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    TABAGISMO GESTACIONAL E SUAS CONSEQUÊNCIAS PARA O RECÉM NASCIDO.

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    O período gestacional é importante e crítico para a mãe e para o feto, devido às modificações que ocorrem durante o mesmo. Está suscetível a fatores externos, como em destaque o tabagismo materno, o qual pode causar danos de variadas gravidades. O objetivo desta revisão é avaliar os riscos e malefícios do tabagismo materno para o feto e para o recém nascido. O estudo bibliográfico foi realizado por meio de indexadores nacionais e internacionais através de pesquisa eletrônica nas bases de dados, Scielo CAPES e Medline, no período de 2004 a 2014. Foram utilizados os descritores hábito de fumar, gravidez, gravidez de alto risco, fatores de risco, recém-nascido de baixo peso. O tabagismo gestacional acarreta diferentes danos ao concepto, que podem ser de curta ou longa duração, devido aos efeitos tóxicos do cigarro. Os principais danos encontrados foram, crescimento uterino restrito, baixo peso ao nascer, problemas respiratórios e retardo no crescimento e desenvolvimento infantil. Devido à prevalência do fumo ainda ser significativa na população de gestantes, e os prejuízos comprovados que o mesmo causa, é preciso desestimular esse hábito maléfico por meio de ações educativas, maior disseminação de informação e esclarecimentos

    Efeitos do tabagismo passivo em crianças: um relato de experiência

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    Tabagismo passivo é caracterizado como a parcela do fumo proveniente da combustão do cigarro que se espalha pelo ambiente. Por conseguinte, fumante passivo é aquele obrigado a respirar o ar com as substâncias tóxicas encontradas na fumaça. Devido à grande prevalência e análise de diversas literaturas, confirma-se a relevância e a gravidade deste tabagismo, que é considerado um problema de saúde pública. Foi realizado uma atividade no domicilio de uma família tabagista, na cidade de Anápolis-GO, com a aplicação de um questionário sobre os dados dos residentes da casa e, principalmente, das informações sobre as crianças no que tange às doenças respiratórias. Na atividade realizada foram encontrados três adultos tabagistas na residência, duas crianças que apresentaram episódios graves de bronquite asmática e uma outra criança com quadro gripal recorrente associado atualmente à presença de um ronco bem audível na ausculta pulmonar. Portanto, o fumo passivo pode ser facilmente relacionado a doenças respiratórias em crianças. Isto se deve, principalmente, ao fato de que os sistemas respiratório e imunológico das crianças não estão totalmente formados, proporcionando um aumento da suceptibilidade à infecções

    Performance da CO-oximetria de pulso para identificação do tabagismo na Atenção Básica

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    Resumo   Objetivo: Avaliar o desempenho de um CO-oxímetro para determinação do status do tabagismo em relação a um medidor de monóxido de carbono exalado em indivíduos atendidos na atenção básica. Métodos: Estudo transversal realizado em pacientes ambulatoriais atendidos nas unidades básicas de saúde de Anápolis-GO, submetidos à avaliação clínica, dosagem do monóxido de carbono exalado e medida do monóxido de carbono por CO-oximetria de pulso. Resultados: Foram incluídos 449 indivíduos, 106 tabagistas (23,6%), 89 ex-tabagistas (19,8%), 203 nunca fumantes (45,2%) e 51 fumantes passivos (11,4%). A CO-oximetria com ponto de corte de ≥4% mostrou uma especificidade de 77,3% (IC95% 72,5%-81,6%), uma sensibilidade de 52,8% (IC95% 42,9%-62,6%), valores preditivos positivo e negativo de 45,3% (IC95% 38,9%-51,9%), 82,1% (IC95% 78,8%-85%), respectivamente e a área sob a curva ROC de 0,73 (IC95% 0,67-0,78). A dosagem do monóxido de carbono exalado com ponto de corte de ≥5ppm mostrou uma especificidade de 96,2% (IC95% 93,6%-98%), sensibilidade de 79,2% (IC95% 70,3%-86,5%), valor preditivo positivo e negativo de 88,2% (IC95% 81,3%-92,8%), 92,9% (IC95% 89,9%-95%), respectivamente e a área sob a curva ROC de 0,91 (IC95% 0,87-0,95). COHb(%)≥4 demostrou OR:4,3; (IC 95% 2,7-7,1); p<0,0001. Conclusão: A CO-oximetria apresentou capacidade de identificação do tabagismo inferior à da dosagem do monóxido de carbono exalado, entretanto, quando COHb(%)≥4 há alta probabilidade de tabagismo

    DEPRESSÃO ASSOCIADA A FATORES GENÉTICOS, AMBIENTAIS E SOCIAIS

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    Há anos a depressão vitima parcela significativa da população e gera consequências na sociedade. Devido a sua alta incidência faz-se necessário compreender os fatores desencadeantes e agravantes dessa doença, como a genética e o ambiente. Embora ainda não haja consenso sobre o assunto, pesquisas indicam que a presença de um genótipo associada a certas condições ambientais é determinante para desencadear a depressão. Metodologia: Efetuou-se uma revisão de literatura em cinco artigos na base de dados SCIELO, os seguintes descritores utilizados foram: depressão, genética, ambiente. Objetivos: Analisar a relação entre fatores genéticos e ambientais com a depressão. Resultado: A depressão é fruto de fatores genéticos, bioquímicos, psicológicos e sócio-familiares. A exposição ao trauma emocional grave, principalmente durante a infância (privação dos pais, doenças e problemas familiares) está associada ao risco aumentado de desenvolver depressão, pois pode ocasionar alterações psíquicas. Indivíduos com predisposição genética são mais vulneráveis aos transtornos mentais. Dentre os fatores genéticos a hipercortisolemia influencia no desenvolvimento da depressão, e decorre da hiperatividade do eixo hipotálamo-pituitária-adrenal (HPA). Conclusão: A depressão é prevalente entre pessoas com alto grau de parentesco, e tende a surgir com a exposição a determinados fatores socioambientais. Dentre estes fatores, os mais relevantes são: traumas ocasionados principalmente na infância, reação a estresse, bem como alterações no eixo hipotálamo-hipófise-adrenal que levam a um aumento significativo do cortisol. Ainda que a relação entre a genética e o ambiente seja de grande valia, não constitui um determinante absoluto para desencadear depressão

    Medida da concentração de monóxido de carbono pela co-oximetria de pulso em uma população ambulatorial da atenção básica Measurement of carbon monoxide concentration by pulse co-oximetry in an outpatient population of primary care

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    O tabagismo é definido como uma doença crônica relacionada à dependência de nicotina, sendo um grande fator de risco para diversas comorbidades. Desse modo, é necessário que existam métodos para identificação do status do tabagismo, especialmente em programas de tratamento do tabagismo, já que há necessidade de se verificar objetivamente se as intervenções (intervenções motivacionais/farmacoterapia) foram efetivas. Para isso, existem diversos métodos: cotinina, nicotina, monóxido de carbono, tiocianato e carboxihemoglobina. No entanto, esses vários métodos apresentam limitações ao amplo uso, já que o método habitual de determinação do status do tabagismo na maior parte dos programas de tratamento de tabagismo é o auto-relato, que subestima a real prevalência do tabagismo. Uma alternativa teórica de exame para avaliar o nível de monóxido de carbono sanguíneo é o uso do co-oxímetro, dispositivo recentemente aprovado pelo Food and Drug Admnistration (FDA), que pode determinar o nível da carboxihemoglobina de maneira não invasiva, com baixo custo, fácil coleta e com resultados instantâneos. O primeiro passo para utilizar o co-oxímetro nesse contexto é verificar sua performance em uma amostra de indivíduos fumantes, fumantes passivos, não fumantes e ex-fumantes e identificar os fatores que influenciam sua medida. Deste modo, o objetivo do presente estudo é avaliar a concentração sanguínea de monóxido de carbono, através da co-oximetria de pulso, em uma população ambulatorial atendida na atenção básica. Para atingir esse objetivo será realizado um estudo corte transversal, no município de Anápolis – Goiás, com amostra populacional de 591 pacientes atendidos ambulatorialmente na atenção primária, classificados em fumantes, fumantes passivos, não fumantes e ex-fumantes. Espera-se que o co-oxímetro de pulso seja capaz de corretamente discriminar os grupos de indivíduos fumantes, não fumantes e fumantes passivos apresentando sensibilidade, especificidade e valores preditivos positivo e negativos adequados para seu uso nessa nova finalidade
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