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    IMPRESSÃO 3D PARA O ENSINO DE CIENCIAS: O QUE DIZEM AS PESQUISAS?

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    A impressão 3d (I3D) é um processo de manufatura de objetos tridimensionais que se baseia em uma adição de material em camadas, assim formando uma peça sólida. Essa tecnologia trouxe uma praticidade e acesso para estudantes de diferentes áreas, podendo manusear e criar protótipos de projetos e inovações cientificas. Trabalhos com a tecnologia I3D é encontrada em faculdades de engenharia, design, arquitetura e mais recentemente foram publicados artigos de escolas de medicina que estão utilizando a impressão 3d para protótipos de implantes e outros materiais didáticos. Porém, compreendemos que a I3D é uma tecnologia que, pelo que tudo indica, deverá ser utilizada em todas as áreas de ensino, por isso propomos esse projeto de pesquisa. O objetivo é verificar como a impressão 3D, também conhecida como manufatura aditiva, está sendo usada no Ensino de Ciências. Com base nos resultados analisados e categorizados serão propostos equipamentos para o laboratório didático no ensino de Física. A metodologia que utilizamos consiste em uma pesquisa bibliográfica de natureza qualitativa. Analisaremos publicações de periódicos por meio da plataforma Scientific Electronic Library Online (SciELO) e Scopus (latinização da palavra grega para "observador", skopos) desde setembro de 2017 a novembro de 2023. Para limitar a busca de artigos utilizamos palavras chaves como impressão 3d, manufatura aditiva e educação. Faremos uma leitura exploratória nos escritos utilizando critérios de análise para nos guiar, visto que a pesquisa bibliográfica é realizada com base em materiais publicados, como livros, revistas, jornais e materiais disponibilizados pela internet. A vantagem deste tipo de pesquisa está no fato de permitir uma ampla cobertura de fenômenos, maior do que se poderia pesquisar diretamente. Para atingir o objetivo verificamos quais os instrumentos didáticos baseados nessa tecnologia são sugeridos para o Ensino de Ciências e para o Ensino de Física. Como resultados esperamos identificar as contribuições que a tecnologia da impressão 3D trouxe para o ensino científico e assim, encontrar artefatos tecnológicos que sejam viáveis para o contexto de ensino da nossa instituição, adaptando-os para a perspectiva do laboratório didático quando possível. O suporte financeiro deste projeto originou-se do IFC campus Concórdia – Edital Nº 20/2022

    PRECONCEITO COM AS USINAS NUCLEARES

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    As usinas nucleares funcionam através de reações de fissão nuclear, onde núcleos pesados são quebrados pela incidência de nêutrons, produzindo núcleos menores e calor. O calor é usado para gerar vapor que aciona uma turbina e esta movimenta um gerador elétrico. Atualmente cerca de 10% da energia elétrica utilizada no mundo tem origem nuclear, formando um porcentual pequeno quando comparada com outras fontes de energia. No entanto, alguns países exploram intensamente essa matriz energética, como a França, cuja participação nuclear na geração de eletricidade é de 70%. Mas por que as usinas nucleares são tão polêmicas? Por que não se questiona e combate outros tipos de usinas com o mesmo vigor que as nucleares? Dessa forma, utilizando a metodologia de pesquisa bibliográfica qualitativa, por meio do estudo do assunto em artigos e livros, desenvolvemos um trabalho que visa informar o público sobre os aspectos positivos e negativos da produção de eletricidade via usinas nucleares, bem como esclarecer informações divulgadas de forma deturpada. Entre as vantagens de se utilizar usinas nucleares podemos citar: alto rendimento energético, baixa emissão de gases poluentes, pouco espaço para construção, independência energética para países que possuem materiais físseis e que dominam o ciclo do combustível e fornecimento estável de energia. Entre as desvantagens temos: riscos de acidentes nucleares, alto custo de construção, produção de rejeitos radioativos e risco de proliferação de armas nucleares. No entanto, outras fontes de energia também apresentam inúmeros pontos negativos, entre os quais citamos: poluição causada pelas usinas termoelétricas na queima de carvão e outros combustíveis fósseis, o que ocasiona diversos problemas de saúde; ruído causado pelos geradores eólicos, além da quantidade de energia e recursos naturais que são gastos para sua fabricação; quantidade de recursos minerais empregados na fabricação de placas solares, que depois de um tempo devem ser descartadas; regiões imensas de terras que são inundadas para formar os reservatórios das hidrelétricas, destruindo a fauna e a flora e obrigando milhares ou milhões de pessoas a se retirarem. Sem esquecer das rupturas de barragens que geram danos irreparáveis ao ambiente, alguns deles muito superiores aos acidentes nucleares, como por exemplo, o rompimento da barragem de Danqiao na China em 1975, que destruiu cerca de 6 milhões de casas e ocasionou a morte de mais de 200 mil pessoas. Desse modo, concluímos que o preconceito em relação às usinas nucleares deve-se aos seguintes fatores: acidentes ocorridos, como em Chernobyl e em Fukushima, criando uma percepção negativa sobre a segurança das usinas; associação das usinas nucleares com as bombas atômicas, apesar de que uma usina jamais poderá explodir como uma bomba nuclear; produção de resíduos nucleares que, apesar de serem em quantidades relativamente pequenas, continuam radioativos por milhares de anos e devem ser armazenados com segurança por longos períodos; falta de conhecimento e desinformação, sendo que certos conceitos, como o de radiação, são mal compreendidos e a mídia enfatiza os aspectos negativos da energia nuclear, esquecendo da sua importante contribuição à sociedade
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