41 research outputs found

    TRATAMENTO ODONTOLÓGICO EM PACIENTE PORTADOR DE TRANSTORNO MENTAL

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    O paciente especial ou portador de necessidades especiais é aquele que possui uma condição mental, física, médica ou social que interfere em sua vida normal. É considerado especial por não poder se beneficiar dos programas de assistência existentes, necessitando de atendimento especializado. Os portadores de transtornos mentais e comportamentais podem ser incluídos na classificação dos pacientes especiais porque na sua maioria apresentam comprometimento intelectual e motor e requerem assistência temporária ou definitiva. O transtorno mental é um dos problemas neuropsiquiátricos mais comuns em crianças e adolescentes. Há hoje no mundo um contingente de aproximadamente 700 milhões de pessoas que sofrem de doenças mentais e neurológicas. Desse montante, um terço não tem acompanhamento médico, o que se constitui um desafio para o setor público dessas nações, incluindo o Brasil. Existem várias causas para o transtorno mental, entre as principais se encontram a Síndrome de Down, a Síndrome do Álcool Fetal e a Síndrome do X-frágil. O diagnóstico é bastante desafiador, pois muitas doenças podem trazer como consequência o transtorno mental. As doenças bucais mais prevalentes nesses pacientes são a cárie e a doença periodontal. Assim, programas de saúde bucal tornam-se de extrema importância visando à motivação para um controle efetivo da placa bacteriana por meios mecânicos e químicos. Portanto, este trabalho relata um caso clínico de um paciente atendido no componente de Pacientes Especiais II na Universidade do Oeste de Santa Catarina, diagnosticado com retardo metal, bem como apresenta uma revisão de literatura pontuando a respeito do diagnóstico, etiologia e tratamento odontológico para tais pacientes.Palavras-chave: Saúde bucal. Pacientes especiais. Deficiência mental

    A SAÚDE COLETIVA E OS DESAFIOS DE UMA FORMAÇÃO CRÍTICA, GENERALISTA E HUMANISTA EM UM CURSO DE ODONTOLOGIA

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    Com a criação do Sistema Único de Saúde (SUS) e implantação das Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs), o debate sobre a docência no ensino superior tem se intensificado. A formação universitária na saúde, incluindo na Odontologia, tradicionalmente, conservou uma prática de ensino enciclopédico e focado na transmissão de conteúdos, especialmente os de caráter técnico-instrumental. As DCNs/SUS direcionam para a formação de um profissional generalista, humanista, crítico e reflexivo, tornando-se imperativo superar a pedagogia tradicional. Entende-se que a inclusão da saúde coletiva/ciências sociais e de metodologias ativas contribuam para formação demandada. O objetivo desse trabalho é refletir sobre os desafios da formação acadêmica no curso de Odontologia a partir de experiências vivenciadas no componente curricular de Introdução a Saúde Coletiva. Nas aulas, os estudantes estudaram o conceito ampliado de saúde e sua relação com os direitos humanos. Foram utilizadas as estratégias: design thinking para elaboração de projetos sociais, solução de problemas e tempestade cerebral. Foi desafiante e motivou os estudantes, além de colocá-los no centro do processo. Os estudantes assumiram atitude empática e realizaram ações sociais (ações educativas em saúde em uma creche e um grupo de idosos; campanha de combate ao racismo nas redes sociais; arrecadação de donativos, entre outras). Finalizando, é decisivo repensar currículos e formas de ensinar e aprender, ressignificando papéis de professores e estudantes para atender as demandas contemporâneas de saúde pública.Palavras-chave:  Pedagogia universitária. Formação profissional em saúde. Inovações pedagógica

    TRATAMENTO ODONTOLÓGICO EM PACIENTE PORTADOR DE VON WILLEBRAND

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    A doença de Von Willebrand é a doença hemorrágica hereditária mais comum. Ela afeta até 2% da população, porém, a sua verdadeira incidência é desconhecida, já que as formas leves passam despercebidas. A maioria dos casos se apresenta na forma leve e os pacientes podem apresentar exames de rotina da coagulação normais ou discretamente alterados. Ela ocorre em razão da mutação no cromossomo 12 e é caracterizada por deficiência qualitativa ou quantitativa do fator de Von Willebrand, com prejuízo na formação do fator de Von Willebrand (FvW), além de ser acompanhada por diminuição dos níveis do fator VIII coagulante (F VIII:C). A diversidade de mutações leva ao aparecimento das mais variadas manifestações clínicas, possibilitando a divisão dos pacientes em vários tipos e subtipos clínicos. O indivíduo pode apresentar sangramentos de leve à moderada intensidade, acompanhado de hematomas, sangramentos menstruais prolongados, sangramentos nasais, após pequenos cortes, extração dentária ou cirurgias em geral. O seu diagnóstico deve ser considerado sempre que surge um doente com história de hemorragias mucocutâneas repetidas, especialmente se associadas a um padrão familiar. A doença ocorre com mais frequência em mulheres; a sua forma mais grave tem uma incidência menor. Portanto, este trabalho relata um caso clínico de uma paciente atendida no componente curricular de Pacientes Especiais II na Universidade do Oeste de Santa Catarina, portadora de Von Willebrand, e apresenta uma revisão de literatura a respeito do diagnóstico, etiologia e tratamento odontológico para estes pacientes. Constatou-se que pacientes com esse tipo de coagulopatia podem e devem ser submetidos a procedimentos odontológicos. É necessário que seja feita uma anamnese cuidadosa e um elaborado plano de tratamento em conjunto com o hematologista, para que o paciente seja atendido com maior segurança e conforto possíveis.Palavras-chave: Saúde bucal. Pacientes especiais. Doença de Willebrand

    HIGIENE BUCAL DO BEBÊ

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    A falta de informação é um dos problemas mais comuns relacionados à negligência na higienização bucal dos bebês. Muitos pais não sabem que a higienização deve ser realizada antes mesmo da erupção dos dentes, pois mesmo que a cavidade bucal não seja colonizada por bactérias cariogênicas antes da erupção dentária, é importante que a criança se habitue à manipulação da boca e à sensação de boca limpa. Quanto à higienização pós-eruptiva, os responsáveis desconhecem a melhor forma de realizá-la e qual a indicação para cada faixa etária da criança, e é nessa fase que as lesões cariosas que poderiam ser evitadas se desenvolvem. É por meio da transmissão de informações e de ações em saúde que os profissionais da odontologia podem atuar diretamente na prevenção das doenças bucais, capacitando os pais e motivando a higiene bucal do bebê desde a gestação. Também, o conhecimento das consequências da falta de higiene leva os pais e responsáveis a adotarem uma conduta que favoreça hábitos de higiene bucal em seus filhos. Diante disso, faz-se necessário o desenvolvimento de um método que possa auxiliar na transmissão destas informações, e o álbum seriado é uma opção didática e explicativa que pode ser utilizada. O álbum, de conteúdo científico e linguagem informal, é composto por 10 páginas, nas quais estão dispostas as informações pertinentes ao tema, assim como ilustrações, a fim de alertar a importância da higiene bucal do bebê e motivar a sua prática. A informação é sem dúvidas um dos meios mais eficazes de motivar os indivíduos à criação de hábitos saudáveis, reduzindo o risco às doenças, e proporcionando melhor qualidade de vida.Palavras-chave: Higiene bucal. Odontopediatria. Motivação

    SUCÇÃO NÃO NUTRITIVA: DEDO E CHUPETA

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    Hábitos de sucção não nutritiva são aqueles em que a criança pratica sem função de se alimentar; os mais comuns são a sucção do polegar e da chupeta. Estes hábitos devem ser evitados, pois causam sérias consequências na fala, na deglutição e no desenvolvimento da face da criança. Durante o hábito de sucção, o dedo ou a chupeta interpõem-se entre os incisivos superiores e inferiores, restringindo o aparecimento desses dentes, provocando a mordida aberta e outras alterações nas estruturas bucais em razão da quebra do equilíbrio muscular entre lábios, bochecha e língua. Estas alterações são de difícil correção, sendo necessária a prevenção da instalação do hábito. Os cuidadores das crianças são os principais responsáveis pelo desenvolvimento do hábito de sucção não nutritiva, visto que muitas vezes incentivam o uso da chupeta para acalmá-las e não sabem dos danos que os hábitos deletérios podem causar. Diante disso, faz-se necessário transmitir os conhecimentos sobre sucção não nutritiva para pessoas da comunidade e a maneira mais eficaz é por meio das agentes comunitárias, as quais têm acesso direto com a população. A elaboração de um álbum seriado explicando o conteúdo de maneira simples e visual é uma prática que pode ser utilizada. O álbum, de conteúdo científico e linguagem informal, é composto por 10 páginas, nas quais estão dispostas as informações pertinentes ao tema, assim como ilustrações a fim de alertar as consequências da sucção não nutritiva e prevenir a instalação do hábito. Nesses casos, o processo de capacitação indica fatores que podem prejudicar a formação daqueles que somos responsáveis e direcionar as escolhas saudáveis à mãe educadora.Palavras-chave: Sucção de dedo. Comportamento de sucção. Odontopediatria.

    AVALIAÇÃO IN VITRO DA RESISTÊNCIA DE UNIÃO DE PINOS DE FIBRA DE VIDRO DIANTE DO TESTE DE MICRO PUSH-OUT NOS TERÇOS APICAL, MÉDIO E CERVICAL

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    Os pinos de fibra de vidro têm sido alvo de muitos estudos, tendo indicação em diversos casos, por ter sua eficácia comprovada juntamente com um ótimo comportamento biomecânico. Diante disso, faz-se necessário comparar a influência no corte do pino de fibra de vidro nos terços cervical (TC), médio (TM) e apical (TA) diante do teste de micro push-out antes e após a cimentação com o uso de um cimento resinoso autoadesivo           RelyX™ U200 (3M ESPE, Sumaré, SP, Brasil). Para o estudo foram selecionados aleatoriamente 40 dentes, incisivos centrais com rizogênese completa e com tratamento endodôntico, divididos em dois grupos, G1 e G2, cada um composto por 20 amostras. Os dentes foram preparados de forma padronizada. O preparo do canal radicular foi realizado com brocas largo e broca estandardizadora de mesmo diâmetro do pino. No G1 o corte do pino de fibra foi realizado antes da cimentação e no G2 aconteceu após a cimentação destes. Após 7 dias na estufa em meio úmido, cada amostra foi seccionada transversalmente em seis fatias, resultando em 2 discos de aproximadamente 1 mm de espessura por região: TC, TM e TA, e submetidos ao teste mecânico de push-out. Os dados obtidos foram submetidos à análise para teste de normalidade (Teste Shapiro-Wilks) com nível de significância de 5%. Os valores de resistência de adesão no G1 em MPa: TC ( 6.08 ± 4.13); TM (5.15 ± 4.7); TA (3.93±2.72) e G2 TC (6.03±4.04); TM(5.53±5.34); TA(4.08±2.44). Não houve diferença estatística na resistência de união entre G1 e G2. Houve diferença estatística somente quando comparado os terços de cada grupo, onde TA apresentou menores valores em ambos os grupos. Sendo assim o corte do pino não influencia na resistência de adesão, e a região mais crítica quanto à cimentação é a região apical.Palavras-chave: Cimentos dentários. Pinos dentários. Técnica para Retentor Intrarradicular

    ACOMPANHAMENTO CLÍNICO POR OITO ANOS DA EFICÁCIA DOS SISTEMAS ADESIVOS EM LCNC: RELATO DE CASO

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    Os sistemas adesivos são combinações de monômeros hidrofílicos e hidrofóbicos que unem a resina composta às cavidades. As versões mais simplificadas tanto dos convencionais quanto dos autocondicionantes possuem características mais hidrofílicas, e isso implica clinicamente restaurações mais propensas a falhas. A avaliação da eficácia clínica destes materiais é realizada em restaurações de lesões cervicais não cariosas. Essas lesões são utilizadas, pois possuem características favoráveis, como margens cavitárias em esmalte e dentina, expulsividade, fácil acesso e não retentivas, sendo a retenção do material muito dependente de um bom sistema adesivo. O presente trabalho é um relato das intercorrências clínicas em um paciente no qual 20 restaurações de LCNCs foram realizadas, sendo 10 com autocondicionante de passo único (Adper Prompt L-pop) e 10 com convencional de dois passos (Adper Single Bond). As primeiras restaurações foram realizadas no ano 2005. Durante o período de acompanhamento houve a necessidade de onze substituições, cinco destas utilizando-se sistema adesivo Adper Single Bond e seis, Prompt L- Pop. As falhas clínicas mais significativas observadas foram descoloração marginal e adaptação. No quesito retenção, todas estavam presentes em boca, porém, cinco apresentavam acentuada descoloração nas margens, a qual não foi eliminada apenas com acabamento e polimento, portanto, optou-se por sua substituição. Três destas eram feitas com Adper Prompt L-pop e duas, com Adper Single Bond. Percebe-se que ambos os materiais apresentaram um desempenho clínico similar ao longo do tempo, não demonstrando diferenças significantes. A forma metódica de como os adesivos são aplicados torna-se mais importante que as características do material.Palavras-chave: Adesivo dentário. Longevidade. Restauração

    RELATO DE CASO: ABORDAGEM ODONTÓGICA AO PACIENTE COM DEFICIÊNCIA MENTAL LEVE

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    O paciente especial é todo o indivíduo que apresenta determinados desvios dos padrões de normalidade e, por isso, necessita de atenção e abordagem especial por um período de sua vida e/ou indefinidamente. A deficiência mental leve é caracterizada por problemas cerebrais que causam baixa produção de conhecimento, provocando dificuldade de aprendizagem e baixo nível intelectual. Esses pacientes constituem um grupo que pode ser considerado de alto risco para o desenvolvimento de doenças bucais, de acordo com o tipo de dieta cariogênica, alteração salivar, alteração muscular e ineficácia da higienização. O propósito com este trabalho foi relatar o caso de um paciente de 14 anos, com deficiência mental leve que buscou atendimento odontológico na clínica de Pacientes Especiais II da Unoesc Joaçaba. O paciente chegou apresentando saúde oral muito comprometida. Ao exame intraoral, observou-se higiene oral precária, lesões cariosas, comprometimento pulpar em alguns elementos dentais e presença de raízes residuais. A primeira etapa do tratamento foi a adequação do meio bucal, incluindo instruções de higiene oral, profilaxia, aplicação de cariostático e flúor. Posteriormente, foi realizada a remoção de alguns focos de infecção, removendo-se cárie e selamento das cavidades com Ionômero de vidro modificado por resina. Em outra sessão, foi realizada a abertura endodôntica, pois havia necrose pulpar em alguns elementos dentais, colocação de um curativo intracanal, selamento e restauração provisória. Pode-se observar a dificuldade que pacientes com necessidades especiais possuem em manter uma higiene oral satisfatória e a importância de orientar a criança e os responsáveis para realizá-la de forma efetiva, evitando, assim, quadros infecciosos e melhorando a saúde geral dos pacientes. Portanto, o vínculo entre cirurgião-dentista, paciente e família é fundamental para viabilizar o sucesso do tratamento. As dificuldades que são encontradas na abordagem, no manejo e no tratamento desses pacientes devem ser esclarecidas e superadas.Palavras-chave: Doentes mentais. Relação dentista-paciente. Pessoas com deficiência

    QUIMIOTERAPIA E ODONTOLOGIA – DEBATES NO APRENDIZADO ACADÊMICO

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    A quimioterapia se caracteriza pelo uso de substâncias químicas no tratamento de doenças causadas por agentes biológicos. Pode ser utilizada para destruir ou inibir as células cancerígenas, até que não seja mais possível detectá-las no corpo do paciente, bem como controlar ou neutralizar o crescimento de células tumorais e, assim, impedir que o câncer reincida. O paciente pode receber o tratamento quimioterápico de forma isolada ou combinado com radioterapia, cirurgia e outros procedimentos, dependendo do tipo do tumor, sua localização e estágio da doença. Assim, ao longo do tratamento, o organismo se torna visivelmente diferente, e essas variações precisam de cuidados especiais e atenção ao paciente para evitar sequelas. Dessa forma, neste estudo se pretendeu demonstrar, por meio de referenciais teóricos e de maneira compreensível, como essas complicações comprometem a qualidade de vida desses pacientes podendo ser evitadas quando observadas e praticadas. 

    ATENDIMENTO ODONTOLÓGICO EM PACIENTE ESPECIAL COM DEFICIÊNCIA MENTAL GRAVE EM AMBIENTE HOSPITALAR: RELATO DE CASO

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    Os indivíduos com necessidades especiais apresentam desvios no padrão de normalidade de sua condição física, mental, orgânica e/ou de socialização. Esses desvios podem ser de caráter transitório, como no período de gravidez, ou permanente, como nos indivíduos com deficiência mental. A falta de cuidados profiláticos e terapêuticos pode desencadear graves problemas bucais em qualquer pessoa, seja ela portadora ou não de alguma deficiência tanto mental quanto física. O organismo do paciente especial é afetado pelo desequilíbrio metabólico geral, onde o descuido pode gerar lesões no organismo, sendo a boca a mais diretamente atingida. Para os profissionais de Odontologia, os portadores de deficiência física e mental podem apresentar algumas dificuldades no seu manejo e no próprio tratamento odontológico. No entanto, antes de serem classificados por alguns como “pacientes difíceis”, eles são na realidade, “diferentes”, sob alguns aspectos. Grande número desses pacientes pode ser tratado em ambiente ambulatorial, desde que o profissional possua conhecimentos técnicos e científicos sobre os problemas mais comuns que afetam esses pacientes. Contudo, alguns distúrbios e certas deficiências profundas podem exigir equipamentos especiais indicando um tratamento sob anestesia geral. Quando necessário, esta intervenção permite a reabilitação bucal total em única sessão, incluindo profilaxia de toda a cavidade oral, restaurações dentárias, terapias pulpares, extrações, reconstruções coronárias além das atividades preventivas. Este trabalho apresenta um caso clínico mostrando a sequência de atendimento em ambiente hospitalar e sob anestesia geral de um paciente portador de necessidades especiais com deficiência mental.Palavras-chave: Pessoas com Necessidades Especiais. Saúde Bucal. Cirurgia em ambiente Hospitalar.
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