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Portal pressure decrease after esophagogastric devascularization and splenectomy: influence in varices behavior, rebleeding rate and portal vein thrombosis
INTRODUÇÃO: A hipertensão portal esquistossomótica tem como principal complicação a hemorragia digestiva causada por ruptura das varizes esofageanas com mortalidade podendo chegar a 20%. A profilaxia do ressangramento das varizes indicada pela maioria dos serviços que lidam com esta afecção tem sido a desconexão ázigo-portal e esplenectomia (DAPE) associada a terapia endoscópica pós-operatória, no entanto há poucos estudos que avaliam os reusultados dessa opção terapêutica a longo prazo. O real papel da DAPE e a importância da terapia endoscópica no comportamento das varizes esofageanas ainda não está esclarecido. Na tentativa de estabelecer esta relação, realizou-se a avaliação da pressão portal antes a após a realização da DAPE e relacionou-se sua queda à evolução das varizes e à recidiva hemorrágica. O objetivo deste estudo foi avaliar o impacto da queda da pressão portal intra-operatória em pacientes esquistossomóticos submetidos à DAPE e tratamento endoscópico pósoperatório na evolução tardia dos pacientes no que se refere ao comportamento das varizes esofágicas, recidiva hemorrágica e trombose da veia porta. MÉTODOS: Foram estudados retrospectivamente trinta e seis pacientes submetidos a DAPE associada à terapia endoscópica e com pressão portal aferida antes e após a cirurgia em dois centros, Faculdade de Medicina da UFG e na Faculdade de Medicina da USP. Os pacientes foram avaliados por exame endoscópico nos primeiros trinta dias de pós-operatório e seguidos por tempo médio de dez anos. Neste período, foram analisados a ocorrência de trombose da veia porta no pós-operatório, o calibre das varizes no pré-operatório, pós-operatório precoce e tardio e a recidiva hemorrágica. Além disso, os pacientes foram divididos em dois grupos de acordo com a queda da pressão portal: acima e abaixo de trinta por cento e estes grupos foram comparados, levando em conta os resultados do calibre das varizes e recidiva hemorrágica. RESULTADOS: Houve regressão significativa do calibre das varizes em relação ao pré-operatório, tanto no pós-operatório precoce como tardio (p < 0,001 em ambos). A comparação entre o calibre das varizes no pós-operatório precoce e tardio não foi estatisticamente significativa (p=1,000). A análise do comportamento das varizes esofageanas, relacionadas à queda da pressão portal no intraoperatório, acima e abaixo de trinta por cento, não mostrou diferença significativa entre os grupos, comparando o calibre pré e pós-operatório precoce (p=0,297). Quando comparados o pré e o pós-operatório tardio a diferença foi significativa (p < 0,034). A recidiva hemorrágica ocorreu em 16,6% dos pacientes acompanhados. A variação de pressão portal intraoperatória (acima e abaixo de trinta por cento) não influenciou de forma significativa a recidiva hemorrágica por sangramento de varizes esofageanas (p=0,20). A ocorrência de trombose não esteve associada de forma significativa à recidiva hemorrágica (p=1,000). CONCLUSÕES: Embora a cirurgia tenha influência direta na redução do calibre das varizes esofageanas, a queda de pressão portal não parece ser fator determinante para esta diminuição no comportamento das varizes esofágicas nem a curto nem a longo prazo. O tratamento endoscópico de longo prazo se faz necessário, independentemente do efeito da cirurgia na hemodinâmica portal, tanto em relação ao calibre das varizes quanto ao controle da recidiva hemorrágica. A queda de pressão portal não influenciou o índice de trombose de veia porta. A incidência de trombose de veia porta não influenciou a taxa de recidiva hemorrágica a longo prazoBACKGROUND: The main complication in schistossomic portal hypertension is varices bleeding, with a 20% mortality rate.Varices rebleeding prevention used by the majority of centers is esophagogastric devascularization and splenectomy (EGDS) associated to postoperative endoscopic therapy. Nevertheless, there is a lack of studies that evaluate long-term results of this treatment. The role of EGDS and the importance of endoscopic therapy on esophageal varices behavior is still not clear. In attempt to stablish this relationship, an evaluation of portal pressure before and after EGDS was made and this result was related to esophageal varices behavior and esophageal varices bleeding. The aim of this study was to evaluate the role of intra-operative portal pressure decreasein late behavior of eophageal varices, variceal rebleeding and portal vein thrombosis in schistosomic patients submitted to EGDS and postoperative endoscopic therapy. METHODS: a retrospective study of 36 patients submitted to EGDS, followed by endoscopic varices therapy. Portal pressure was mesured before and after the procedure in two centers, University of Goiás Medical School and University of São Paulo Medical School. Endoscopic evaluation was done in the first postoperative month and patients were followed for a meantime of ten years. Varices size, rebleeding, rate and portal vein thrombosis were evaluated during this period. Patients were stratified according to the intra operative portal pressure decrease in two groups: above and below 30%. Long-term varices presence and size and bleeding recurrence were evaluated. RESULTS: Varices size regressed significantly when compared to preoperative size at early and late postoperative evaluation (both with p < 0.001).Comparing early and late postoperative varices size, there was no significant diference (p=1.000). With regard to varices size and its relation to portal pressure fall, below and above 30%, there was no significant diference between groups, comparing preoperative and early postoperative period (p=0.297), regarding the preoperative and late postoperative period there was a significant diference between groups (p < 0.034).Rebleeding rate was 16.6%. Intra operative portal pressure decrease did not influence the rebleeding rate (p=0.20) and portal vein thrombosis was also not associated with rebleeding (p=1.000). CONCLUSIONS: Although surgery has an important role in esophageal varices size reduction, portal pressure fall does not seem to have a major influence in varices behavior neither in early nor in late period. Late endoscopic therapy is necessary despite surgery effect in portal flow, either regarding varices size or in rebleeding contro
Intraoperative evaluation of the portal pressure and the immediate results of the surgical treatment of the portal hypertension in patients with schistosomiasis
No Brasil a principal causa de hipertensão portal é a esquistossomose mansônica na sua forma hepato-esplênica, classificada como pré-sinusoidal. Esta doença adquire grande importância epidemiológica, por acometer indivíduos jovens, com função hepática preservada, e por atingir uma grande parcela da população (cerca de 1 milhão de indivíduos). Destes, cerca de 12 a 52% irão apresentar hemorragia digestiva por ruptura de varizes de esôfago. Não existe até o momento nenhum tratamento que se estabeleça como de consenso para esta enfermidade, porém há uma preferência dos autores para o tratamento cirúrgico e, no Brasil, esta recai sobre a desconexão ázigo-portal e esplenectomia geralmente associada a escleroterapia endoscópica das varizes no pós-operatório. Não estão bem estabelecidas as alterações hemodinâmicas portais decorrentes do tratamento cirúrgico da hipertensão portal e sua influência no resultado deste tratamento. Com o objetivo de avaliar o impacto imediato da desconexão ázigo-portal e esplenectomia (DAPE) na pressão portal e os resultados do tratamento cirúrgico da hipertensão portal no que se refere à recidiva hemorrágica e ao calibre das varizes de esôfago, foram estudados 19 pacientes portadores de esquistossomose hepato-esplênica e hipertensão portal com história de hemorragia digestiva alta por ruptura de varizes esofágicas, com idade média de 37,9 anos. Durante a cirurgia foi avaliada a pressão portal, no início e no final do procedimento através da cateterização da veia porta por cateter de polietileno introduzido por veia jejunal. Todos os pacientes foram submetidos à endoscopia no pré e pós-operatório para avaliar a variação do calibre das varizes esofágicas. Os pacientes foram acompanhados ambulatorialmente e o tempo médio de seguimento foi de 26 meses. Como resultado obteve-se uma queda na pressão portal média de 31,3% após a DAPE (p=0,0001). No acompanhamento pós-operatório houve redução significativa do calibre das varizes esofágicas quando comparadas com a avaliação pré-operatória (p < 0,05). Apenas um paciente (8,3%) apresentou, durante o acompanhamento, recidiva hemorrágica porém, esta foi decorrente de úlcera gástrica e não de varizes esofágicas. Por fim chegou-se à conclusão de que a desconexão ázigo-portal e esplenectomia promoveu queda imediata na pressão portal, com conseqüente diminuição do calibre das varizes esofágicas, tendo sido eficaz no tratamento da hipertensão portal destes pacientesThe main cause of portal hypertension in Brazil is the hepato-splenic form of mansonic schistosomiasis, which is classified as pre-sinusoidal. It acquires major epidemiological importance because it occurs in young individuals and affects a huge parcel of the population (around 1 million people), 12 to 52% of whom will present digestive hemorrhage due to rupture of esophageal varices. There is no consensus treatment for this disease up to the moment, but there is a predilection for the surgical approach. In Brazil, the most employed technique is the esophagogastric devascularization with splenectomy (EGDS), generally associated to late postoperative endoscopical sclerotherapy of the esophageal varices. The hemodynamic alterations in the portal flow resulting from the surgery and their possible influences on the outcome are not well established. With the aim of evaluating the immediate impact of the EGDS upon the portal pressure as well as the results of the surgical treatment on the digestive hemorrhage recurrence and the caliber of the esophageal varices, 19 patients (11males, aged between 18 and 61 years) with hepato-splenic schistosomiasis, presenting portal hypertension and previous episodes of digestive hemorrhage were studied. None of the patients had received any treatment prior to the surgery. The portal pressure was assessed at the beginning and the end of the EGDS through catheterization of the portal vein with a polyethylene catheter introduced through a branch of a jejunal vein. All the patients were submitted to digestive endoscopy before and after the surgery (2 months), in order to classify the caliber of the esophageal varices according to Palmer\'s classification. They also entered the continuous program of endoscopical evaluation and sclerotherapy. The mean clinical follow up period was 26 months. Our results showed that the portal pressure had diminished in all the patients, with a mean decrease of 31.3% after the EGDS. In the postoperative follow up (1 month), the esophageal varices showed a statistically significant reduction in their calibers, when compared to the pre-surgical measurements (p=0.004). Only one patient presented digestive hemorrhage during the follow up period, but it was due to gastric ulcer and not to rupture of esophageal varices. These results have demonstrated that the EGDS promotes an immediate decrease in the portal pressure and a reduction in the caliber of the esophageal varices, thus contributing to the good results of this technique. With the association of EGDS and sclerotherapy of the esophageal varices, no hemorrhagic episodes were observed in this series, during the stud
Intraoperative evaluation of the portal pressure and the immediate results of the surgical treatment of the portal hypertension in patients with schistosomiasis
No Brasil a principal causa de hipertensão portal é a esquistossomose mansônica na sua forma hepato-esplênica, classificada como pré-sinusoidal. Esta doença adquire grande importância epidemiológica, por acometer indivíduos jovens, com função hepática preservada, e por atingir uma grande parcela da população (cerca de 1 milhão de indivíduos). Destes, cerca de 12 a 52% irão apresentar hemorragia digestiva por ruptura de varizes de esôfago. Não existe até o momento nenhum tratamento que se estabeleça como de consenso para esta enfermidade, porém há uma preferência dos autores para o tratamento cirúrgico e, no Brasil, esta recai sobre a desconexão ázigo-portal e esplenectomia geralmente associada a escleroterapia endoscópica das varizes no pós-operatório. Não estão bem estabelecidas as alterações hemodinâmicas portais decorrentes do tratamento cirúrgico da hipertensão portal e sua influência no resultado deste tratamento. Com o objetivo de avaliar o impacto imediato da desconexão ázigo-portal e esplenectomia (DAPE) na pressão portal e os resultados do tratamento cirúrgico da hipertensão portal no que se refere à recidiva hemorrágica e ao calibre das varizes de esôfago, foram estudados 19 pacientes portadores de esquistossomose hepato-esplênica e hipertensão portal com história de hemorragia digestiva alta por ruptura de varizes esofágicas, com idade média de 37,9 anos. Durante a cirurgia foi avaliada a pressão portal, no início e no final do procedimento através da cateterização da veia porta por cateter de polietileno introduzido por veia jejunal. Todos os pacientes foram submetidos à endoscopia no pré e pós-operatório para avaliar a variação do calibre das varizes esofágicas. Os pacientes foram acompanhados ambulatorialmente e o tempo médio de seguimento foi de 26 meses. Como resultado obteve-se uma queda na pressão portal média de 31,3% após a DAPE (p=0,0001). No acompanhamento pós-operatório houve redução significativa do calibre das varizes esofágicas quando comparadas com a avaliação pré-operatória (p < 0,05). Apenas um paciente (8,3%) apresentou, durante o acompanhamento, recidiva hemorrágica porém, esta foi decorrente de úlcera gástrica e não de varizes esofágicas. Por fim chegou-se à conclusão de que a desconexão ázigo-portal e esplenectomia promoveu queda imediata na pressão portal, com conseqüente diminuição do calibre das varizes esofágicas, tendo sido eficaz no tratamento da hipertensão portal destes pacientesThe main cause of portal hypertension in Brazil is the hepato-splenic form of mansonic schistosomiasis, which is classified as pre-sinusoidal. It acquires major epidemiological importance because it occurs in young individuals and affects a huge parcel of the population (around 1 million people), 12 to 52% of whom will present digestive hemorrhage due to rupture of esophageal varices. There is no consensus treatment for this disease up to the moment, but there is a predilection for the surgical approach. In Brazil, the most employed technique is the esophagogastric devascularization with splenectomy (EGDS), generally associated to late postoperative endoscopical sclerotherapy of the esophageal varices. The hemodynamic alterations in the portal flow resulting from the surgery and their possible influences on the outcome are not well established. With the aim of evaluating the immediate impact of the EGDS upon the portal pressure as well as the results of the surgical treatment on the digestive hemorrhage recurrence and the caliber of the esophageal varices, 19 patients (11males, aged between 18 and 61 years) with hepato-splenic schistosomiasis, presenting portal hypertension and previous episodes of digestive hemorrhage were studied. None of the patients had received any treatment prior to the surgery. The portal pressure was assessed at the beginning and the end of the EGDS through catheterization of the portal vein with a polyethylene catheter introduced through a branch of a jejunal vein. All the patients were submitted to digestive endoscopy before and after the surgery (2 months), in order to classify the caliber of the esophageal varices according to Palmer\'s classification. They also entered the continuous program of endoscopical evaluation and sclerotherapy. The mean clinical follow up period was 26 months. Our results showed that the portal pressure had diminished in all the patients, with a mean decrease of 31.3% after the EGDS. In the postoperative follow up (1 month), the esophageal varices showed a statistically significant reduction in their calibers, when compared to the pre-surgical measurements (p=0.004). Only one patient presented digestive hemorrhage during the follow up period, but it was due to gastric ulcer and not to rupture of esophageal varices. These results have demonstrated that the EGDS promotes an immediate decrease in the portal pressure and a reduction in the caliber of the esophageal varices, thus contributing to the good results of this technique. With the association of EGDS and sclerotherapy of the esophageal varices, no hemorrhagic episodes were observed in this series, during the stud
Recidiva pós cardiomiotomia: diagnóstico, opções técnicas e resultados
INTRODUÇÃO: A miotomia no tratamento do megaesôfago apresenta bons resultados, tanto a via abdominal, aberta, ou laparoscópica, quanto a via torácica. Entretanto, independentemente da técnica empregada, segundo alguns estudos, de 6 a 25% dos pacientes apresentarão recidiva da disfagia precocemente ou a longo prazo. OBJETIVO: Revisão do diagnóstico, terapêutica e resultados no megaesôfago recidivado. Método - Foram levantados os trabalhos publicados na Medline, Pubmed, Scielo, CAPS, Chocraine, Lilacs e utilizadas as palavras-chave acalasia, acalásia-recorrência, megaesôfago e megaesôfago-recorrência. RESULTADOS: As opções cirúrgicas para tratamento da recidiva do megaesôfago são mostradas sob formas bastante variadas e com detalhes técnicos pessoais bem diversificados. As técnicas utilizadas basicamente foram: remiotomia, cardioplastias, esofagectomia e mucosectomia, incluindo as variantes destas operações. CONCLUSÃO: Os autores concluem que a escolha da técnica deve ser individualizada baseando-se na causa da recidiva, que deve ser minuciosamente investigada no pré-operatório. A remiotomia representa a alternativa mais exequível, com menor morbimortalidade e resultados satisfatórios, com efetividade na melhora da disfagia, porém com esofagite leve em 40% dos casos e queda no índice de satisfação ao longo dos anos de pós-operatório, chegando a 57,1% após 20 anos
Avaliação intra-operatória da pressão portal e resultados imediatos do tratamento cirúrgico da hipertensão portal em pacientes esquistossomóticos submetidos a desconexão ázigo-portal e esplenectomia Intra-operative evaluation of portal pressure and immediate results of surgical treatment of portal hypertension in schistosomotic patients submitted to esophagogastric devascularization with splenectomy
RACIONAL: No Brasil a principal causa de hipertensão portal é a esquistossomose mansônica na sua forma hepatoesplênica. Com relação ao seu tratamento, a preferência da maioria dos autores no Brasil recai sobre a desconexão ázigo-portal e esplenectomia geralmente associada à escleroterapia endoscópica pós-operatória para tratamento dessa enfermidade. No entanto, não estão bem estabelecidas as alterações hemodinâmicas portais decorrentes do tratamento cirúrgico da hipertensão portal e sua influência no resultado desse tratamento. OBJETIVOS: Avaliar o impacto imediato da desconexão ázigo-portal e esplenectomia na pressão portal e também os resultados do tratamento cirúrgico da hipertensão portal no que se refere à recidiva hemorrágica e ao calibre das varizes de esôfago. CASUÍSTICA E MÉTODO: Foram estudados 19 pacientes com esquistossomose hepatoesplênica e hipertensão portal, com história de hemorragia digestiva alta por ruptura de varizes esofágicas, com idade média de 37,9 anos. Estes pacientes não haviam sido submetidos a tratamento prévio e foram, eletivamente, tratados cirurgicamente com desconexão ázigo-portal e esplenectomia. Durante a cirurgia, foi avaliada a pressão portal, no início e no final do procedimento, através da cateterização da veia porta por cateter de polietileno introduzido por veia jejunal. Todos os pacientes foram submetidos a endoscopia no pré e no pós-operatório (em torno do 60º dia do pós-operatório) para avaliar, segundo classificação de Palmer, a variação do calibre das varizes esofagianas após a desconexão ázigo-portal e esplenectomia. RESULTADOS: Todos os pacientes apresentaram queda da pressão portal, sendo a média desta queda, após a desconexão ázigo-portal e esplenectomia, de 31,3%. Na avaliação pós-operatória (endoscopia após cerca de 60 dias) houve redução significativa do calibre das varizes esofagianas quando comparadas ao pré-operatório. CONCLUSÃO: A desconexão ázigo-portal e esplenectomia promoveram queda imediata na pressão portal, com conseqüente diminuição do calibre das varizes esofágicas. Observou-se ainda que não é insignificante o risco de mortalidade e complicações graves relacionados a essa técnica.<br>BACKGROUND: The main cause of portal hypertension in Brazil is the hepato-splenic form of mansonic schistosomiasis and the most employed technique for the surgical approach of this disease is the esophagogastric devascularization with splenectomy, generally associated to postoperative endoscopical esophageal varices sclerotherapy. The hemodynamic alterations after surgical treatment and its possible influence on the outcome are not well established. AIM: To evaluate the immediate impact of esophagogastric devascularization with splenectomy upon portal pressure as well as the results of the surgical treatment on digestive hemorrhage recurrence and on esophageal varices. METHODS: Nineteen patients with mean age of 37.9 years and portal hypertension and previous episodes of digestive hemorrhage caused by esophageal varices rupture due to hepato-splenic schistosomiasis were studied. None of the patients had received any treatment prior to the surgery and underwent to elective esophagogastric devascularization with splenectomy. Portal pressure was assessed at the beginning and at the end of esophagogastric devascularization with splenectomy through portal vein catheterization with a polyethylene catheter introduced through a jejunal branch vein. All patients were submitted to digestive endoscopy before and after the surgery, in order to classify the size of esophageal varices after esophagogastric devascularization with splenectomy according to Palmer’s classification. RESULTS: In all patients the portal pressure had diminished with a mean decrease of 31.3% after esophagogastric devascularization with splenectomy. In the postoperative endoscopic follow-up (1 month), the esophageal varices showed a statistically significant reduction in their size, when compared to the pre-surgical measurements. CONCLUSION: These results have demonstrated that the esophagogastric devascularization with splenectomy promotes immediate decrease in the portal pressure and a consequent reduction in the esophageal varices size. We also observed that the risk of mortality and severe complications related to this technique is not insignificant
Cardiac myosin activation with omecamtiv mecarbil in systolic heart failure
BACKGROUND The selective cardiac myosin activator omecamtiv mecarbil has been shown to improve cardiac function in patients with heart failure with a reduced ejection fraction. Its effect on cardiovascular outcomes is unknown. METHODS We randomly assigned 8256 patients (inpatients and outpatients) with symptomatic chronic heart failure and an ejection fraction of 35% or less to receive omecamtiv mecarbil (using pharmacokinetic-guided doses of 25 mg, 37.5 mg, or 50 mg twice daily) or placebo, in addition to standard heart-failure therapy. The primary outcome was a composite of a first heart-failure event (hospitalization or urgent visit for heart failure) or death from cardiovascular causes. RESULTS During a median of 21.8 months, a primary-outcome event occurred in 1523 of 4120 patients (37.0%) in the omecamtiv mecarbil group and in 1607 of 4112 patients (39.1%) in the placebo group (hazard ratio, 0.92; 95% confidence interval [CI], 0.86 to 0.99; P = 0.03). A total of 808 patients (19.6%) and 798 patients (19.4%), respectively, died from cardiovascular causes (hazard ratio, 1.01; 95% CI, 0.92 to 1.11). There was no significant difference between groups in the change from baseline on the Kansas City Cardiomyopathy Questionnaire total symptom score. At week 24, the change from baseline for the median N-terminal pro-B-type natriuretic peptide level was 10% lower in the omecamtiv mecarbil group than in the placebo group; the median cardiac troponin I level was 4 ng per liter higher. The frequency of cardiac ischemic and ventricular arrhythmia events was similar in the two groups. CONCLUSIONS Among patients with heart failure and a reduced ejection, those who received omecamtiv mecarbil had a lower incidence of a composite of a heart-failure event or death from cardiovascular causes than those who received placebo. (Funded by Amgen and others; GALACTIC-HF ClinicalTrials.gov number, NCT02929329; EudraCT number, 2016 -002299-28.)