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    Impulsividade e uso de álcool e outras drogas em adultos jovens privados de liberdade

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    Esta dissertação foi constituída por três blocos. O primeiro estudo é uma revisão sistemática de literatura que envolve as palavras-chave: impulsividade, álcool e drogas, e presos, com suas devidas variações em cada base de dados, analisando os estudos já realizados neste tema nos últimos 10 anos, nas seguintes plataformas: PubMed/Medline, Embase, PsycInfo, SCOPUS e Web of Science. O resultado apontou que álcool e drogas estão relacionados com a impulsividade entre os apenados, possuindo maior consumo aqueles participantes que apresentavam maiores escores de impulsividade. Este estudo foi submetido para a revista Psychological Studies e está aguardando aprovação. O segundo estudo foi empírico e avaliou a impulsividade e o uso de álcool e outras drogas em pessoas privadas de liberdade em uma Penitenciária do Rio Grande do Sul, traçando relações entre variáveis. Os apenados foram convidados para a pesquisa, com a assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, seguido do preenchimento de instrumentos em 174 sujeitos. Foram utilizados os seguintes instrumentos: ASI-6 (Escala de Gravidade de Dependência - Versão 6), e Escala de Impulsividade de Barratt (BIS-Brief ). Os dados foram analiados com o software R. O teste qui-quadrado de independência testou a relação entre as variáveis categóricas, o teste t de Welch as diferenças entre as variáveis contínuas e a ANOVA de Welch as diferenças de impulsividade em três faixas etárias. Uma regressão logística testou os efeitos da impulsividade e álcool e drogas com outras variáveis e uma regressão ordinal ajustou probabilidades proporcionais. Os resultados apontaram que adultos jovens são mais impulsivos, consomem mais álcool e drogas, e que a impulsividade aumenta a probabilidade de uso de álcool e drogas. Ainda apontou que fatores de risco como abuso na infância e não ter renda suficiente aumentam a probabilidade de uso de álcool e outras drogas, e que possuir com quem contar diminiu a probabilidade de uso. Fatores escolares não foram significativos. Este estudo será submetido para publicação após a defesa. O terceiro bloco constitui-se de outras informações relevantes desta amostra, como consumo, dados sociodemográficos e penais

    Pais e filhos: interação familiar e as influências no relacionamento interpessoal = Parents and Children: family interactions and their influences in interpersonal relationship

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    Este artigo descreve uma experiência de grupoterapia breve entre crianças e seus cuidadores. Inicialmente, foram avaliadas crianças encaminhadas por escolas da região que apresentavam dificuldades escolares e no relacionamento interpessoal. Foi constatada a necessidade de uma intervenção com os pais, a fim de restaurar as relações entre pais e filhos e/ou maximizar a qualidade nestes relacionamentos; uma vez que eram fatores desencadeantes ou mantenedores destas demandas iniciais. Participaram treze crianças e doze cuidadores, divididos em dois grupos coordenados por estagiários da Psicologia. Nas sessões 8 a 12 os grupos foram unificados a fim de intervir nas relações pais e filhos. Foram realizadas doze sessões de 90 minutos com periodicidade semanal. Na Grupoterapia observou-se como pais e filhos interagiam entre si e, ao longo de cada sessão, as mudanças que ocorriam nessas relações foram avaliadas, fornecendo material para o trabalho terapêutico que incluiu as definições de papéis, funções e fronteiras, em cada família. Foi utilizado o entendimento sistêmico no grupo e técnicas como a psicoeducação, redefinição do problema com conotação positiva, e as metáforas, além de preceitos e fundamentos da Grupoterapia. Promoveu-se ainda, a aproximação na relação entre os membros da família. Os resultados foram avaliados por feedbacks, tanto verbais quanto comportamentais, das crianças e dos cuidadores; e indicou o aumento na qualidade das relações, maior interação, melhor rendimento escolar e diminuição de comportamentos agressivos.  This article describes an experience of brief group therapy among children and their caregivers. Initially, we assessed children referred by local schools who presented scholar difficulties and problems in interpersonal relationships. It was observed the need for intervention with the parents in order to restore relations between parents and children and / or maximize the quality of these relationships, since they were triggering or maintainers of these initial demands. Thirteen children and twelve caregivers participated, divided into two groups coordinated by psychology interns. In sessions 8 to12, the groups were unified in order to intervene in the parent-child relationships. Twelve 90-minute sessions were held on a weekly basis. In group therapy we noted how parents and children interact with each other and, throughout each session, the changes occurring in these relationships were evaluated, providing material for therapeutic work which included the definitions of roles, functions and boundaries in every family. We used systemic understanding in the group and techniques such as psychoeducation, redefining the problem with positive connotations, and metaphors, used in addition to precepts and foundations of group therapy. Still, the approximation in the relationship between family members was promoted. The results were evaluated by children and caregivers feedback, both verbal and behavioral, which indicated an increase in the quality of relationships, more interaction, better academic performance and decrease of aggressive behavior.Palavras-chave / KeywordsInteração familiar, Pais e filhos, Relações parentais, Relacionamento interpessoal, Grupoterapia. Family interaction, Parents and children, Parental relationships, Interpersonal relationship, Group therapy
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