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    Dysphagia in patients with Chagas' disease and Zenker's diverticulum

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    Descrevemos dois pacientes, um do sexo feminino e outro do sexo masculino, ambos com 64 anos, que apresentavam a associação entre divertículo de Zenker e esofagopatia provocada por doença de Chagas. Um dos pacientes iniciou com disfagia esofágica há cinco anos, que depois se associou a disfagia orofaríngea há nove meses. O outro paciente tinha disfagia orofaríngea há oito meses. Ambos tinham antecedentes de doença de Chagas. Os dois pacientes tinham alterações do exame clínico da deglutição, ou seja, dificuldade de ingestão de líquidos e pastosos. A ingestão era lenta e havia resíduos em cavidade oral, sem tosse após a deglutição. O diagnóstico foi feito por exame sorológico e estudo radiológico de faringe e esôfago, complementados por exame endoscópico. Os resultados dos exames radiológicos de faringe e esôfago mostraram, em um paciente, o divertículo faringo-esofágico (Zenker), trânsito lento (duração superior a dez segundos) do meio de contraste pelo esôfago e, no outro, o divertículo de Zenker e trânsito pelo esôfago com duração normal (duração inferior a dez segundos) com presença de contrações terciárias. O tratamento foi realizado com diverticulectomia, miotomia do cricofaringeo e miotomia da transição gastroesofágica em um paciente e miotomia do cricofaríngeo no outro. Concluímos que é possível haver a associação de duas causas de disfagia no mesmo paciente, a orofaríngea, consequente a divertículo de Zenker, e a esofágica, consequente à doença de Chagas. O pleno conhecimento da relação causa-efeito destas duas condições necessita novos estudos.It is described the cases of two patients, one female and one male, both 64 years old, who had Zenker's diverticulum associated to chagasic esophagopathy. One of them had esophageal dysphagia for five years, later associated with oropharyngeal dysphagia (for nine months). The other patient had oropharyngeal dysphagia for eight months. Both had lived in endemic areas for Chagas' disease, and had positive serologic tests for the disease. In the clinical evaluation, both patients had slow ingestion of liquids and paste bolus, and residues in oral cavity, without coughing after deglutition. Diagnosis was made by serologic test and radiologic examination of pharynx and esophagus, as well as a careful endoscopic examination. Radiologic results showed, in one of the subjects, pharyngo-esophageal diverticulum (Zenker), and slow barium bolus transit (more than ten seconds to cross the esophageal body), and, in the other patient, Zenker's diverticulum and normal esophageal transit duration (less than ten seconds), with presence of tertiary contractions. Treatment consisted of diverticulectomy, cricopharyngeal myotomy, and cardiomyotomy of the lower esophageal sphincter for one patient, and cricopharyngeal myotomy for the other one. It is concluded that it is possible to have association of two causes of dysphagia in the same patient: the oropharyngeal, due to Zenker's diverticulum, and the esophageal, due to Chagas' disease. The knowledge of cause-effect relationship between these conditions needs further investigations

    Diferenças nas medidas temporais de deglutições funcionais de idosos em risco de disfagia e idosos e jovens adultos saudáveis

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    As with other functions, the aging process can cause changes in swallowing, even in asymptomatic individuals. Purpose: 1. To determine whether timing measures for swallows from healthy older adults differ from comparison measures for healthy young adults. 2. To determine whether timing measures for functional swallows from older adults at risk of dysphagia differ from comparison measures for healthy older adults. 3 To determine whether differences in timing explain the occurrence of transient penetration of material into the airway (Penetration-Aspiration Scale scores of 2) in any of these groups. Method: Duplicate blinded ratings were obtained for swallows of 20%w/v thin liquid barium collected under videofluoroscopy at 30 frames/s from 17 healthy older adults, aged 60-84 (12 women). Swallows were compared to data from a retrospective dataset collected in 20 healthy young adults aged 22- 45 (10 women) and functional swallows (Penetration-Aspiration Scale scores <3) of 11 older adults at risk for dysphagia, aged 62-87 (3 women). Eight timing measures were studied, including parameters related to swallow response, bolus transit, laryngeal vestibule closure and upper esophageal sphincter (UES) function. We used linear mixed model repeated measures ANOVAs to explore the hypothesis that swallow timing measures would be longer in the older adults than in young adults, and even longer in the older adults at risk for dysphagia. Results: Consistent with the hypotheses, significantly longer swallow reaction time, UES opening (UESO) duration, the interval from laryngeal vestibule closure (LVC) to UESO (p<0.01) and the interval following UESO to maximum pharyngeal constriction (MPC) were seen in the healthy older participants compared to the young healthy controls. Furthermore, a significantly longer interval from the onset of hyoid movement to UES opening, and longer laryngeal vestibule closure reaction time (LVCRT), (p<0.01) were seen in the older participants at risk of dysphagia in comparison with healthy older adults. Also, this group presented longer intervals from LVC to UES opening and from maximum pharyngeal constriction to UES closure. For both the healthy young group and the healthy elderly group, in cases where transient penetration of material into the laryngeal vestibule was seen, laryngeal vestibule closure reaction time was longer and laryngeal vestibule closure occurred late, after UES opening. For both the healthy elderly group and elderly at risk of dysphagia, when penetration was observed, a shorter interval from hyoid onset to upper esophageal sphincter opening was seen. Also, laryngeal vestibule closure was late and there was a longer LVC to UESO interval when penetration occurred. Finally, laryngeal vestibule closure duration was shorter in case of penetration in the elderly group at risk of dysphagia Conclusions: Longer swallow timing measures, in general, distinguish swallows in healthy older adults from swallows in young healthy adults, and in older adults at risk of dysphagia from healthy older adults. In cases of transient penetration, laryngeal vestibule closure was delayed.Introdução: Tal como acontece com outras funções, o processo de envelhecimento pode causar alterações na deglutição, mesmo em indivíduos assintomáticos. Objetivo: 1. Determinar se as medidas temporais da deglutição diferem entre idosos saudáveis e adultos jovens saudáveis. 2. Determinar se as medidas temporais de deglutições funcionais de idosos em risco de disfagia diferem das medidas de idosos saudáveis. 3. Determinar se diferenças nas medidas temporais explicam a ocorrência de penetração transitória (escore PAS igual a 2) em qualquer desses grupos. Método: Foram realizadas análises cegas duplicadas para deglutições de bário líquido diluído a 20%, coletadas em videofluoroscopia a 30 quadros/s de 17 idosos saudáveis, entre 60 e 84 anos (12 mulheres). As deglutições foram comparadas a um banco de dados coletado retrospectivamente de 20 jovens jovens saudáveis entre 22 e 45 anos (10 mulheres) e deglutições funcionais (escores da Escala Penetração-Aspiração <3) de 11 idosos com risco de disfagia, com idade entre 62-87 (3 mulheres). Foram estudadas oito medidas temporais, incluindo parâmetros relacionados à resposta à deglutição, trânsito do bolo, fechamento do vestíbulo laríngeo e função do esfíncter esofágico superior (EES). Utilizamos análise de medidas repetidas em modelos mistos lineares ANOVAs para explorar a hipótese de que as medidas temporais da deglutição seriam maiores nos idosos do que em adultos jovens e ainda maiores nos idosos em risco de disfagia. Resultados: De acordo com as hipóteses, para resposta à deglutição (SRT), duração da abertura do EES (AEES), do intervalo entre o fechamento do vestíbulo laríngeo (FVL) para AEES (p <0,01) e do intervalo entre AEES até a constrição máxima da faringe foram observadas medidas significantemente aumentadas no grupo idosos saudáveis em comparação com jovens saudáveis. Além disso, um intervalo significativamente mais longo desde o inicio do movimento do hióide até a abertura da EES e longo tempo de reação para o fechamento do vestíbulo laríngeo (p <0,01) foram observados nos participantes idosos em risco de disfagia em comparação com idosos saudáveis. Além disso, este grupo apresentou intervalos mais longos entre FVL e AEES e entre a constrição máxima da faríngea e o fechamento do EES. Tanto para o grupo jovem saudável como para o grupo idoso saudável, nos casos em que a penetração transitória do material no vestíbulo laríngeo foi observada, o tempo de reação para fechamento do vestíbulo laríngeo foi maior e o fechamento do vestíbulo laríngeo ocorreu de forma tardia, após a abertura do EES. Tanto para o grupo de idosos saudáveis quanto para os idosos em risco de disfagia, quando ocorreu penetração, observou-se um intervalo menor entre o início do movimento do hióide e a abertura do esfíncter superior do esôfago. Além disso, o FVL estava atrasado e houve um intervalo prolongado entre FVL e AEES quando ocorreu a penetração. Finalmente, a duração do fechamento do vestíbulo laríngeo foi menor em caso de penetração no grupo idoso em risco de disfagia. Conclusões: medidas de tempo de deglutição prolongada, em geral, são um fator claro que distingue as deglutições de idosos saudáveis e deglutições de jovens saudáveis, e de idosos em risco de disfagia e de idosos saudáveis. Quando uma penetração transitória foi encontrada, o mecanismo de fechamento do vestíbulo laríngeo apresentava-se atrasado

    Diferenças nas medidas temporais de deglutições funcionais de idosos em risco de disfagia e idosos e jovens adultos saudáveis

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    As with other functions, the aging process can cause changes in swallowing, even in asymptomatic individuals. Purpose: 1. To determine whether timing measures for swallows from healthy older adults differ from comparison measures for healthy young adults. 2. To determine whether timing measures for functional swallows from older adults at risk of dysphagia differ from comparison measures for healthy older adults. 3 To determine whether differences in timing explain the occurrence of transient penetration of material into the airway (Penetration-Aspiration Scale scores of 2) in any of these groups. Method: Duplicate blinded ratings were obtained for swallows of 20%w/v thin liquid barium collected under videofluoroscopy at 30 frames/s from 17 healthy older adults, aged 60-84 (12 women). Swallows were compared to data from a retrospective dataset collected in 20 healthy young adults aged 22- 45 (10 women) and functional swallows (Penetration-Aspiration Scale scores <3) of 11 older adults at risk for dysphagia, aged 62-87 (3 women). Eight timing measures were studied, including parameters related to swallow response, bolus transit, laryngeal vestibule closure and upper esophageal sphincter (UES) function. We used linear mixed model repeated measures ANOVAs to explore the hypothesis that swallow timing measures would be longer in the older adults than in young adults, and even longer in the older adults at risk for dysphagia. Results: Consistent with the hypotheses, significantly longer swallow reaction time, UES opening (UESO) duration, the interval from laryngeal vestibule closure (LVC) to UESO (p<0.01) and the interval following UESO to maximum pharyngeal constriction (MPC) were seen in the healthy older participants compared to the young healthy controls. Furthermore, a significantly longer interval from the onset of hyoid movement to UES opening, and longer laryngeal vestibule closure reaction time (LVCRT), (p<0.01) were seen in the older participants at risk of dysphagia in comparison with healthy older adults. Also, this group presented longer intervals from LVC to UES opening and from maximum pharyngeal constriction to UES closure. For both the healthy young group and the healthy elderly group, in cases where transient penetration of material into the laryngeal vestibule was seen, laryngeal vestibule closure reaction time was longer and laryngeal vestibule closure occurred late, after UES opening. For both the healthy elderly group and elderly at risk of dysphagia, when penetration was observed, a shorter interval from hyoid onset to upper esophageal sphincter opening was seen. Also, laryngeal vestibule closure was late and there was a longer LVC to UESO interval when penetration occurred. Finally, laryngeal vestibule closure duration was shorter in case of penetration in the elderly group at risk of dysphagia Conclusions: Longer swallow timing measures, in general, distinguish swallows in healthy older adults from swallows in young healthy adults, and in older adults at risk of dysphagia from healthy older adults. In cases of transient penetration, laryngeal vestibule closure was delayed.Introdução: Tal como acontece com outras funções, o processo de envelhecimento pode causar alterações na deglutição, mesmo em indivíduos assintomáticos. Objetivo: 1. Determinar se as medidas temporais da deglutição diferem entre idosos saudáveis e adultos jovens saudáveis. 2. Determinar se as medidas temporais de deglutições funcionais de idosos em risco de disfagia diferem das medidas de idosos saudáveis. 3. Determinar se diferenças nas medidas temporais explicam a ocorrência de penetração transitória (escore PAS igual a 2) em qualquer desses grupos. Método: Foram realizadas análises cegas duplicadas para deglutições de bário líquido diluído a 20%, coletadas em videofluoroscopia a 30 quadros/s de 17 idosos saudáveis, entre 60 e 84 anos (12 mulheres). As deglutições foram comparadas a um banco de dados coletado retrospectivamente de 20 jovens jovens saudáveis entre 22 e 45 anos (10 mulheres) e deglutições funcionais (escores da Escala Penetração-Aspiração <3) de 11 idosos com risco de disfagia, com idade entre 62-87 (3 mulheres). Foram estudadas oito medidas temporais, incluindo parâmetros relacionados à resposta à deglutição, trânsito do bolo, fechamento do vestíbulo laríngeo e função do esfíncter esofágico superior (EES). Utilizamos análise de medidas repetidas em modelos mistos lineares ANOVAs para explorar a hipótese de que as medidas temporais da deglutição seriam maiores nos idosos do que em adultos jovens e ainda maiores nos idosos em risco de disfagia. Resultados: De acordo com as hipóteses, para resposta à deglutição (SRT), duração da abertura do EES (AEES), do intervalo entre o fechamento do vestíbulo laríngeo (FVL) para AEES (p <0,01) e do intervalo entre AEES até a constrição máxima da faringe foram observadas medidas significantemente aumentadas no grupo idosos saudáveis em comparação com jovens saudáveis. Além disso, um intervalo significativamente mais longo desde o inicio do movimento do hióide até a abertura da EES e longo tempo de reação para o fechamento do vestíbulo laríngeo (p <0,01) foram observados nos participantes idosos em risco de disfagia em comparação com idosos saudáveis. Além disso, este grupo apresentou intervalos mais longos entre FVL e AEES e entre a constrição máxima da faríngea e o fechamento do EES. Tanto para o grupo jovem saudável como para o grupo idoso saudável, nos casos em que a penetração transitória do material no vestíbulo laríngeo foi observada, o tempo de reação para fechamento do vestíbulo laríngeo foi maior e o fechamento do vestíbulo laríngeo ocorreu de forma tardia, após a abertura do EES. Tanto para o grupo de idosos saudáveis quanto para os idosos em risco de disfagia, quando ocorreu penetração, observou-se um intervalo menor entre o início do movimento do hióide e a abertura do esfíncter superior do esôfago. Além disso, o FVL estava atrasado e houve um intervalo prolongado entre FVL e AEES quando ocorreu a penetração. Finalmente, a duração do fechamento do vestíbulo laríngeo foi menor em caso de penetração no grupo idoso em risco de disfagia. Conclusões: medidas de tempo de deglutição prolongada, em geral, são um fator claro que distingue as deglutições de idosos saudáveis e deglutições de jovens saudáveis, e de idosos em risco de disfagia e de idosos saudáveis. Quando uma penetração transitória foi encontrada, o mecanismo de fechamento do vestíbulo laríngeo apresentava-se atrasado

    Efeito do gênero, da altura corporal e da etnia nas medidas antropométricas orofaciais

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    OBJETIVO: O objetivo desta investigação foi avaliar, em população adulta, a influência do gênero, da altura corporal, e da raça nas medidas antropométricas orofaciais, e a possibilidade de correlação entre as medidas. MÉTODOS: Foram realizadas medidas antropométricas orofaciais em voluntários assintomáticos, 56 mulheres e 44 homens, com idades entre 19 e 53 anos. As medidas realizadas foram: altura do lábio superior (sn-sto); altura do lábio inferior (sto-gn); altura do filtro (sn-ls); terço superior da face (tr-g); terço médio da face (g-sn); terço inferior da face (sn-gn); distância entre o canto externo do olho (ex) e o cheilion (ch). RESULTADOS: Todas as medidas realizadas foram maiores nos homens do que nas mulheres. Houve correlação positiva entre a maioria das medidas realizadas. Não houve correlação entre a altura corporal e as medidas antropométricas orofaciais, exceto para a medida do terço médio da face (g-sn) nos homens, quando houve correlação positiva fraca. Na comparação com indivíduos da raça branca os indivíduos da raça negra tiveram maiores medidas do terço inferior da face (sn-gn) e entre o canto externo do olho (ex) e o cheilion (ch) esquerdo. CONCLUSÃO: Homens têm maiores medidas antropométricas orofaciais do que as mulheres. A altura corporal dos indivíduos parece não influenciar estas medidas

    Intervenção fonoaudiológica e anuência familiar em caso de criança com encefalopatia crônica não progressiva

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    O objetivo foi descrever como a não aderência ao tratamento fonoaudiológico em um caso de disfagia na encefalopatia crônica não progressiva pode levar a pneumonias de repetição. É seguida no HCPR uma criança, atualmente com cinco anos de idade, com diagnóstico de encefalopatia crônica não progressiva e disfagia desde o nascimento, com episódios repetidos de pneumonia cuja mãe não seguia as orientações terapêuticas determinadas pela fonoaudióloga. Na videofluoroscopia foi observada aspiração com a consistência liquida e não com a pastosa. Foi indicada gastrostomia para alimentação e hidratação, sendo permitida a ingestão via oral da consistência pastosa. A família não seguiu as orientações indicadas, a criança continuou ingerindo líquidos por via oral e, sendo assim, teve vários episódios de pneumonia. Embora a mãe tenha sido orientada a não fornecer alimentação líquida por via oral e sim pela gastrostomia, tal orientação não foi seguida, sem motivo aparente para que tal fato ocorresse. Fica evidente a importância da aderência familiar às orientações terapêuticas para que sejam evitadas complicações pulmonares decorrentes da aspiração de alimentos

    Effect of age on proximal esophageal response to swallowing

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    CONTEXT: It has been demonstrated that the ageing process affects esophageal motility. OBJECTIVES: To evaluate the effect of the age on the proximal esophageal response to wet swallows. METHOD: We measured the proximal esophageal response to swallows of a 5 mL bolus of water in 69 healthy volunteers, 20 of them aged 18-30 years (group I), 27 aged 31-50 years (group II), and 22 aged 51-74 years (group III). We used the manometric method with continuous perfusion. The proximal esophageal contractions were recorded 5 cm from a pharyngeal recording site located 1 cm above the upper esophageal sphincter. The time between the onset of the pharyngeal and of the proximal esophageal recording (pharyngeal-esophageal time) and the amplitude, duration and area under the curve of the proximal esophageal contraction were measured. RESULTS: The pharyngeal-esophageal time was shorter in group I subjects than in group II and III subjects (P<0.05). The duration of proximal esophageal contractions was longer in group I than in groups II and III (P<0.001). There was no differences between groups in the amplitude or area under the curve of contractions. There were no differences between groups II and III for any of the measurements. CONCLUSION: We conclude that the age may affects the response of the proximal esophagus to wet swallows
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