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Cultivo orgânico de milho verde em sistema plantio direto na palhada de diferentes espécies de plantas de cobertura do solo.
Foram avaliadas, em Seropédica, RJ (Baixada Fluminense), diferentes espécies botânicas, em cultivos solteiros e consorciados, antecedendo o plantio direto de milho verde submetido ao manejo orgânico. Adotou-se delineamento de blocos ao acaso com quatro repetições. Os tratamentos constaram de cultivos solteiros de crotalária ? Crotalaria juncea (C), girassol ? Helianthus annuus (G), sorgo ? Sorghum bicolor (S) e mamona ? Ricinus communis (M); dos consórcios: C + G, C + S, C + M, C + G + S, C + G + M, C + S + M e C + G + S + M; além do pousio, representado pelas parcelas mantidas cobertas com a vegetação espontânea. Na ausência da palhada de crotalária, o milho recebeu adubação suplementar com torta de mamona (2,0 Mg ha-1), 35 dias após a semeadura. Máxima contribuição em biomassa aérea correspondeu ao cultivo solteiro de crotalária. Nos consórcios, a leguminosa produziu mais biomassa do que cada uma das outras espécies e também acumulou maior quantidade de nitrogênio nos tecidos. Em sucessão aos cultivos solteiros das plantas de cobertura do solo e ao pousio, o milho alcançou produtividade maior do que em sucessão aos cultivos consorciados. Os resultados indicaram vantagem do uso da crotalária para o plantio direto do milho, pelo volume de palhada disponibilizada para adubação verde, o que proporcionou rendimento em espigas comercializáveis equivalente ou superior aos tratamentos nos quais o milho foi beneficiado pela adubação orgânica suplementar de cobertura.bitstream/item/42981/1/BOP-46.pd