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A SAÚDE COLETIVA E OS DESAFIOS DE UMA FORMAÇÃO CRÍTICA, GENERALISTA E HUMANISTA EM UM CURSO DE ODONTOLOGIA
Com a criação do Sistema Único de Saúde (SUS) e implantação das Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs), o debate sobre a docência no ensino superior tem se intensificado. A formação universitária na saúde, incluindo na Odontologia, tradicionalmente, conservou uma prática de ensino enciclopédico e focado na transmissão de conteúdos, especialmente os de caráter técnico-instrumental. As DCNs/SUS direcionam para a formação de um profissional generalista, humanista, crítico e reflexivo, tornando-se imperativo superar a pedagogia tradicional. Entende-se que a inclusão da saúde coletiva/ciências sociais e de metodologias ativas contribuam para formação demandada. O objetivo desse trabalho é refletir sobre os desafios da formação acadêmica no curso de Odontologia a partir de experiências vivenciadas no componente curricular de Introdução a Saúde Coletiva. Nas aulas, os estudantes estudaram o conceito ampliado de saúde e sua relação com os direitos humanos. Foram utilizadas as estratégias: design thinking para elaboração de projetos sociais, solução de problemas e tempestade cerebral. Foi desafiante e motivou os estudantes, além de colocá-los no centro do processo. Os estudantes assumiram atitude empática e realizaram ações sociais (ações educativas em saúde em uma creche e um grupo de idosos; campanha de combate ao racismo nas redes sociais; arrecadação de donativos, entre outras). Finalizando, é decisivo repensar currículos e formas de ensinar e aprender, ressignificando papéis de professores e estudantes para atender as demandas contemporâneas de saúde pública.Palavras-chave: Pedagogia universitária. Formação profissional em saúde. Inovações pedagógica
Odontologia sustentável: reutilização do invólucro radiológico
Os ideais da sustentabilidade estão em voga na atualidade, e é dever da Odontologia, assim como toda área da saúde, incorporar esses conceitos de reutilização e reciclagem para a manutenção do meio ambiente saudável, sempre respeitando o que preza a biossegurança. No presente trabalho tem-se como objetivo produzir ímãs de geladeira a partir de material radiológico a ser descartado (invólucro do filme radiográfico) e entregar aos pacientes do Hospital Universitário Santa Terezinha (HUST) durante as visitas do Projeto Alegria no Ar, idealizado pela Universidade do Oeste de Santa Catarina (Unoesc). Ao longo das aulas do componente curricular Radiologia, observou-se a grande quantidade de descartes provenientes dessa prática. A ideia surgiu após a pesquisa a respeito da segurança do reaproveitamento desse material posteriormente ao uso odontológico, em artigos publicados na base de dados SCIelo. O Brasil tem uma produção de resíduos sólidos por habitante por ano semelhante à de países desenvolvidos, mas ainda tem um padrão de descarte equivalente ao dos países pobres, com envio para lixões a céu aberto e pouca reciclagem. Na radiologia odontológica, o descarte inadequado de invólucro do filme radiográfico, soluções processadoras, lâminas de chumbo, películas dos filmes radiográficos, por exemplo, pode causar grande impacto ao meio ambiente. Neste trabalho, o invólucro (não contaminado e seguro após radiação) do filme foi ornamentado com pérolas e pedrinhas brilhantes e um ímã colado na parte branca; no lugar do filme radiográfico colaram-se mensagens otimistas escritas em cartolina. Esse brinde foi entregue a pacientes hospitalizados, por meio da intervenção humanizada do Projeto Alegria no Ar. Desse modo, foi possível aplicar conceitos de reutilização na prática radiológica da Odontologia, contribuir na reabilitação física e mental dos pacientes internados no HUST e colaborar para uma Odontologia cada vez mais sustentável.Palavras-chave: Sustentabilidade. Radiologia. Odontologia. Alegria no Ar
Raio X
O tubo de raio X consiste em dois eletrodos metálicos, o cátodo e o ânodo, contidos dentro de um encapsulamento de vidro a vácuo. Um tubo de raio X é um conversor de energia. Ele recebe energia elétrica e converte-a em duas formas: radiação X e calor. O objetivo com este trabalho foi abordar como se formam os raios dentro do tubo até sua aplicação na Odontologia. Trata-se de um levantamento de informações em quatro artigos selecionados de diferentes autores. Os raios X são obtidos por meio de um aparelho chamado de Tubo de Coolidge. Quando esse cátodo é aquecido por uma corrente elétrica, ele emite grande quantidade de elétrons, que são fortemente atraídos pelo ânodo, chegando a este com grande energia cinética. Quando eles se chocam com o ânodo, transferem energia para os elétrons que estão nos átomos dos ânodos. Os elétrons com energia são acelerados e emitem ondas eletromagnéticas, os raios X. O cátodo consiste em um filamento aquecido de tungstênio que proporciona a fonte de elétrons. O ânodo consiste em um anteparo colocado em um bloco de cobre que permite a dissipação do calor. O dispositivo focalizador direciona-se do feixe de elétrons para a área focal no anteparo. A Alta voltagem (Kilovoltagem) conectada entre o cátodo e o ânodo acelera os elétrons do filamento negativo para o anteparo positivo. A corrente de miliamperagem flui do cátodo para o ânodo. Um revestimento de chumbo absorve os raios X não desejáveis como uma medida de proteção à radiação. O óleo circundante facilita a dissipação do calor. Na Odontologia as imagens radiográficas são de extrema importância para o cirurgião, pois são prescritas em qualquer situação que necessite de diagnóstico de doenças bucais, como cáries e lesões ósseas, ou seja, todo tipo de alteração.Palavras-chave: Ânodo. Cátodo. Odontologia. Raio X
PREVALÊNCIA DE CÁRIE DENTÁRIA EM ALUNOS DE UMA ESCOLA DO INTERIOR DO MUNICÍPIO DE JOAÇABA, SC
A prevalência de cárie dentária vem sofrendo um declínio no cenário mundial, e no Brasil a situação não é diferente, apesar de mais lenta. Conhecer a realidade odontológica das crianças é imprescindível para planejar as ações presentes e futuras de saúde bucal de uma população. Dessa forma, buscou-se conhecer a prevalência de cárie dentária em crianças de uma escola do interior do município de Joaçaba, SC. O presente estudo caracterizou-se como um desenho transversal e descritivo, no qual foi realizado um levantamento epidemiológico de cárie dentária em escolares com idade entre 5 e 12 anos da Escola Municipal do Distrito de Santa Helena. A condição cárie dentária foi mensurada por meio do índice CPO-D. Os exames clínicos foram realizados após a autorização por escrito dos pais e seguiram os princípios da Organização Mundial de Saúde para levantamentos epidemiológicos em saúde bucal. Os dados foram transcritos e analisados no programa EpiBuco. Foram examinadas 25 crianças, o que correspondeu a 92,6% de participação. O índice CPO-D dos escolares foi de 0,44. Na sua distribuição, observou-se que o maior percentual estava no componente cariado, totalizando 72,7% de todo o índice. A distribuição do índice na comunidade mostra a polarização da cárie dentária, em que 18 crianças (72%) não tinham nenhum elemento cariado, cinco (20%) tinham entre um e três elementos acometidos por cárie e duas (8%), em quatro ou mais dentes. Entre os meninos foi observado um número maior de indivíduos livres de cárie (76,9%), mas também os mais acometidos pela doença com quatro ou mais dentes cariados, ou restaurados com cárie. Portanto, apesar de a prevalência de cárie dentária estar diminuindo, ainda encontramos indivíduos com uma grande quantidade de lesões cariosas. Por isso, novos estudos devem ser feitos para se entender melhor esse efeito nas comunidades.Palavras-chave: Prevalência. Cárie dentária. Crianças
Odontologia sustentável: reutilização do invólucro radiológico
Os ideais da sustentabilidade estão em voga na atualidade, e é dever da Odontologia, assim como toda área da saúde, incorporar esses conceitos de reutilização e reciclagem para a manutenção do meio ambiente saudável, sempre respeitando o que preza a biossegurança. No presente trabalho tem-se como objetivo produzir ímãs de geladeira a partir de material radiológico a ser descartado (invólucro do filme radiográfico) e entregar aos pacientes do Hospital Universitário Santa Terezinha (HUST) durante as visitas do Projeto Alegria no Ar, idealizado pela Universidade do Oeste de Santa Catarina (Unoesc). Ao longo das aulas do componente curricular Radiologia, observou-se a grande quantidade de descartes provenientes dessa prática. A ideia surgiu após a pesquisa a respeito da segurança do reaproveitamento desse material posteriormente ao uso odontológico, em artigos publicados na base de dados SCIelo. O Brasil tem uma produção de resíduos sólidos por habitante por ano semelhante à de países desenvolvidos, mas ainda tem um padrão de descarte equivalente ao dos países pobres, com envio para lixões a céu aberto e pouca reciclagem. Na radiologia odontológica, o descarte inadequado de invólucro do filme radiográfico, soluções processadoras, lâminas de chumbo, películas dos filmes radiográficos, por exemplo, pode causar grande impacto ao meio ambiente. Neste trabalho, o invólucro (não contaminado e seguro após radiação) do filme foi ornamentado com pérolas e pedrinhas brilhantes e um ímã colado na parte branca; no lugar do filme radiográfico colaram-se mensagens otimistas escritas em cartolina. Esse brinde foi entregue a pacientes hospitalizados, por meio da intervenção humanizada do Projeto Alegria no Ar. Desse modo, foi possível aplicar conceitos de reutilização na prática radiológica da Odontologia, contribuir na reabilitação física e mental dos pacientes internados no HUST e colaborar para uma Odontologia cada vez mais sustentável.Palavras-chave: Sustentabilidade. Radiologia. Odontologia. Alegria no Ar