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    Precisión diagnóstica del test rápido SARS-CoV-2 y período óptimo para la seropositividad según la aparición de síntomas

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    Point-of-care serological tests for SARS-CoV-2 have been used for COVID-19 diagnosis. However, their accuracy over time regarding the onset of symptoms is not fully understood. We aimed to assess the accuracy of a point-of-care lateral flow immunoassay (LFI). Subjects, aged over 18 years, presenting clinical symptoms suggestive of acute SARS-CoV-2 infection were tested once by both nasopharyngeal and oropharyngeal RT-PCR and LFI. The accuracy of LFI was assessed in periodic intervals of three days in relation to the onset of symptoms. The optimal cut-off point was defined as the number of days required to achieve the best sensitivity and specificity. This cut-off point was also used to compare LFI accuracy according to participants’ status: outpatient or hospitalized. In total, 959 patients were included, 379 (39.52%) tested positive for SARS-CoV-2 with RT-PCR, and 272 (28.36%) tested positive with LFI. LFI best performance was achieved after 10 days of the onset of symptoms, with sensitivity and specificity of 84.9% (95%CI: 79.8-89.1) and 94.4% (95%CI: 91.0-96.8), respectively. Although the specificity was similar (94.6% vs. 88.9%, p = 0.051), the sensitivity was higher in hospitalized patients than in outpatients (91.7% vs. 82.1%, p = 0.032) after 10 days of the onset of symptoms. Best sensitivity of point-of-care LFI was found 10 days after the onset of symptoms which may limit its use in acute care. Specificity remained high regardless of the number of days since the onset of symptoms.Os testes sorológicos no local de atendimento (point -of-care) para a infecção pelo SARS-CoV-2 têm sidos utilizados para o diagnóstico da COVID-19. Entretanto, não está plenamente elucidada a acurácia dos testes ao longo do tempo em relação ao início dos sintomas. Nosso objetivo foi de avaliar a acurácia, no local de atendimento, do imunoensaio de fluxo lateral (LFI). Pacientes com ≥ 18 anos de idade que apresentavam sintomas clínicos sugestivos de infecção aguda pelo SARS-CoV-2 foram testados uma vez com RT-PCR da nasofaringe e orofaringe, além do LFI. A acurácia do LFI foi avaliada com intervalos periódicos de 3 dias a partir do início dos sintomas. O ponto de corte ótimo foi definido como o número necessário de dias para atingir a melhor sensibilidade e especificidade. Esse ponto foi utilizado também para comparar a acurácia do LFI de acordo com a situação do paciente (ambulatorial ou hospitalizado). Foram incluídos 959 pacientes, dos quais 379 (39,52%) testaram positivos para SARS-CoV-2 pelo RT-PCR e 272 (28,36%) pelo LFI. Foi atingido o melhor desempenho para o LFI com 10 dias a partir do início dos sintomas, com sensibilidade e especificidade de 84,9% (IC95%: 79,8-89,1) e 94,4% (IC95%: 91,0-96,8), respectivamente. Embora a especificidade não tenha sido diferente entre os grupos de pacientes (94,6% vs. 88,9%, p = 0,051), a sensibilidade foi mais alta nos pacientes hospitalizados que nos ambulatoriais (91,7% vs. 82,1%, p = 0,032) no dia 10 depois do início dos sintomas. A melhor sensibilidade do LFI no local de atendimento ocorre 10 dias depois do início dos sintomas, o que pode limitar seu uso no atendimento agudo. A especificidade permanece alta, independentemente do número de dias desde o início dos sintomas.Los puestos de atención para pruebas serológicas del SARS-CoV-2 han sido usado para la diagnosis de la COVID-19. No obstante, su precisión a lo largo del tiempo, en lo que respecta a la aparición de los síntomas, no se ha comprendido completamente. Nuestro objetivo fue evaluar la precisión de un puesto de atención de inmunoanálisis de flujo lateral (LFI). Se hizo pruebas a individuos ≥ 18 años, presentando síntomas clínicos compatibles con una infección aguda de SARS-CoV-2, tanto vía nasofaríngea y orofaríngea RT-PCR, como LFI. La precisión de LFI fue evaluada en intervalos periódicos de 3 días con respecto a la aparición de los síntomas. El punto óptimo de corte se definió como el número de días requerido para alcanzar la mejor sensibilidad y especificidad. Este punto también se usó para comparar la precisión del LFI, según el estatus de los participantes: ambulatorios u hospitalizados. Se incluyeron a 959 pacientes, 379 (39,52%) dieron positivo en las pruebas de SARS-CoV-2 RT-PCR, y 272 (28,36%) fueron positivos en los LFI. Se alcanzó el mejor rendimiento de los LFI tras 10 días de la aparición de los síntomas, con una sensibilidad y especificidad de un 84,9% (IC95%: 79,8-89,1) y 94,4% (IC95%: 91,0- 96,8), respectivamente. A pesar de que la especificidad no fue diferente (94,6% vs. 88,9%, p = 0,051), la sensibilidad fue mayor en pacientes hospitalizados que en los ambulatorios (91,7% vs. 82,1%, p = 0,032) tras 10 días desde la aparición de los síntomas. La mejor sensibilidad LFI del puesto de cuidado se produce tras 10 días de la aparición de los síntomas, lo que quizás limite su uso en el cuidado de urgencias. La especificidad permanece alta independientemente del número de días desde la aparición de los síntomas

    The Effects of Stocking Density and Food Deprivation on Mucous Cells and Lysozyme Activity in the Skin and Gills of Silver Catfish

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    This study aimed to identify the regions of the body surface of silver catfish (Rhamdia quelen) with a higher population of mucous cells in the skin. Additionally, the effects of stressful conditions, such as different stocking densities and food deprivation, on the proliferative response of mucous cells in the skin and gill epithelium and their impact on cutaneous mucous lysozyme activity were investigated. Silver catfish were divided into four experimental groups: high stocking density (32 kg/m3) and fed (HSD-F), high stocking density and fasted (HSD-FS), low stocking density (2.5 kg/m3) and fed (LSD-F), and low stocking density and fasted (LSD-FS). Fish in the fed groups received commercial feed twice a day, amounting to 1% of the tank biomass. After a 14-day experimental period, the fish were anesthetized and euthanized. Samples of cutaneous mucous and skin fragments from seven different points and the second left branchial arch were collected. Histological slides of the skin and gills were stained with PAS + Alcian Blue at pH 2.5, and the epidermal mucous lysozyme activity was assessed using the turbidimetric method. The ventral point in front of the ventral fin was found to be the optimal location for collecting cutaneous epithelia due to its higher density of mucous cells. The population of mucous cells in both the skin and gills varied based on the collection point and treatment applied. The highest lysozyme activity in the epidermal mucous was observed in fish from the HSD-F group. Overall, these findings suggest that stocking density and food deprivation create stressful conditions for silver catfish, which modulate their mucosal response to each situation

    DESFECHOS DE HOSPITALIZAÇÃO, COINFECÇÕES E COLONIZAÇÃO POR STREPTOCOCCUS PNEUMONIAE EM PARTICIPANTES SINTOMÁTICOS RESPIRATÓRIOS DURANTE A PANDEMIA DE COVID-19

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    Introdução: O Streptococcus pneumoniae é uma das principais bactérias associadas a coinfecções virais. Informações quanto à colonização pneumocócica e coinfecções são limitadas, incluindo uma possível associação com SARS-CoV-2. O objetivo deste estudo foi descrever as frequências de colonização de S. pneumoniae e identificação outros agentes respiratórios patogênicos comuns, durante o primeiro ano da pandemia de COVID-19. Métodos: Estudo observacional prospectivo em participantes com idade >10 anos, com sintomas respiratórios, entre maio e novembro/2020. Foi realizado um painel respiratório abrangente para detecção de agentes respiratórios por RT-PCR, e nos positivos para S. pneumoniae seguiu-se com a identificação de 21 sorotipos. Foram coletadas informações clínicas e dados sobre gravidade/hospitalização. Resultados: Foram incluídos 1.297 participantes; a idade mediana foi de 36,8 anos (IQR = 27,5-47,3). 134/1.297 (10,3%) participantes estavam colonizados por S. pneumoniae e 33/134 (26,4%) tiveram sorotipos identificados. O sorotipo 19A foi o mais prevalente (21,2%, 7/33), seguido por: 23A (15,2%, 5/33) e 6C/6D (12,1%, 4/33). Os principais patógenos respiratórios identificados foram SARS-CoV-2 (36,4%, 472/1.296), rinovírus (34,8%, 449/1.291), Mycoplasma pneumoniae (1,4%, 18/1.291), e em menor percentual coronavírus HKU1 e NL63, enterovírus, metapneumovírus, adenovírus, representando 1,9% (25/1.291). A detecção de rinovírus foi associada à não-colonização pneumocócica (p < 0,001), enquanto que nos outros patógenos detectados não houve associação significativa para colonização. Não foram detectados: Bordetella pertussis, bocavírus; coronavírus (229E e OC43); vírus influenza A (H1 e H3); vírus influenza B; vírus parainfluenza (1, 2 e 3); e vírus sincicial respiratório (A e B). Não houve associação entre gravidade clínica e colonização pneumocócica. 5,5% (71/1.297) indivíduos foram hospitalizados; 4% (46/1.297) precisaram de oxigênio suplementar e houve 1% (15/1.297) de óbitos. 14,3% (185/1.297) referiram uso de antibióticos na semana anterior à inclusão no estudo, sendo que 94% (173/185) não eram colonizados (p = 0,049). Conclusão: Não houve associação da colonização com patógenos respiratórios ou desfechos por hospitalização. O sorotipo 19A foi o mais prevalente nessa população, sendo um potencial agente de infecção invasiva. A avaliação da prevalência é fundamental para monitorar o cenário epidemiológico e orientar a tomada de decisões em saúde pública

    COLONIZAÇÃO NASAL DOS SOROTIPOS 3, 6A E 19A DE STREPTOCOCCUS PNEUMONIAE EM CRIANÇAS SINTOMÁTICAS RESPIRATÓRIAS NO PRIMEIRO ANO DA PANDEMIA DE COVID-19

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    Introdução: Streptococcus pneumoniae é um importante colonizador nasofaríngeo, e potencial causador de infecções graves e invasivas em crianças. Desde 2010, a vacina pneumocócica conjugada 10 (PVC-10) está disponível pelo Programa Nacional de Imunizações. O objetivo deste estudo foi descrever a colonização de S. pneumoniae e identificar outros patógenos durante o primeiro ano da pandemia de COVID-19. Métodos: Foram recrutados em um estudo observacional prospectivo, crianças (≤10 anos) em dois hospitais do Sul do Brasil entre maio e novembro de 2020. A presença de sintomas respiratórios (dor de garganta, tosse e febre ≥37,8°C) foram critérios de inclusão dos participantes. Em todas as amostras coletadas foi realizado um painel para identificação de infecções respiratórias por RT-PCR. Nas amostras positivas para S. pneumoniae foi realizada a identificação dos 21 sorotipos mais prevalentes na América Latina. Foram coletadas informações clínicas e dados sobre vacinação. Resultados: Foram incluídos 347 participantes, com idade mediana de 3,6 anos (IQR: 1,5-7,2). Colonização pneumocócica foi identificada em 111 (32%) crianças. 43/111 (38.7%) tinham <2 anos, 34/111 (30,6%) entre 2 e <5 anos, e 34/111 (30,6%) tinham mais de 5 anos. 85,9% (298/347) foram previamente vacinadas com pelo menos uma dose, sendo que 82,2% (245/298) recebeu a PCV-10 e 17,8% (53/298) a PCV-13, esta última disponível em clínicas privadas. Foram identificados 78/111 (70,3%) isolados, sendo o mais prevalente o 19A (26,9%, 21/78), presente na PCV-13, seguido dos sorotipos não vacinais: 6C/6D (19,2%, 15/78) e 23A (10,3%, 8/78). Além de uma série de poucos casos positivos para outros sorotipos (43,6%, 34/78). 10,3% (8/78) das crianças estavam colonizados com sorotipos presentes na PCV-10 (5, 7F, 9V, 14 e 23F), enquanto 35,9% (28/78) apresentavam sorotipos da PCV-13 (3, 6A e 19A). Não foram identificados sorotipos em 33/111 (29,7%) das amostras positivas. Foi observada uma associação positiva entre colonização de S. pneumoniae e adenovírus nessa amostra (p = 0,014). Conclusão: A predominância dos sorotipos 3, 6A e 19A (presentes na PCV-13) na comunidade sugere a sorosubstituição por sorotipos não-vacinais, uma vez que a vacina amplamente disponível para a população brasileira é a PVC-10. A avaliação da prevalência da colonização por S. pneumoniae é fundamental para monitorar o cenário epidemiológico, determinar o impacto da vacinação, e orientar a tomada de decisões em saúde pública
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