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    FLORA MEDICINAL DO CERRADO - UMA REVISÃO DE LITERATURA

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    Considerado um hotspot, o Cerrado possui mais de 12.000 espécies de plantas utilizadas para fins diversos, como alimentício e medicinal. Esta revisão de literatura fornece um panorama dos relatos científicos sobre a flora medicinal do Cerrado disponíveis nas bases de dados PubMed e SciELO. Um total de 87 artigos, em 33 periódicos científicos especializados, foram encontrados e categorizados conforme abordagem do estudo. A tendência temporal indicou uma correlação moderada positiva (r = 0,56), com aumento no número de publicações ao longo dos anos. As abordagens mais frequentes foram sobre a diversidade e a conservação das espécies de plantas medicinais, que somam 20% das publicações, seguidas de abordagens sobre prospecção fitoquímica e temáticas médicas que somam 16% e 13%, respectivamente. Um total de 70 espécies foram citadas nas publicações avaliadas, sendo Dimorphandra mollis Benth. a mais frequente com 6,4% das citações. As publicações de plantas medicinais do Cerrado têm como foco principal o levantamento da diversidade e os métodos de preservação. Esses achados evidenciam uma lacuna a ser explorada devido à grande diversidade de espécies presentes no Cerrado que são utilizadas por parte da população, principalmente para fins medicinais, sem comprovação cientifica de eficácia.Palavras-chave: Savana. Farmacognosia. Fitoterapia. Medicinal alternativa. Conservação de recursos naturais.

    A RELAÇÃO ENTRE RELIGIÃO E O USO DE TERAPIAS ALTERNATIVAS NO TRATAMENTO ONCOLÓGICO

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    O uso de medicina não-convencional cresceu desde a última década, entretanto, sua eficácia ainda é questionada pela falta de comprovação científica. Em relação ao paciente oncológico, a substituição da medicina tradicional pela medicina não-convencional no combate ao câncer é um fator de preocupação para o sucesso do tratamento da doença. O trabalho avaliou a influência da religião no uso de terapias não convencionais entre pacientes oncológicos atendidos no Hospital Araújo Jorge de Goiânia-GO. A amostra foi composta por 108 pacientes, em tratamento na unidade de quimioterapia do hospital, que afirmaram fazer uso de terapias alternativas para o tratamento oncológico. A coleta de dados foi realizada através da aplicação de um questionário constituído por questões objetivas e discursivas. Os dados revelaram que maioria dos pacientes eram mulheres (30,87%), prevalecendo a faixa etária entre 41-60 anos (39,78%) para ambos os sexos e 37,17% eram brancos. A escolaridade mais frequente correspondeu ao ensino fundamental incompleto (20,41%) e 18,32% tinham renda familiar de um salário mínimo. Entre os entrevistados 96,29% dos usuários de terapias alternativas se declararam religiosos. Desses, 54,81% eram católicos e afirmavam usar terapias alternativas devido à fé, sendo a oração a terapia mais citada. Destarte, evidencia-se que a medicina não-convencional é fortemente utilizada entre pacientes oncológicos e, portanto, é necessária uma maior atenção dos profissionais da saúde para que o uso dessas práticas não comprometa o tratamento convencional, visto que não há na literatura estudos científicos que comprovem sua eficiência
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