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    Esplenectomia vídeo-laparoscópica para púrpura trombocitopênica imune: técnica e resultados

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    OBJETIVO: Avaliar os resultados da esplenectomia vídeo-laparoscópica para pacientes portadores de Púrpura Trombocitopênica Imune. MÉTODO: Estudo prospectivo de 17 pacientes portadores de Púrpura Trombocitopênica Imune submetidos a esplenectomia vídeo-laparoscópica com uso de três trocartes e ligadura com fio do hilo esplênico, no Hospital Universitário Clementino Fraga Filho - UFRJ, Rio de Janeiro, no período de janeiro de 2001 a julho de 2003. Foram avaliadas as taxas de conversão, transfusão e de remissão da doença, os tempos operatório, anestésico e de internação, além das incidências de complicações e de baços acessórios. RESULTADOS: Nos 17 pacientes submetidos à técnica, não houve conversão para cirurgia aberta. Complicações ocorreram em três pacientes (17,6%): um hematoma subcutâneo, um tecido esplênico residual, um pseudocisto pancreático. Reoperação foi necessária em um paciente, 24 meses após a esplenectomia, para retirada de tecido esplênico residual, sem plaquetopenia. Foi necessária a colocação adicional de um trocarte de 5mm em quatro pacientes. Não houve óbitos. O tempo operatório médio foi de 132,9min e o tempo médio de internação de 2,53 dias. Foi necessária transfusão de plaquetas em dois pacientes (11,8%). Baço acessório foi encontrado em quatro pacientes (23,5%). Responderam favoravelmente à esplenectomia 13 pacientes (76,5%), ocorrendo nenhuma resposta ou não duradoura em quatro pacientes (23,5%). CONCLUSÕES: Cuidados no per- operatório são importantes para evitar a disseminação de tecido esplênico, a não identificação de baços acessórios e a técnica mais anatômica para evitar lesões pancreáticas, hemorragia e conversão. Os pacientes com PTI respondem em proporções semelhantes à cirurgia aberta comparados com dados da literatura, com menor índice de complicações e menor tempo de internação. Os resultados obtidos sugerem que a esplenectomia laparoscópica é segura e efetiva, tornando-se o tratamento de escolha para PTI com indicação cirúrgica

    Ovário-histerectomia laparoscópica em felinos hígidos: estudo comparativo de três métodos de hemostasia Laparoscopic ovariohysterectomy in healthy felines: comparative study of three hemostatic methods

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    Foram avaliadas 24 gatas, hígidas, sem raça definida, distribuídas em três grupos de oito animais. Descreveu-se o acesso laparoscópico para ovariossalpingo-histerectomia (OSH) e comparou-se o uso do eletrocautério bipolar (grupo I), do clipe de titânio (grupo II) e da ligadura com fio de sutura (grupo III) para a oclusão dos vasos ovarianos e uterinos. Hemorragia e enfisema subcutâneo foram as principais complicações observadas no transoperatório e hematoma subcutâneo e deiscência de sutura, as do pós-operatório. O procedimento cirúrgico e a técnica operatória mostraram-se viáveis nos três grupos. O uso do eletrocautério bipolar apresentou vantagens na comparação com os outros métodos de hemostasia.<br>Twenty-four healthy female mongrel cats were submitted to ovaryhisterectomy and distributed into three groups of eight animals each: (I) bipolar electrical cautery, (II) titanium clips, and (III) suture ligature for the occlusion of ovarian and uterine vessels, which were compared. The surgical procedure and the operation technique were viable in all three groups. Hemorrhagia and subcutaneous emphysema were the main intraoperative complications, and hematoma and suture dehiscence in the postoperative. The bipolar electrical cautery procedure is shown to be comparatively successful regarding the other studied methods for hemostasia
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