesional de la salud posee para influir positivamente en la vida de los individuos de sordos y sus familias
A INFLUÊNCIA DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE NA ESCOLHA PELO USO DA LÍNGUA DE SINAIS
Objetivo: compreender de que forma a conduta do profissional de saúde influencia (ou não) os pais e/ou responsáveis na escolha pelo uso da língua de sinais após o diagnóstico de surdez.Método: estudo descritivo de abordagem qualitativa realizado com pais/responsáveis de crianças e adolescentes surdos. Coleta de dados mediante entrevistas, realizadas nos meses de outubro e novembro de 2021 na cidade de Maceió/AL – BR, os dados foram analisados conforme Bardin.Resultado: a língua de sinais não é a primeira alternativa sugerida aos pais como forma de comunicação dos filhos surdos, visto que os profissionais priorizam o uso do aparelho auditivo e o implante coclear, embora em muitas vezes sua eficácia seja questionada.Conclusão: o estudo contribui para a literatura sobre o tema que ainda é escassa, possibilitando discutir o papel privilegiado que o profissional de saúde possui para influenciar positivamente na vida de indivíduos surdos e suas famílias
Consultório na Rua em uma capital do Nordeste brasileiro: o olhar de pessoas em situação de vulnerabilidade social
Resumo: O objetivo deste estudo foi avaliar a estratégia do Consultório na Rua em Maceió, Alagoas, Brasil, com base na perspectiva de seus usuários. Pesquisa de abordagem qualitativa, cujo cenário foram os campos de atuação da estratégia Consultório na Rua em Maceió, Alagoas. Os sujeitos da pesquisa foram 18 pessoas em situação de rua atendidas pela estratégia, sendo dez homens e oito mulheres, com idades entre 20 e 40 anos. A coleta de dados se deu entre setembro de 2014 e fevereiro de 2015, sendo empregada a técnica de entrevista semiestruturada. Os dados foram analisados por meio da técnica de análise de conteúdo e apontaram duas categorias: a primeira, Consultório na Rua como ele é, revelou os nós críticos, desafios e potencialidades dessa estratégia; a segunda, Consultório na Rua: suporte social, afeto e perspectiva de mudança, para quem se encontra em situação de rua. Os resultados demonstraram que a estratégia é avaliada positivamente e que se constitui como suporte social não apenas em questões relativas à saúde-doença, mas também em aspectos da vida cotidiana
Hopelessness in women deprived of liberty and their defense with symptoms of depression and anxiety
Introducción: La desesperanza se caracteriza como la perspectiva negativa del sujeto sobre el futuro. Las personas privadas de libertad están predispuestas al sufrimiento ya la pérdida de la esperanza. Objetivo: Identificar la prevalencia, el nivel de desesperanza y la correlación con depresión y ansiedad en mujeres privadas de libertad. Materiales y método: Estudio transversal descriptivo cuantitativo realizado en un Establecimiento Penitenciario con 77 mujeres, muestreo no probabilístico. Se utilizaron para la recolección de datos: a) ficha sociodemográfica; b) Inventario de Depresión de Beck (BDI); c) Inventario de Ansiedad de Beck (BAI); yd) Inventario de Desesperanza de Beck (BSH). Resultados: En la muestra, el 5,2% de los sujetos entrevistados mostró desesperanza, con niveles moderados y severos. Se observaron mayores promedios de desesperanza en las mujeres que nunca estudiaron (7,33), no tenían profesión (5,04), no tenían religión (7,14) y no realizaron actividades laborales durante el período de encarcelamiento (4,86). Se identificaron mayores medias de desesperanza en mujeres que presentaban síntomas de depresión (5,31) y ansiedad (4,63). Hubo una correlación positiva entre las puntuaciones BHS y BDI. Conclusión: Hubo una baja prevalencia de desesperanza. Se asoció a condiciones socioeconómicas desfavorables y al no desarrollo de actividades laborales durante el período de encarcelamiento. La desesperanza se correlacionó con la depresión, y las personas con síntomas de ansiedad tenían niveles más altos de desesperanza. Se sugiere investigar la desesperanza entre las personas privadas de libertad en la práctica clínica y en la investigación, así como la promoción de actividades laborales y educativas durante el período de encarcelamiento para promover la esperanza y la salud mentalIntrodução: A desesperança é caracterizada como a perspectiva negativa do sujeito quanto ao futuro. Os indivíduos em privação de liberdade estão predispostos ao sofrimento e à perda de esperança. Objetivo: Identificar a prevalência, o nível de desesperança e a correlação com a depressão e ansiedade em mulheres privadas de liberdade. Materiais e método: Estudo quantitativo e descritivo com corte transversal, realizado em um Estabelecimento Prisional no Brasil, com 77 mulheres por amostragem não probabilística. Foram utilizados na coleta de dados: a) Formulário sociodemográfico; b) Inventário de Beck Depressão (BDI); c) Inventário de Beck Ansiedade (BAI); e d) Inventário de Beck Desesperança (BSH). Resultados: Na amostra, 5,2% dos sujeitos apresentaram desesperança com níveis moderado e grave. Maiores médias de desesperança foram percebidas em mulheres que nunca estudaram (7,33), desprovidas de profissão (5,04) bem como de religião (7,14) e que não desenvolviam atividades laborais no período do encarceramento (4,86). Maiores médias de desesperança foram identificas em mulheres que possuíam sintomas de depressão (5,31) e ansiedade (4,63). Houve correlação positiva entre o escore BHS e BDI. Conclusão: Houve baixa prevalência de desesperança. Ela esteve associada às condições socioeconômicas desfavoráveis e ao não desenvolvimento de atividades laborais no período de encarceramento. A desesperança se correlacionou à depressão, e as pessoas com sintomas de ansiedade apresentaram maiores níveis de desesperança. Sugere-se a investigação da desesperança entre as pessoas privadas de liberdade na prática clínica bem como a promoção de atividades laborais e educacionais no período de encarceramento para promover a esperança e a saúde mental.Introduction: Hopelessness is characterized as the subject's negative outlook on the future. Individuals in deprivation of liberty are predisposed to suffering and loss of hope. Objective: To identify the prevalence, level of hopelessness and the correlation with depression and anxiety in women deprived of liberty. Materials and method: Quantitative and descriptive cross-sectional study, conducted in a Correctional Facility in Brazil, with 77 women by non-probability sampling. The data collection used were: a) Sociodemographic form; b) Beck Depression Inventory (BDI); c) Beck Anxiety Inventory (BAI); and d) Beck Hopelessness Inventory (BSH). Results: In the sample, 5.2% of the subjects presented hopelessness with moderate and severe levels. Higher mean scores of hopelessness were perceived in women who never studied (7.33), had no profession (5.04), no religion (7.14), and did not develop labor activities during incarceration (4.86). Higher mean scores of hopelessness were identified in women who had symptoms of depression (5.31) and anxiety (4.63). There was a positive correlation between the BHS and BDI scores. Conclusion: There was a low prevalence of hopelessness. It was associated with unfavorable socioeconomic conditions and the lack of work activities during the period of incarceration. Hopelessness correlated with depression, and people with anxiety symptoms had higher levels of hopelessness. It is suggested that hopelessness among people deprived of liberty be investigated in clinical practice and that work and educational activities be promoted during incarceration to promote hope and mental health