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    Bambus no Brasil: da biologia à tecnologia.

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    O bambu (ou taboca, taquara, entre outros diferentes nomes existentes no Brasil) é uma gramínea de ampla distribuição geográfica. Existem no mundo em torno de 1.300 espécies de bambu. O Brasil é líder de ocorrência nas Américas, com cerca de 200 espécies, entre nativas e exóticas, sendo a grande maioria endêmica. Há milênios, o bambu é conhecido e utilizado no Oriente para as mais diversas funções do cotidiano: alimento, estruturas de casas, paredes, telhas, portas e janelas, mobiliário, utensílios de cozinha, objetos de decoração, cercas, pontes, irrigação, drenos, embarcações, contenção de encostas, entre outras. Sítios arqueológicos no Equador mostram que o bambu é usado há cerca de 5 mil anos na América do Sul, primeiramente pelos indígenas. Em países como Equador, Colômbia e Costa Rica, onde a pesquisa e a utilização do bambu já estão bastante avançadas, essa planta é empregada na construção de pontes, paradas de ônibus, praças de pedágio e também em programas governamentais de habitações de interesse social adaptadas às mudanças climáticas. Construções coloniais centenárias que utilizam bambu comprovam a sua durabilidade ao longo dos anos. O Brasil dispõe de clima favorável e grande extensão de áreas degradadas inaptas para outros cultivos, mas adequadas ao plantio de diversas variedades de bambu de valor comercial. Uma das maiores florestas nativas de bambu do planeta localiza-se na Amazônia Sul-Ocidental e engloba parte do estado do Amazonas e a maior parte do estado do Acre, além de áreas vizinhas em Pando, na Bolívia, e Madre de Dios, no Peru. Nessa região, ocorrem grandes concentrações de bambus nativos do gênero Guadua. No entanto, a atividade econômica relacionada ao bambu no Brasil é bastante restrita. Esse cenário deve-se à ausência de tradição no emprego do bambu como matéria-prima e, também, às lacunas de conhecimento e tecnologias locais que permitam usar tanto as espécies de clima temperado, adequadas às regiões Sul e Sudeste do país, quanto as espécies tropicais nativas, que têm excelentes propriedades físicas e mecânicas, além de grande potencial comercial. Considerando a importância socioambiental e econômica do bambu e a demanda reprimida existente no setor, o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) vêm promovendo uma série de ações voltadas à produção de conhecimento sobre espécies nativas e exóticas de bambu e suas inúmeras aplicações. Entre essas ações, destaca-se a implementação conjunta do Projeto 04.15.00.008, intitulado ?Execução das atividades previstas no Memorando de Entendimento entre o MCTI e o MOST ? Ministério de Ciência e Tecnologia da República Popular da China para cooperação bilateral em ciência e tecnologia na área de desenvolvimento em bambu?, coordenado pela Embrapa Acre. A publicação deste livro, Bambus no Brasil: da biologia à tecnologia, é parte integrante das atividades previstas no referido Projeto e tem como objetivo agregar, em uma única obra, informações de qualidade oriundas de diferentes instituições brasileiras e que possam auxiliar no desenvolvimento e na consolidação da cadeia produtiva do bambu no Brasil.bitstream/item/165714/1/26392.pdfEste livro é parte integrante das atividades previstas no Memorando de Entendimento assinado em 2011 entre o Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação do Brasil e o Ministério de Ciência e Tecnologia da República Popular da China para cooperação bilateral em ciência e tecnologia na área de desenvolvimento em bambu, que tem como instituições executoras a Embrapa e a CAF (Chinese Academy of Forestry), respectivamente

    Free energy barrier for melittin reorientation from a membrane-bound state to a transmembrane state

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    An important step in a phospholipid membrane pore formation by melittin antimicrobial peptide is a reorientation of the peptide from a surface into a transmembrane conformation. In this work we perform umbrella sampling simulations to calculate the potential of mean force (PMF) for the reorientation of melittin from a surface-bound state to a transmembrane state and provide a molecular level insight into understanding peptide and lipid properties that influence the existence of the free energy barrier. The PMFs were calculated for a peptide to lipid (P/L) ratio of 1/128 and 4/128. We observe that the free energy barrier is reduced when the P/L ratio increased. In addition, we study the cooperative effect; specifically we investigate if the barrier is smaller for a second melittin reorientation, given that another neighboring melittin was already in the transmembrane state. We observe that indeed the barrier of the PMF curve is reduced in this case, thus confirming the presence of a cooperative effect
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