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    A violência obstétrica sob a óptica dos sentimentos da parturiente: uma revisão de literatura / Obstetric violence from the perspective of the feelings of the parturient woman: a literature review

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    Introdução: A Violência Obstétrica, bastante presente nos cotidianos das maternidades, é um grande impasse que gera sentimentos de medo e ansiedade, dificultando o processo de vínculo das puérperas nos ambientes de saúde. Esse tipo de violência se manifesta, principalmente, nos momentos de parto, quando se nega o direito da mulher ter o seu acompanhante. As relações de poder, que ditam o comportamento social, fomentam algumas ações violentas dos profissionais de saúde. Essas, dessa forma, podem acarretar em danos no que se refere ao estado físico e mental das mulheres.  Objetivo: Analisar os impactos provocados pela violência obstétrica. Método: Resultados/discussão: Diante do conjunto de estudos elegidos, há consonância quanto à repercussão negativa que a violência obstétrica provoca no âmbito da saúde. Algumas das evidências apontam para o comprometimento na vida reprodutiva da mulher e também para a ruptura no curso natural do parto. Atrelado a isso, está bem consolidada a relação entre violência obstétrica e aumento no número de cesáreas e complicações no trabalho de parto. Os impactos psicossociais também se fortalecem a partir da literatura analisada, sendo especialmente mencionada a depressão pós-parto. Somado a isso, alguns estudos destacam a violência obstétrica como deletéria à saúde dos recém-nascidos e ao nível de satisfação dos profissionais da saúde. Conclusão: Os resultados evidenciados neste artigo sobre violência obstétrica sob a óptica das parturientes ressaltaram os impactos negativos decorrentes dessa violência na saúde física e mental das parturientes, ferindo a dignidade humana delas. Dentre as repercussões descritas, destacam-se problemas na sexualidade, na autoestima e na saúde mental e física das mulheres após sofrerem violência. Ademais, a perda de privacidade e a privação de direitos, como o direito a acompanhante, também foram ressaltadas como problemas decorrentes da violência obstétrica.  Junto a isso, essa violência sofrida também teve repercussões negativas na saúde dos recém-nascidos e na relação materno-infantil
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