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    SISTEMA AGROFLORESTAL : CAMINHOS PARA SUSTENTABILIDADE

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    Um dos grandes desafios da humanidade atualmente é a necessidade de aumento da oferta de alimentos, e ao mesmo tempo, reduzir os danos ambientais provocados pela produção agrícola. Estes desafios podem ser ultrapassados com mudanças na forma de pensar, produzir e consumir alimentos pelas pessoas. Já existem técnicas disponíveis que permitem a produção sustentável de alimentos. O Sistema Agroflorestal (SAF) é uma forma de uso e ocupação do solo onde é possível o cultivo de espécies florestais e culturas agrícolas em um mesmo local, tendo como base a diversidade vegetal e a sustentabilidade socioambiental. No entanto, o SAF é pouco conhecido pela sociedade, razão pela qual percebemos a importância da realização de trabalhos que garantam a difusão desta forma de produção. Apresentar aos jovens, formas sustentá-veis de produção, pode vir a contribuir na mudança de cenário no que se refere a produção e ao consumo consciente de alimentos, aliado à conservação ambiental. Neste contexto, o objetivo do trabalho foi realizar oficinas com os estudantes do oitavo e nono ano de escolas públicas do município de Rio do Sul e do ensino médio do IFC para apresentar alternativas de produção sustentável de alimentos aliado à conservação do ambiente, contribuindo na construção de uma consciência socioambiental. A oficina foi realizada no SAF do Instituto Federal Catarinense (IFC) - Campus Rio do Sul. Ao total, ocorreram seis oficinas no mês de junho de 2022, com duração de aproximada de 1h e 30 minutis cada. Ao total, cerca de 150 estudantes participaram das oficinas que foram guiadas por bolsistas do PET Agroecologia Rural Sustentável. O SAF foi implantado em 2020 em área onde já haviam estabelecidas plantas de araucária, sendo planejado para produção de erva-mate, pinhão, banana, araçá, guabiju, cana-de-açúcar, flores de corte de helicônia e copo de leite, plantas medicinais de capim-limão e babosa, além de contar com exemplares de canela-sassafrás. No SAF, os estudantes observaram in situ a produção de alimentos e outros produtos de forma planejada e sustentável. Foram aborda-dos temas relacionados ao SAF, como: viabilidade, escolha das espécies, for-ma de plantio e manejo das espécies, benefícios ao solo e a diversidade de espécies, segurança alimentar, possibilidade de renda, entre outros. Pratica-mente a totalidade dos estudantes não conhecia um SAF, porém a maioria re-conheceu ao menos uma das espécies cultivadas. A bananeira e a araucária foram as mais conhecidas pelos estudantes. No entanto, as demais espécies não. A canela-sassafrás chamou a atenção, especialmente pelo odor que as folhas liberam e pelo histórico de exploração da espécie na região. A diferença entre os extratos de cultivo e o nível de sombreamento também foi alvo de atenção, assim como a importância de manter a cobertura do solo e a possibilidade de produzir alimento ao longo de todo o ano. A oficina proporcionou aos estudantes conhecerem na prática uma forma de produzir alimento que alia a sustentabilidade ambiental e social, vindo a contribuir na formação socioambiental dos jovens.Suporte financeiro: FNDE – Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação

    RENDIMENTO DE ÓLEO ESSENCIAL EM PLANTAS BIOATIVAS

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    Os óleos essenciais de plantas já são utilizados desde a antiguidade, porém, nos últimos anos vem aumentando, especialmente devido ao grande número de aplicações possíveis, tanto em humanos como em plantas e animais. Aos óleos essenciais de muitas plantas são atribuídos atividade antimicrobiana, antioxidante, antifúngica, além de ser empregado no tratamento de ansiedade e distúrbios do sono, higiene, entre outras. No entanto, a aquisição de óleos essenciais por instituições públicas, tanto pelo valor como pela disponibilidade, dificulta a execução de trabalhos de pesquisa e ensino. Assim, a extração elas próprias instituição pode vir a viabilizar vários projetos. Os óleos essenciais são extraídos de diversas partes das plantas por diferentes métodos, de acordo com as características das plantas e particularidades de cada óleo. Um dos métodos de extração comumente utilizados é a hidrodestilação por araste de vapor. O objetivo do trabalho foi avaliar o rendimento de óleo essencial de capim-limão (Cymbopogon citratus), limão-cravo (Citrus x limonia) e melaleuca (Melaleuca alterniforme). O experimento foi conduzido no Instituto Federal Catarinense - Campus Rio do Sul, no laboratório de Fisiologia Vegetal e Pós-colheita no ano de 2022. As plantas foram coletadas em áreas do campus no início da manhã e imediatamente transportadas ao laboratório para extração do óleo. O delineamento foi inteiramente casualizado com três tratamentos (plantas) e três repetições (extrações). Utilizou-se a hidrodestilação por araste de vapor em aparelho graduado Clevenger para extração do óleo. As folhas das plantas foram pesadas e colocadas dentro do balão de destilação com capacidade para 5 L. As folhas de capim-limão e limão-cravo foram cortadas em pedaços de 1 cm para facilitar a colocação dentro do balão. Depois foi acrescentado água até a cobertura das folhas. O período de destilação foi de três horas. Ao final, o óleo foi separado da água com auxílio de um funil de separação e realizado a pesagem em balança analítica de precisão. Na média, as folhas de capim-limão apresentaram rendimento, em base fresca, de 0,12%, as de limão-cravo 0,08% e de melaleuca 1,07%. Assim, para cada um quilo de massa fresca das folhas houve extração de 1,5 g, 0,23 g e 10,8 g de óleo essencial de capim-limão, limão-cravo e melaleuca, respectivamente. Os dados apontam que é possível extração de óleo essencial por hidrodestilação com araste de vapor, especialmente para melaleuca, que apresentou maior rendimento, tornando viável a aplicações de óleo essencial em atividades de pesquisa e ensino nas instituições.Suporte financeiro: FNDE – Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação

    WEBINÁRIO: FLORES DE CORTE - RENDA E DIVERSIFICAÇÃO NA PRODUÇÃO RURAL

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    A floricultura brasileira vem se desenvolvendo nos últimos anos, apresentando crescimento anual de 8% a 10% no volume de plantas produzidas. Neste contexto, as flores de corte podem representar uma ótima alternativa de diversificação e geração de renda para pequenos produtores rurais, especialmente na região do Alto Vale do Itajaí, SC, onde predominam pequenas propriedades. O objetivo do trabalho foi divulgar para a comunidade acadêmica e geral as ações de pesquisa e extensão realizados pelo PET Agroecologia Rural Sustentável do Instituto Federal Catarinense – Campus Rio do Sul com as flores de corte de gladíolo (Gladiolus x grandiflorus Hort.), statice (Limonium sinuatum) e girassol (Helianthus annuus L.) desde o ano de 2019 na região. No ano de 2020, devido a pandemia Sars-CoV-2 (COVID-19) e com consequente isolamento social, os trabalhos de extensão, responsáveis transmissão dos conhecimentos gerado nos trabalhos de pesquisa desenvolvidos, sofreu grande impacto. Diante desta nova realidade, procurou-se alternativas para a transmissão das informações geradas pelo PET Agroecologia Rural Sustentável, na área de produção de flores de corte, para os produtores rurais, comunidade acadêmica e geral. Para isso, o tradicional dia de campo foi substituído por um evento virtual. O evento foi no formato de webinário, intitulado: “Flores de corte – renda e diversificação na produção rural”, totalmente online, onde foram apresentados os projetos e os principais resultados das pesquisas realizadas pelo PET Agroecologia. O evento ocorreu no dia 17 de junho de 2021 e foi transmitido pelo canal do PET Agroecologia no YouTube (disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=u5WSZ1c9il8&t=1247s). No evento foram apresentados os projetos realizados com o gladíolo, a statice e o girassol como flor de corte, além do relato de experiência do cultivo destas espécies por uma das produtoras rurais acompanhadas durante os trabalhos de pesquisa on farm. Na transmissão teve-se a presença de estudantes da instituição dos cursos de agronomia, técnico em agroecologia e agropecuária, docentes, técnicos da área, produtores rurais, além da comunidade em geral, totalizando 603 visualizações. Durante o evento foi possível a interação com o público por meio das respostas aos questionamentos realizados pelo chat do YouTube. Tanto a organização, apresentação, divulgação e transmissão do evento foi realizado pelos estudantes do curso de Agronomia e integrantes do grupo PET Agroecologia Rural Sustentável. O evento exigiu dos estudantes e demais envolvidos desenvolver habilidades de organização, simplificação da informação, uma vez que tempo utilizado para este tipo de evento deve ser reduzido, evitando o cansaço por parte dos ouvintes, além do conhecimento técnico. Também permitiu aos estudantes do grupo PET e a instituição, mesmo durante o período de pandemia, a prática da extensão junto à comunidade.
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