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    Prevalência da infecção por SARS-CoV-2 em profissionais de saúde na região Nordeste

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    O Coronavírus (COVID-19) tem um potencial fatal e foi considerada um dos mais importantes problemas mundiais de saúde pública por se caracterizar uma pandemia. Os profissionais de saúde que fazem contato direto com pacientes infectados estão susceptíveis a infecção, e por estarem na linha de frente, e por isso muitos evoluíram para quadros graves com alguns casos chegando a óbitos. Neste trabalho buscamos descrever o mapeamento epidemiológico da COVID-19 em profissionais de saúde e as metodologias diagnósticas utilizadas na região nordeste entre 2020 e 2021. Para tanto usaremos o método de estudo epidemiológico, descritivo e transversal. Foram realizadas buscas nas plataformas de dados públicos on-line disponíveis a partir de informes epidemiológicos liberados pelas Secretarias Estaduais de Saúde dos estados da região Nordeste. Como resultado foi observado maior número de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave hospitalizados por COVID-19 em profissionais de saúde na Bahia (n=102), Rio Grande do Norte (n=38) e Maranhão com (n=36). Em relação aos óbitos observou-se que até a semana epidemiológica 48 houve um maior número na Bahia (n=39), seguido de Maranhão (n=15) e Ceará (n=14). Por fim foi demonstrado que a COVID-19 atingiu mais profissionais de saúde no estado da Bahia, com maior prevalência de hospitalização e óbitos. Enfatizamos a necessidade do preenchimento completo dos registros nos Sistemas de Informações em Saúde e a padronização de metodologias diagnósticas, pois pode ter ocorrido muitas subnotificações

    Caracterização epidemiológica da Monkeypox (Varíola dos Macacos) no estado de Alagoas

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    Monkeypox (MKP) é o vírus causador da doença da varíola do macaco, pertence à família Poxviridae, e gênero Orthopoxvirus. A transmissão do vírus de animais para humanos pode ocorrer pelo contato com fluidos contaminados, arranhaduras, mordidas e até consumo das carnes contaminadas. Entre humanos, a transmissão pode ocorrer principalmente por meio de grandes gotículas respiratórias, contato próximo ou direto com lesões cutâneas e objetos contaminados.  No Brasil, o primeiro caso notificado de Monkeypox ocorreu no estado de São Paulo em junho de 2022, ainda durante a pandemia contra o vírus COVID-19. Descrever as características epidemiológicas dos casos notificados e confirmados de monkeypox no estado de Alagoas, comparando com o cenário brasileiro e mundial. Estudo descritivo, epidemiológico e de corte transversal, através da coleta de dados públicos disponíveis na Secretaria do Estado da Saúde de Alagoas (SESAU-AL), boletins epidemiológicos especiais desenvolvidos pelo Centro de Operações de Emergência em Saúde Pública Nacional (COE) e DATASUS, entre os meses de agosto de 2022 a abril de 2023. As variáveis estudadas foram faixa etária, gênero, casos notificados e confirmados, óbitos e recuperados, sinais e sintomas, distribuição regional e prevalência.  Das 521 notificações, 26 (5%) foram confirmados, 88% eram do sexo masculino e 26,3% entre 20 e 29 anos. Nenhum óbito foi registrado no estado durante o período estudado. A maior incidência de casos ocorreu na 1ª região sanitária. Erupções cutâneas, febre e cefaléia foram os sinais e sintomas mais frequentes. O vírus monkeypox apresentou comportamento similar em Alagoas quando comparado à outras regiões do Brasil e do globo. Indivíduos que apresentem história clínica compatível associado ao aparecimento de lesões cutâneas, devem ser sempre investigados quanto a possibilidade de infecção pelo vírus

    Memória, depressão e ansiedade de ratos Wistar submetidos à desnutrição regional do nordeste brasileiro

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    As deficiências nutricionais são um grupo de doenças que decorrem do aporte alimentar insuficiente em quantidades de energia e nutrientes corporais. Tais deficiências ao causarem danos físicos e mentais, podem prejudicar o desenvolvimento de funções psicológicas, como a memória, bem como podem estar relacionadas com a constituição de quadros depressivos e de ansiedade. Avaliar diferentes tipos de memória, comportamento de depressão e ansiedade em ratos Wistar, após desnutrição experimental induzida. Dezesseis ratos Wistar, machos e adultos, que ficavam alojados em grupos de quatro animais por gaiolas apropriadas, com livre acesso à comida e água. Foi utilizado um grupo controle e outro experimental com 8 animais cada, sendo a nutrição realizada com base na Dieta Regional do Nordeste para o grupo experimental. Os animais eram submetidos ao teste de Labirinto em cruz elevado e, no dia seguinte, ao teste campo claro-escuro. O grupo experimental recebeu alimentação com a dieta regional durante 70 dias consecutivos antes dos testes. Os resultados demonstram que o grupo controle apresentou tempo médio de realização dos testes compatível para animais saudáveis; e com baixo desvio padrão entre os animais testados. Os animais do grupo experimental demonstraram, seja no teste de labirinto cruzado ou no campo claro-escuro, um aumento do período para um dos braços, assim como, um menor número de cruzamento entre os campos, respectivamente. O espaço de tempo era maior no braço fechado do labirinto, e menor na passagem entre os campos claro-escuro. Também foi observado um menor número de exploração dentro dos campos, o que caracteriza um prejuízo de memória, juntamente com presença de ansiedade e depressão. Ratos Wistar expostos a períodos crônicos, como 70 dias ou mais, sob a desnutrição regional do nordeste brasileiro apresentam comprometimento no processo de formação da memória e aprendizagem, assim como sinais de depressão e ansiedade
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