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    Educação nutricional em pacientes diabéticos do tipo 2 atendidos em uma unidade básica de saúde do município de Coari – AM

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    O presente trabalho consiste num relato de experiência a partir de um projeto de Educação Nutricional em pacientes diabéticos mellitus do tipo 2 (DM 2), patologia classificada como um distúrbio crônico não transmissível (DCNT). De acordo com a OMS, o DM 2 é um distúrbio metabólico decorrente da associação entre alimentação e hábitos de vida inadequados e tem apresentado aumento de prevalência e frequência em todo o mundo. Se caracteriza pelo aumento da glicose no sangue, que ocorre pela incapacidade de produção e/ou ação da insulina, acarretando sintomas que podem causar várias complicações graves, sobretudo no sistema nervoso e vasos sanguíneos, problemas gastrointestinais, derrame cerebral e amputação de membros, gerando custo ao sistema de saúde, sendo considerada a quinta indicação de hospitalização no Brasil. Apesar do conhecimento acumulado e difundido socialmente sobre a importância de hábitos de vida saudáveis, é difícil desenvolvê-los na rotina diária do indivíduo, o que é preocupante, pois vários fatores de risco para a diabetes tipo 2, estão relacionados ao sensação de prazer, comportamentos frequentemente utilizados e disseminados pela mídia, o que acaba reforçando a permanência, destes, na sociedade atual, que sentirá o impacto sobre a saúde, somente, em idades mais avançadas, pois o diabetes se desenvolvem lenta e silenciosamente, com incidência preponderante na população com idade ≥40 anos. Tal cenário torna urgente a necessidade de estratégias para aquisição de hábitos de vida mais saudáveis.  Desta forma o trabalho teve como objetivo realizar a aplicação da Educação Nutricional em pacientes diabéticos do tipo 2, atendidos na Unidade Básica de Saúde Manoel Carlito no Bairro do Espirito Santo no Município de Coari-AM. Para isso, foram convidados dez pacientes diagnosticados com diabetes mellitus tipo 2, atendidos na UBS para participação de atividades de esclarecimento relacionadas a referida doença. Os pacientes que aceitaram o convite, foram trazidos ao Instituto de Saúde e Biotecnologia (ISB/UFAM), por veículo do próprio Instituto e foram direcionados a uma sala, onde foi apresentado uma palestra intitulada “Qualidade de Vida e Diabetes”. Posteriormente deu-se prosseguimento com uma rodada de conversas com os pacientes para discutir sobre a importância de bons hábitos alimentares em seu dia-a-dia para o controle da DM 2. Após a roda de conversa, foram desenvolvidas atividades lúdicas com intuito de melhorar a compreensão sobre escolha de alimentos e horários das refeições, para proporcioná-los a compreensão sobre a patologia e alternativas saudáveis para melhorar a qualidade de vida, por meio da educação nutricional. Foi observado, ao longo do projeto, interesse dos participantes no conteúdo abordado, diante dos questionamentos manifestados sobre: a patologia, os meios de tratamentos, sobre a rotina alimentar e a seleção dos alimentos. Além disso, notou-se que, embora sejam acometidos pela doença, poucos tinham a noção exata de seus efeitos e dos mecanismos de controle, como por exemplo, como proceder com a alimentação, pois muitos acreditam que o melhor seria ficar de jejum para a manutenção da diabetes. Por meio das atividades e observações realizadas verificou-se que em sua maioria que o conhecimento demonstrado era superficial sobre a patologia, que os mesmos possuem e que, apesar do acompanhamento com profissionais na área da saúde, a alimentação, que é um fator relevante para o controle do diabetes e um fator pouco entendido pelos participantes, o que ressalta a importância da Educação Nutricional para redução dos agravos desta patologia

    Qualidade da alimentação e síndrome metabólica

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    Introdução: Estudo de caso: Atualmente o Brasil vive um período caracterizado pelo crescente índice de casos de Síndrome Metabólica principalmente em adultos e idosos. Os hábitos alimentares errôneos adquiridos no decorrer dos tempos e inatividade física são os principais fatores que colaboram para o surgimento da SM, aumentando o risco de adquirir as doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), sendo forte identificador de mortalidade em adultos acima de 40 anos. A SM é entendida como alterações fisiopatológica que ocorrem no organismo, caracterizada pela deposição central de gordura e à resistência à insulina. Para o seu diagnóstico são utilizados os seguintes parâmetros: a circunferência abdominal, para as mulheres superior 88 cm e para os homens maior que 102 cm; os triglicerídeos: maior ou igual a 150 mg/dL, para ambos os sexos; Nível de HDL sérico: para homens menor que 40 mg/dL para mulheres maior que 50 mg/dL; a pressão arterial: maior ou igual a 130mmHg por a 85 mmHg e glicemia de jejum acima de 110mg/dl. Os pacientes que apresentarem três dos cincos critério são diagnosticados com síndrome metabólica Objetivo: O objetivo é verificar a qualidade da alimentação e o nível de atividade física no paciente em atendimento domiciliar, diagnosticado com Síndrome Metabólica, aplicando uma conduta dietoterápica que visa melhorar o quadro clínico do paciente. Metodologia: Foram coletados dado como: idade, sexo. Para a obtenção dos dados foi realizado avaliação nutricional completa, envolvendo os instrumentos validados e padronizados como: Parâmetros antropométricos, Recordatório de 24 horas, Questionário de Frequência de Alimentos, parâmetros antropométricos, análise dos últimos exames bioquímicos e nível de atividade física. Resultados: Na primeira consulta (22/08), os resultados mostram que o paciente é sedentário, seu nível de atividade física (1,2), circunferência da cintura (109 cm), Índice de massa corpórea (36,19 kg/m²), glicose em jejum paciente medicado (293mg/dl) e triglicerídeos (283 mg/dl). Referente ao valor energético consumido diariamente no recordatório de 24 horas foi de 2295.3 kcal, em relação ao consumo de macronutrientes em calorias, encontram-se alterados carboidratos (939,52), lipídios (880,02), proteína (475,76). De acordo com a frequência alimentar os alimentos consumidos com maior constância foram: pão francês, arroz, leite, feijão, banana, alimentos processados ricos em gordura saturada. Na terceira consulta (26/10), após a adoção da dieta DASH e das orientações nutricionais, os resultados revelam que o paciente apresenta nível de atividade física (1,5), circunferência da cintura (104 cm), Índice de massa corpórea (31,5 kg/m²), glicose em jejum (293mg/dl). Conclusão:  Através dos resultados da análise qualitativa e quantitativa da alimentação do paciente, é importante ressaltar que o consumo dietas ricas em sódio, gordura saturada e carboidratos simples, aumentam a pressão arterial e os conteúdos séricos da glicemia, triglicerídeos, por isso a aquisição de uma alimentação adequada e saudáveis, acompanhada de atividade física, reduzem o risco de adquirir a SM
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