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    Identity is a Slippery Fish – the Discovery of Identity in Elizabeth Bowen's Short Story "The Demon Lover"

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    Le prĂ©sent article est essentiellement axĂ© sur une thĂ©orisation du processus d’identification prĂ©sente dans la nouvelle d’Elizabeth Bowen « The Demon Lover ». Le sujet de l’histoire, une femme et mĂšre de famille, est hantĂ©e par l’amant du titre qui fut son fiancĂ©, un soldat tuĂ© Ă  la PremiĂšre Guerre et rĂ©veillĂ©, en tant que spectre, par l’expĂ©rience traumatique de la DeuxiĂšme. Le sujet de l’identification traverse ainsi une altĂ©ritĂ© dĂ©moniaque pour se dĂ©finir par le biais d’un processus de devenir plutĂŽt que dans un Ă©tat d’ĂȘtre. Dans cette nouvelle, oĂč l’expĂ©rience identitaire pivote autour du corps du sujet prĂ©sentĂ© comme chronotope, Bowen semble dire qu’une interprĂ©tation subjective du processus d’identification ne peut ĂȘtre que superficielle. Ainsi, c’est le cri agonisant du sujet qui constitue l’ossature de la structure symbolique de cette nouvelle. Baignant dans le doute, l’histoire devient encore plus brouillĂ©e par une nĂ©gativitĂ© intrinsĂšque et une nĂ©gativitĂ© autorĂ©flexive qui s’en dĂ©gagent pour se confondre dans la mort du sujet en nous proposant ainsi de lire son histoire comme un traitĂ© sur l’insĂ©parabilitĂ© du soi-mĂȘme et de l’autre, d’une identitĂ© et d’une altĂ©ritĂ© au sein d’un seul et mĂȘme corps

    The counter-discourses of femininity

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    Tese de doutoramento, Estudos LiterĂĄrios (Literatura Inglesa), Universidade de Lisboa, Faculdade de Letras, 2010.This thesis is devoted to Elizabeth Bowen‘s search for the new counter-discourses of femininity that encompass undeniably important questions of subjectification and identification. It analyses the two chosen novels: The House in Paris (1935/1976) and Eva Trout, or Changing Scenes (1968/1999) as the primary bibliography and as Elizabeth Bowen‘s successful exercises in laying the foundations for her precursory philosophy of narrativization of identity through the analysis of the following processes: the search within the external and internal relations of selfhood and otherness and a better understanding of the founding concepts of maternity, femininity, and gender. It uses various theories of feminist scholarship postulated during the last thirty years of the twentieth century until the first decade of the new century. Moreover, the thesis focuses on the ideas of narrative, hermeneutical and dynamic approaches to the themes of identity and gender. The theoretical deliberations are, thus, based on the writings of Nancy Chodorow, Julia Kristeva, Elizabeth Grosz, Mikhail Bakhtin, Gilles Deleuze, Felix Guatarri, Emmanuel Levinas, and Paul Ricoeur among many others. The thesis ventures to prove the existence and understanding of the new discourses of identification that can be found in Bowen‘s fiction, and which, I believe, re-position the female subject within existing narratives of culture and consequently power. Here, the female subject is seen as purely different in itself, disseminating life, multiple and dynamic, which opposes the traditional understanding of male/female binary opposition. Only this way can one reach a better understanding of the personal and subjective topography that can offer a solution to the growing threat of desiccation and displacedeness of every I. Above all, the thesis defends the idea that identity is built upon narrative hermeneutical processes that require the subject to respond to the necessity of translating, understanding and welcoming the other. This way an attempt to de„sire‟ the language can be made to make claim for the new discourses of femininity understood as desiring, fluid and autonomous.Esta tese de doutoramento intitula-se The Counter-Discourses of Femininity e procura encontrar e defender um novo discurso feminista ainda que nĂŁo militante. O trabalho constitui uma investigação sobre os complexos processos de identificação e subjectivização com base no sujeito feminino em discurso. O estudo resulta de uma prolongada e detalhada investigação no Ăąmbito de um percurso de doutoramento em Estudos LiterĂĄrios iniciado com especialidade como Literatura Inglesa e tambĂ©m desenvolvido em ĂĄreas como os Estudos de Identidade e de GĂ©nero, na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa A tese de doutoramento Ă© um olhar crĂ­tico sobre a escrita de Elizabeth Bowen e procura analisar os dois romances escolhidos, The House in Paris (1935/1976) e Eva Trout, or Changing Scenes (1968/1999), a partir da crĂ­tica e teoria literĂĄria pĂłs-modernista, incluindo perspectivas como a psicanĂĄlise e a teoria feminista. Os textos crĂ­ticos escolhidos para elaboração deste trabalho de doutoramento dividem-se em dois grupos sendo o primeiro grupo dedicado Ă s questĂ”es de narratividade da identidade, construção de temporalidade, corporalidade, e Ă  psicanĂĄlise. Os autores escolhidos sĂŁo Mikhail Bakhtin, Gilles Deleuze, Emmanuel Levinas, Paul Ricoeur, entre outros. Assim sendo, os conceitos-chave Bakhtinianos abrangem o carnavalesco, o riso, como tambĂ©m o dialogismo. A escrita de Deleuze elucida ideias como o dinĂąmico ‗becoming‘, a existĂȘncia de forcas molares e moleculares na construção da identidade, diferença, Corpo-sem-OrgĂŁos, rizoma, ‗becoming-little-girl‘ e ‗becoming-woman‘. O enfoco em artes cinematogrĂĄficas e conceito de imagem-movimento fundamentam a teorização da temporalidade na tese. As teorias de Levinas dizem respeito Ă  melhor compreensĂŁo do outro, como Ă  necessidade de acolher o outro na esperança de melhor vivĂȘncia da natureza humana. Ricoeur, por sua vez, elucida as ideais jĂĄ presentes nos outros teĂłricos referentes Ă  dinĂąmica relação entre o eu e o outro, ajudando a uma melhor reflexĂŁo sobre o si mesmo como um outro. As ideias-chave de Ricoeur abrangem as questĂ”es de temporalidade compreendida como contĂ­nua e vinculada ao presente, e de hermenĂȘutica com a sua base em textos sagrados do cristianismo. A identidade narrativa de Ricoeur Ă© aqui usada para melhor argumentação sobre a maneira como a realidade de uma pessoa Ă© configurada pela sua percepção de eventos no mundo. A tese, seguindo Ricoeur, privilegia a escuta e a tradução de discurso do outro e tambĂ©m a atenção profunda Ă  assimetria possĂ­vel no diĂĄlogo que por sua vez enriquece qualquer identidade. O segundo grupo de textos crĂ­ticos centra-se na crĂ­tica feminista estabelecendo o seu vĂ­nculo com o primeiro grupo atravĂ©s da escrita de Julia Kristeva, cuja obra acolhe tanto as questĂ”es de natureza psicanalĂ­tica como as de natureza feminista. A par de Julia Kristeva sĂŁo ainda usados textos de Judith Butler, Nancy Chodorow, Elizabeth Grosz, Luce Irigaray, Toril Moi e Adrienne Rich. Consequentemente, as ideias expostas sĂŁo: a maternidade como instituição e como uma experiĂȘncia privada, a linguagem feminina baseada em teorias essencialistas, a identidade performativa, a (de)construção de gĂ©nero, a critica Ă s dicotomias binĂĄrias, e a polĂ­tica e representação feminista. SĂŁo precisamente as atençÔes crĂ­ticas do segundo grupo que servem aqui de base para melhor compreensĂŁo e (re)descoberta de um novo discurso feminista na obra de Elizabeth Bowen. Assim, esta tese de doutoramento avalia a construção e elaboração de vĂĄrios processos de identificação e subjectivização implĂ­citos no corpus escolhido. Em primeiro lugar a tese de doutoramento assenta em dois conceitos-chave para a construção e melhor percepção de identidade, sendo eles: (I) a ideia de becoming ou seja, construção e vivĂȘncia dinĂąmica de vida que naturalmente contradiz conceitos como essencialismo, sedimentação e o simples ser; (II) o conceito de maternidade que aqui Ă© concebido nĂŁo como função ou papel biolĂłgico somente pertencente Ă  mulher, mas sim como um modo de vivĂȘncia que define relaçÔes entre o eu e o outro, compreendido como o estranho e o estrangeiro, que se revelam tanto no exterior como no interior da identidade. É destes novos conceitos de maternidade e de dialogismo que decorre o interesse do estudo pela exploração de conceitos como a mĂŁe arcaica ou fĂĄlica, o semiĂłtico, o simbĂłlico e a chora. As palavras-chave que definem o novo discurso feminista proposto aqui sĂŁo as seguintes: autonomia relacional, agency, alteridade, multiplicidade, hermenĂȘutica e o carnavalesco. Todas as referĂȘncias e escolhas teĂłricas nesta tese decorrem da compreensĂŁo de que algumas das disparidades na percepção da escrita de Elizabeth Bowen poderĂŁo advir de uma atenção insuficiente, devido Ă s complexidades teĂłricas apresentadas pela autora. Tais sĂł podem ser compreendidas e descodificadas com as recentes descobertas no campo psicanalĂ­tico e feminista que na tese ajudam a redefinir um novo mapa semiĂłtico da autora. A dissertação de doutoramento estĂĄ dividida em trĂȘs capĂ­tulos sendo que o primeiro incide sobre a crĂ­tica literĂĄria e psicanalĂ­tica recolhida. O capĂ­tulo Ă© intitulado ―Discussion. The Dialogue and the Difference.‖ É dividido pelos conceitos e ideias- chave que tĂȘm como função guiar o leitor pelas descobertas nos capĂ­tulos seguintes. O segundo capĂ­tulo Ă© intitulado ―The House in Paris. (M)Other and Child‘s Boundary Crossing‖ e incide sobre um dos primeiros romances da Elizabeth Bowen – The House in Paris (1935). Este romance desde logo apresenta o interesse de Bowen por processos intrĂ­nsecos Ă  identidade, nomeadamente os mutuamente exclusivos, dialogismo e abjectivismo, encarados como praxis teĂłrica no encontro do eu e o outro. O segundo capĂ­tulo estuda tambĂ©m os processos compreendidos como (re)descoberta da mĂŁe, ou seja redescoberta de um modo de ‗fazer‘ ou ‗actuar‘ maternidade. O capĂ­tulo investiga a aprendizagem de um novo discurso feminista que assenta em ideais de necessidade de diĂĄlogo, caridade e responsabilidade perante um outro. Este capĂ­tulo avalia tambĂ©m os processos de becoming, acentuando elementos tais como dinamismo de vida, multiplicidade, mobilidade e heterogeneidade a par de ritualização, de subjectivização e o GĂłtico conceito de consumir o outro. O terceiro capĂ­tulo intitula-se ―Eva Trout – a Journey towards New Discourse‖ e incide sobre o Ășltimo romance da Elizabeth Bowen – Eva Trout, or Changing Scenes (1969). Este romance Ă© aqui entendido como o mais representativo de um novo discurso feminista na obra da autora. É em Eva Trout, or Changing Scenes que as tendĂȘncias pĂłs-modernistas na compreensĂŁo de identidade sĂŁo mais visĂ­veis e mais bem tematizadas. Por sua vez, este capĂ­tulo apresenta uma anĂĄlise detalhada dos processos teĂłricos apresentados nos primeiros dois capĂ­tulos com a sua cuidadosa contextualização no romance. Entre os conceitos-chave destacam-se aqui o carnavalesco, a monstruosidade, a alteridade, a imagem-movimento e a imagem-tempo, como tambĂ©m a dinamização e narrativização de vida. Mais uma vez o enfoque central Ă© dado Ă  construção de maternidade como primĂĄria, dinĂąmica e omnipresente em todos os processos de identificação. As perspectivas crĂ­ticas formuladas nos primeiros trĂȘs capĂ­tulos estĂŁo presentes na Ășltima parte da tese, ―Conclusion‖. As conclusĂ”es acentuam mais uma vez todas as tendĂȘncias e descobertas teĂłricas que fazem parte de um novo discurso feminista, tal como Ă© apresentado por Elizabeth Bowen e compreendido como mĂșltiplo, fluĂ­do e nĂŁo essencialista. É sublinhada a necessidade de ir contra um futuro sem linguagem e de se impulsionar a proliferação de uma nova hermenĂȘutica de palavras, imagens e sinais. Neste capĂ­tulo tambĂ©m se propĂ”e a procura de uma chamada topografia identitĂĄria de Elizabeth Bowen que assenta na melhor descolonização de discurso feita atravĂ©s de um novo conceito compreendido como „de„siring‟ of the language‟ – de-masculinização e desapropriação de discurso devido Ă  sua ‗specula(riza)tion‘ narrativa. Por sua vez desiring of the language atravessa todos os temas previamente apresentados acentuando, mais uma vez, as ideias-chave como maternidade, female desire e desire in language que podem ser aproveitadas por novas teorias feministas no geral

    Long-distance Landing: Emma Donoghue and her Experience of Otherness in Canada

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    Emma Donoghue has been on the literary scene since 1993 when she published her first novel Stir – Fry, a coming of age novel and, at the same time, a crude and unwelcome quest towards discovering one’s identity. An author of five more novels, other pieces of fiction, as well as a PhD in English from Cambridge University, comes back with her much biographical novel Landing published in 2007. Landing is one in a line of Emma Donoghue’s novels that renders the reader every possible clichĂ© about strangeness and otherness ferociously authentic. In her Landing Emma Donoghue captures what can be called a clash of identities in the un-reality of timelessness — here erratic travel in the jet lagged era — where an apparent homelessness and strangeness are irrevocably written into both national and personal histories. Since the stories of attracting opposites have been exhausted in literature, Donoghue manages to make her story absorbing by taking the ambiguous nature of selfhood into the stereotyped context of Canadian and Irish histories and well beyond into the pots of personal narrative of youth, adulthood, ethnicity and gender. In the paper, we will have an opportunity to look at the (de)construction of personal and foreign narratives, histories of selfhood and otherness within hostile environments of public and private Canada and Ireland.Fundação para a CiĂȘncia e a Tecnologi

    IASIL Bibliography 2014

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