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    INCIDÊNCIA DE CITOMEGALOVÍRUS (CMV) EM PACIENTES IMUNOSSUPRIMIDOS EM UM HOSPITAL DE REFERÊNCIA INFECCIOSA NA CAPITAL DO CEARÁ

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    O citomegalovírus (CMV), pertencente à família Herpesviridae é um vírus de DNA de dupla cadeia, intrínseco a um capsídeo proteico icosaédrico, que por sua vez está rodeado por uma cadeia amorfa de proteínas denominadas de tegumento. Seu envolvimento se dá através de uma bicamada lipídica, onde se localizam as glicoproteínas virais. Sua transmissão se dá a partir da transfusão de sangue, urina, saliva, aleitamento materno, permutação placentária, bem como por transplante de órgãos sólidos ou de células-tronco hematopoiéticas. Dentre as inúmeras características pertencentes ao CMV, pode-se observar uma peculiaridade em sua capacidade de latência, pois mediante a uma infecção primária geralmente em caráter assintomático, o vírus não é suprimido do organismo, portanto, o mesmo permanece de forma latente e sua capacidade de virulência se caracteriza em um nível reduzido. Estudos apontam que a taxa de replicação do CMV se apresenta em um dinamismo rápido, onde seu tempo de duplicação de viremia se configura em aproximadamente um dia, composto basicamente por três fases onde que nas quatro primeiras horas há a produção de proteínas regulatórias denominando-se de primeira fase. Depois de oito horas da contaminação por CMV há a criação de DNA polimerase viral compondo a segunda. Com doze horas do contato com o vírus há a formação de proteínas estruturais e a montagem de novos vírus. A partir de sua rápida proliferação e viremia, grande parte da população convive com o CMV, porém inerte em seu organismo. Este fenômeno ocorre, pois em indivíduos em homeostasia o vírus não oferece riscos, porém, a partir de quadros específicos, como o de imunossupressão, o mesmo desencadeia grandes problemas podendo levá-los a óbito. Portanto, em relação ao paciente imunossuprimido portador de CMV deve-se ressaltar a necessidade de implantação de estratégias no processo de evolução clínica do paciente, levando em consideração a terapia utilizada, devendo esta ser observada em caráter imprescindível. Em relação à complexidade da terapia e a adesão a farmacoterapia, o farmacêutico envolvido neste processo deve entender o seu papel e posicionar-se frente a isto. Mediante a esta problemática, o trabalho objetiva identificar a presença da infecção por citomegalovírus em pacientes atendidos em um hospital de referência infecciosa na capital do Ceará. Para tal, foi escolhido o Hospital São José a partir de sua importância e referência para esta área. O trabalho consistirá na análise de prontuários legíveis e devidamente preenchidos de pacientes atendidos nesta unidade entre janeiro de 2018 a janeiro de 2019. Isso se dará por intermédio de um formulário semiestruturado composto por perguntas objetivas que ao final serão tabelados e organizados por gênero, grupo social, idade e grupos de risco para se fazer comparação a literatura sobre o assunto. Acredita-se que mediante a execução deste trabalho o profissional farmacêutico terá uma maior inserção na tomada de decisões tanto para o controle quanto a prevenção e manejo de infecções oportunistas por CMV em pacientes imunossuprimidos através de políticas de educação em saúde efetivas e eficazes, bem como uma verificação mais intensa na terapia utilizada pelos mesmos

    METODOLOGIAS ATIVAS NA FORMAÇÃO ACADÊMICA: EXPERIÊNCIAS COM O PROGRAMA DE REFORÇO ACADÊMICO

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    Com o advento da tecnologia e a expansão da comunicação em massa, se torna necessário repensar a metodologia de ensino empregada atualmente, a fim de expandir e apregoar o conhecimento, tornando assim o dia-a-dia em sala de aula mais proveitoso e dinâmico, além da quebra de paradigmas que ainda existe entre professor e aluno. Diante disso, as metodologias ativas surgem para solucionar tal problemática, pois a mesma possui como principal característica a inserção do estudante como agente principal responsável pela sua aprendizagem, comprometendo-se com seu aprendizado. O presente projeto tem por finalidade utilizar as metodologias ativas no Programa de Reforço Acadêmico da disciplina de Química Geral e Inorgânica, em específico, a PBL (Aprendizado Baseado em Problema) que destaca o uso de um contexto clínico para o aprendizado, promove o desenvolvimento da habilidade de trabalhar em grupo, e também estimula o estudo individual, de acordo com os interesses e o ritmo de cada estudante, a fim de promover o protagonismo dos alunos e obter índices de aprovação mais que satisfatórios. Para a realização do mesmo, foi em primeira instância, realizada uma revisão de literatura a partir de artigos científicos e após, uma parte prática com corredores do conhecimento e resolução de problemas pelos alunos. Ao final, foi realizada uma pesquisa, e com a análise dos resultados foi constatada a eficiência da metodologia para a aprendizagem do aluno, especialmente do âmbito farmacêutico pois incentivam uma visão humanística, crítica e reflexiva; perspectivas estas que estão enraizadas no papel do profissional farmacêutico

    UTILIZAÇÃO DE METODOLOGIAS ATIVAS COMO INCENTIVO A APRENDIZAGEM NA DISCIPLINA DE HISTOLOGIA E EMBRIOLOGIA HUMANA

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    A partir do advento da tecnologia e da expansão em larga escala da comunicação, se torna essencial repensar a metodologia de ensino utilizada atualmente, a fim da expansão e promulgação do conhecimento, tornando assim o cotidiano em sala de aula mais dinâmico e proveitoso, possibilitando também uma quebra de paradigmas que ainda está enraizado entre professor e aluno. Diante deste contexto, o aluno não pode ser mais visto como um ser passivo, mas deve ser instigado a construir seu conhecimento a partir da avaliação da informação disponível, sendo o professor o mediador para a orientação adequada a partir de acompanhamento e um estímulo constante pelo aprendizado de qualidade. Perante esta realidade, as metodologias ativas surgem como um solucionador de tal problemática, visto que as mesmas possuem como característica marcante a inserção do discente como agente principal pela sua aprendizagem, comprometendo-se com seu desempenho. O presente trabalho tem como finalidade evidenciar as metodologias ativas que foram utilizadas no Programa de Monitoria Acadêmica da disciplina de Histologia e Embriologia Humana, tendo como base, a TBL (Aprendizado Baseado em Equipes) que trabalha o uso de um contexto clínico para o aprendizado, promove o desenvolvimento da habilidade de trabalhar em grupo, e também estimula o estudo individual, de acordo com os interesses e ritmo de cada estudante, promovendo assim o protagonismo dos alunos para que se obtenham índices de aprovação satisfatórios. Para a realização do mesmo, foi realizada uma revisão de literatura a partir de artigos científicos e manuais contendo as metodologias mais comumente utilizadas por profissionais para que houvesse a seleção das que seriam utilizadas durante todo o período vigente da monitoria. Após este estudo, foram-se aplicados circuitos interativos com exposição de palavras chaves que circundavam todo o assunto, sala invertida onde os próprios alunos transmitiam suas impressões sobre temas previamente estabelecidos, bem como incluí-los em um contexto problemático pela qual são criadas situações-problema dentro da realidade com o objetivo de solucionar os casos propostos. Ao final, a partir de uma análise comparativa, percebeu-se que os alunos conseguiram resultados ideais nas avaliações tanto teóricas quanto práticas, possibilitando que o conhecimento se enraíze, levando o mesmo durante toda a sua formação acadêmica e futuramente como profissional, constatando assim a eficiência das metodologias utilizadas. Na presença do que se foi exposto e da análise de resultados, conclui- se que as metodologias ativas auxiliam ativamente na aprendizagem do aluno, especialmente do âmbito farmacêutico, pois elas incentivam uma visão humanística, crítica e reflexiva, perspectivas estas que estão arraigados no papel do profissional farmacêutico e, portanto, devem ser um dos pontos mais criteriosos que necessitam ser repassados através dos profissionais formadores

    CONJUNTIVITE VIRAL: ABORDAGEM TERAPÊUTICA NO ÂMBITO DA CLÍNICA FARMACÊUTICA

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    A conjuntiva é uma camada delgada que reveste a porção anterior da esclera (conjuntiva bulbar) e a superfície interna das pálpebras (conjuntiva tarsal). Por sua vez, a conjuntivite, consiste na inflamação da conjuntiva, sendo em caráter viral a mais frequente de todas as formas de conjuntivites. A mesma pode ser desencadeada através de diversos vírus distintos, como poxvírus, coxsackievírus e enterovírus, porém, o adenovírus é o agente mais usual. Dentre os sintomas que variam, estão tipicamente a queixa de olho vermelho, sensação de corpo estranho, ardência, secreção ocular e lacrimejamento, podendo estar associada com infecção de vias respiratórias. Ao exame para o diagnóstico desta patologia verifica-se hiperemia conjuntival difusa, edema palpebral, linfonodo pré-auricular palpável, bem como folículos hipertrofiados principalmente na conjuntiva tarsal. Pode-se visualizar também, em alguns casos, a presença de membranas ou pseudomembranas, assim como infiltrados corneanos subepiteliais. Sua transmissão sucede a partir do contato direto com a pessoa ou objetos infectados que tenham entrado em contato direto com o olho afetado, principalmente quando não são observados cuidados de higiene pessoal. Baseados nessa realidade, o trabalho objetivou realizar uma revisão de literatura visando conduzir a abordagem terapêutica da Conjutivite Viral no contexto pela qual compete a clínica farmacêutica. De início, foi realizado uma revisão de literatura de cunho bibliográfico, exploratório e descritivo com pesquisa nos bancos de dados do Pubmed, Lilacs e Scielo, onde houve a formulação de toda a fundamentação teórica. Para isto, foram escolhidos 5 artigos publicados nos últimos quinze anos. Após o apanhado de informações, foi detectado que o tratamento segue na maioria das vezes um caráter sintomático, observando bem a presença ou não de pseudomembranas, pois a partir deste diagnóstico é necessário realizar um tratamento mais específico. Geralmente, são prescritas medidas não farmacológicas como a aplicação de compressas geladas por cerca de 15 minutos, até quatro vezes ao dia, enquanto persistirem os sintomas, umedecendo pedaço de algodão, gaze ou pano limpo, aplicando-as sobre as pálpebras fechadas, sem apertar os olhos. Como medidas farmacológicas que podem ser prescritas por um profissional farmacêutico estão às lágrimas artificiais, cuja utilização auxiliará no aumento da umidade da superfície ocular, reduzindo assim a sintomatologia do paciente afetado. Como exemplo deste grupo tem-se a carmelose sódica 5mg/mL, podendo ser utilizado entre quatro e seis vezes ao dia, instilando uma gota em cada olho. Concomitantemente, podem ser aplicados agentes antissépticos que apresentem uma ação vasoconstritora e adstringente, propiciando um descongestionamento dos olhos vermelhos, como sulfato de zinco 0,30 mg/mL em associação com cloridrato de nafazolina 0,15 mg/mL, instilando 1 ou 2 gotas por até quatro vezes ao dia. Vale ressaltar que o profissional farmacêutico deve orientar sobre a devida aplicação dos mesmos. Portanto, podemos concluir que é de suma importância que o farmacêutico detenha o conhecimento da farmacoterapia a fim de propiciar o adequado tratamento aos pacientes acometidos, bem como que o mesmo seja capaz de solucionar um problema de saúde menor ou encaminhá-lo para um atendimento específico, visto que, muitas vezes, este profissional é o primeiro a ser solicitado
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