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    Avaliação da ativação imune materna sobre inflamação como fator de vulnerabilidade para transtornos psiquiátricos

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    Artigo apresentado como requisito parcial para obtenção do grau de Bacharel, no Curso de Medicina, da Universidade do Extremo Sul Catarinense- UNESCEvidências sugerem que perturbações no sistema imune no período pré-natal contribuem largamente para a fisiopatologia de distúrbios neuropsiquiátricos. Investigamos os efeitos da ativação imune materna (AIM) em ratas Wistar prenhas e em seus fetos e avaliamos o efeito da cetamina através do teste comportamental da inibição de pré-pulso (IPP) na prole adulta de ratos Wistar induzidas ao lipopolissacarídeo (LPS) no período gestacional. No 15o dia de gestação, ratas prenhas Wistar receberam injeção intraperitoneal de LPS contendo 0,25 mg/kg, diluído em 1 mg/ml de solução salina tamponada com fosfato (PBS) para induzir a AIM, o mesmo volume equivalente de PBS injetado em animais do grupo controle. Após 6, 12 e 24 h, o cérebro fetal e o líquido amniótico foram coletados para avaliar os efeitos iniciais de LPS. Outro grupo de animais submetidos à injeção de LPS no período pré-natal foi exposto a injeções de cetamina entre o 54o ao 60o dia pós-natal nas doses de 5, 15 e 25 mg/kg. A AIM aumentou o estresse oxidativo no fluido amniótico e no cérebro fetal. Observamos elevados níveis de citocinas pró e anti-inflamatórias no cérebro dos fetos após injeção de LPS. No 60º dia, os ratos foram submetidos ao teste da IPP. Os ratos expostos a AIM e a cetamina apresentaram déficit na IPP. As neurotrofinas se apresentaram aumentadas no hipocampo e reduzidas no córtex pré-frontal no grupo LPS/cetamina. A AIM induziu estresse oxidativo e alterações inflamatórias que poderia, pelo menos em parte, gerar déficits comportamentais em ratos adultos que foram potencializados pela cetamina

    Resumos concluídos - Neurociências

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    Resumos concluídos - Neurociência
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