2 research outputs found

    Endometriose no Brasil: perfil epidemiológico das internações nos últimos dez anos (2013-2022)

    Get PDF
    Introdução: Endometriose é uma doença crônica que afeta entre até 10% das mulheres em idade reprodutiva. Definida pela presença de tecido endometrial fora da cavidade uterina, essa doença causa um processo inflamatório na pelve que pode levar à fibrose e formação de aderências. Objetivo: Descrever o perfil epidemiológico das internações por endometriose no Brasil nos últimos dez anos (2013-2022). Métodos: Trata-se de um estudo transversal, observacional, descritivo, de caráter quantitativo, no qual os dados foram obtidos a partir do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde - DATASUS. As variáveis pesquisadas foram: total de internações, cor/raça, faixa etária, média de permanência e óbitos. O período da pesquisa foi delimitado entre os anos de 2013 e 2022. Resultados: Foram registradas 119.467 internações por endometriose entre 2013 e 2022. O maior número foi registrado no ano de 2015, 15.061. A região sudeste apontou o maior número de internações, 49.898. A cor/raça branca registrou 44.507 internações. A faixa etária com maior número de hospitalizações foi a de 40 a 49 anos. A média de permanência foi de 2,4 dias. Conclusão: As internações por endometriose desenham uma curva que oscila ao longo dos anos no Brasil. O perfil epidemiológico das internações foi caracterizado por mulheres brancas na faixa etária de 40 a 49 anos. A média de permanência das internações foi de 2,4 dias e a região com maior número de casos foi a região sudeste

    Human papillomavirus prevalence in oral and oropharyngeal squamous cell carcinoma in South America

    No full text
    Background: Some studies have addressed the prevalence of human papillomavirus (HPV) in head and neck cancer in South America; however, no studies have systematically gathered prevalence and conducted a meta-analysis. Aim: This study aims to estimate the prevalence of HPV in oral and oropharyngeal squamous cell carcinomas in South America. Methods: We performed a systematic review and meta-analysis using the following databases: PubMed, Embase, Lilacs, Medline, Scopus, and Web of Science. Data were extracted and analyzed using random-effects models to estimate the pooled prevalence of HPV. Results: We identified 209 nonduplicated studies, of which 38 were selected. The overall prevalence of HPV was 24.31% (95% CI 16.87–32.64; I2 = 96%, pheterogeneity <0.001). HPV prevalence in oropharyngeal cancer was 17.9% (95% CI 7.6–31.4; I2 = 96%, pheterogeneity <0.001) and that in oral cavity cancer was 23.19% (95% CI 14.94–32.63; I2 = 94%, pheterogeneity <0.001). Conclusions: We found an overall prevalence of HPV in 24.31% of oral and oropharyngeal squamous cell carcinomas in South American patients. The prevalence of HPV was 17.9% for oropharyngeal cancer and 23.19% for oral cavity cancer
    corecore