13 research outputs found

    Anticoagulação durante gravidez de mulher portadora de cardiopatia Anticoagulation during pregnancy of woman with heart diseases

    No full text
    Diretrizes em muito contribuem para minimizar os potenciais riscos obstétricos e fetais e melhorar a assistência durante o ciclo gravídico-puerperal. Contudo, há controvérsias a respeito do manuseio da anticoagulação em mulheres portadoras de cardiopatias. A importância deste assunto assenta-se no fato de que o tromboembolismo é considerado uma das principais causas de morte materna em portadoras de cardiopatia, o que torna obrigatório o conhecimento sobre sua prevenção. A estratégia do tratamento antitrombótico é ponderada pelo risco de trombose imposto pela situação clínica materna e pelos efeitos adversos que os anticoagulantes podem causar ao concepto. Neste artigo, serão discutidas a estratificação do risco materno ao tromboembolismo, as propriedades dos anticoagulantes indicados para a sua prevenção e a estratégia terapêutica nos diversos momentos da gestação, parto e puerpério da mulher portadora de cardiopatia.<br>Guidelines provide great contribution to the reduction of potential obstetric and fetal risks and to the improvement of health care during pregnancy and puerperium. However, there are still controversies regarding the management of anticoagulation in women with heart diseases. The importance of this issue is based on the fact that thromboembolism is considered one of the main causes of maternal death in women with heart diseases; therefore, the acquisition of knowledge about how to prevent this disorder is mandatory. The strategy of the antithrombotic treatment is based on the risk of thrombosis imposed by the maternal clinical picture and on the adverse effects of the anticoagulants for the conceptus. In the present study, we discussed the stratification of maternal risk of thromboembolism, the properties of the anticoagulants indicated for its prevention, and the therapeutic strategy at different moments of pregnancy, delivery and puerperium of women with heart diseases

    Implante de marcapasso definitivo em gestante portadora de valvopatia mitral reumática

    No full text
    Descrevemos um caso raro de implante de marcapasso definitivo em gestante, portadora de valvopatia mitral reumática, previamente submetida à valvoplastia percutânea por cateter-balão. A paciente apresentava bloqueio atrioventricular de grau avançado, de causa não-reversível, sintomático e manifesto no 3º trimestre da gestação

    Enfermedad periodontal en portadoras de valvopatía durante la gravidez: estudio clínico y microbiológico

    No full text
    FUNDAMENTO: A doença periodontal representa risco à gestante portadora de valvopatia reumática, seja para contrair endocardite infecciosa, seja por propiciar complicações obstétricas. OBJETIVO: Estudar a frequência da doença periodontal em portadoras de valvopatia reumática durante a gravidez. MÉTODOS: Foram estudadas 140 gestantes, comparáveis quanto a idade e o nível socioeconômico, divididas em: 70 portadoras de doença valvar reumática e 70 mulheres saudáveis. Todas se submeteram a: 1) avaliação clínica odontológica que incluiu a análise dos seguintes parâmetros: 1.1) profundidade à sondagem, 1.2) distância da linha esmalte-cemento à margem gengival, 1.3) nível clínico de inserção, 1.4) índice de sangramento, 1.5) índice de placa bacteriana, e, 1.6) comprometimento de furca; e, 2) exame microbiológico nas amostras de saliva e do cone que considerou o controle positivo para as cepas das bactérias Porphyromonas gingivalis, Tannerella forsithia e Aggregobacter actinomycetemcomitans. RESULTADOS: A lesão valvar mitral foi prevalente (65 casos = 92,8%) dentre as gestantes cardiopatas. A comparação entre os grupos mostrou não haver diferenças entre idade e a paridade, e embora tenham sido verificadas diferenças entre as medidas da distância da linha esmalte-cemento à margem gengival (p = 0,01) e o índice de placa (p=0,04), a frequência da doença periodontal identificada em 20 (14,3%) gestantes, não foi diferente entre os grupos (p = 0,147). O exame microbiológico mostrou uma proporção maior da bactéria P. gingivalis na saliva de gestantes saudáveis (p = 0,004). CONCLUSÃO: O estudo clínico e microbiológico periodontal durante a gravidez demonstrou igual frequência da doença periodontal em portadoras de valvopatia reumática quando comparada às mulheres saudáveis.BACKGROUND: The periodontal disease during pregnancy of women with rheumatic valve disease imply infective endocarditis risks and higher rate of preterm birth and low birth weight. OBJECTIVE: To study the periodontal disease rate of women with rheumatic valve disease during pregnancy. METHODS: We studied 140 pregnant women who included 70 patients with rheumatic valve disease and 70 healthy women. The periodontal examination included: 1) periodontal clinical exam regard the follow variables: a) probing depth; b) gingival margin; c) clinical attachment level; d) bleeding on probing; e) plaque index and f) gingival index; and 2) microbiological test was performed in samples serum and gingival crevicular fluid and considered positive controls to Porphyromonas gingivalis, Tannerella forsithia e Aggregobacter actinomycetemcomitans. RESULTS: Age and parity were similar between groups; as single or combined the mitral valve disease was prevalent among the rheumatic valve lesion in 45 (32.1%) e 20 (28.5%) cases, respectively. Among the periodontal variables gingival margin (p=0.01) and plaque index (p=0.04) were different between groups. The periodontal disease was identified in 20 (14,3%) pregnant women, seven (10%) of them were patients with valve rheumatic disease and the remain 13 (18,6%) were healthy women, its percentual was not different between groups (p=0,147). Microbiological analyses of oral samples showed higher percentual of P. gingivalis in healthy pregnant women (p=0.004). CONCLUSION: The clinical and microbiological study during pregnancy showed comparable incidence of periodontal disease between women with rheumatic valve disease and healthy women.FUNDAMENTO: La enfermedad periodontal, caracterizada por el estado inflamatorio e infeccioso permanente de la cavidad oral, representa riesgo a la gestante portadora de valvopatía reumática, ya sea para contraer endocarditis infecciosa, el sea por propiciar complicaciones obstétricas, tales como aborto espontáneo y prematuridad. OBJETIVO:Estudiar la frecuencia de la enfermedad periodontal en portadoras de valvopatía reumática durante la gravidez. MÉTODOS: Fueron estudiadas 140 gestantes, divididas por edad y por nivel socioeconómico, en dos grupos: 70 portadoras de enfermedad valvar reumática y 70 mujeres sanas. Todas se sometieron a: 1) evaluación clínica odontológica que incluyó el análisis de los siguientes parámetros: 1.1) profundidad al sondaje, 1.2) distancia de la línea esmalte-cemento al margen gingival, 1.3) nivel clínico de inserción, 1.4) índice de sangrado, 1.5) índice de placa bacteriana, y, 1.6) compromiso de furca; y, 2) examen microbiológico en las muestras de saliva y del cono que consideró el control positivo para las cepas de las bacterias Porphyromonas gingivalis, Tannerella forsithia y Aggregobacter actinomycetemcomitans. RESULTADOS:La edad y la paridad no fueron diferentes entre los grupos; la lesión valvar mitral fue prevalente (65 casos = 92,8%), tanto en la forma aislada (45 casos) cuanto asociada a la lesión valvar aórtica (20 casos). El análisis comparativo mostró que las medidas de la distancia de la línea esmalte-cemento al margen gingival (p = 0,01) y el índice de placa (p = 0,04) fueron diferentes entre los grupos; y la frecuencia de la enfermedad periodontal identificada en 20 (14,3%) gestantes, de las cuales 7 eran reumáticas (10,0%) y 13 sanas (18,6%), no fue diferente entre los grupos (p = 0,147). El examen microbiológico mostró una proporción mayor de la bacteria P. gingivalis en la saliva de gestantes sanas (p = 0,004). CONCLUSIÓN:El estudio clínico y microbiológico periodontal durante la gravidez demostró igual frecuencia de enfermedad periodontal en portadoras de valvopatía reumática cuando fueron comparadas a las mujeres sanas

    Evolução e prognóstico materno-fetal da cirurgia cardíaca durante a gravidez Evolución y pronóstico materno-fetal de la cirugía cardiaca durante el embarazo Maternal-fetal outcome and prognosis of cardiac surgery during pregnancy

    No full text
    FUNDAMENTO: A cirurgia cardíaca favorece o prognóstico materno em casos refratários à terapêutica clínica, contudo associa-se a riscos ao concepto quando realizada durante a gravidez. OBJETIVO: Analisar a evolução e o prognóstico materno-fetal de gestantes submetidas à cirurgia cardíaca no ciclo gravídico-puerperal. MÉTODOS: Estudou-se a evolução de 41 gestações de mulheres que tiveram indicação de cirurgia cardíaca no ciclo gravídico puerperal. A cardiotocografia fetal foi mantida durante o procedimento nas pacientes com idade gestacional acima de 20 semanas. RESULTADOS: A média da idade materna foi de 27,8 ± 7,6 anos, houve predomínio da valvopatia reumática (87,8%), e 15 dessas (41,6%) foram submetidas à reoperação, devido à disfunção de prótese valvar. A média do tempo de circulação extracorpórea foi de 87,4 ± 43,6 min, e a hipotermia foi utilizada em 27 casos (67,5%). Treze mães (31,7%) não apresentaram intercorrências e tiveram seus recém-nascidos vivos e saudáveis. A evolução pós-operatória das demais 28 gestações (68,3%) mostrou: 17 complicações maternas (41,5%); três óbitos (7,3%); 12 perdas fetais (29,2%) e quatro casos de malformação neurológica (10%), dois dos quais evoluíram para óbito tardio. Houve uma perda de seguimento após a cirurgia. Nove pacientes (21,9%) foram operadas em caráter de emergência, situação que influenciou (p < 0.001) o prognóstico materno. CONCLUSÃO: A cirurgia cardíaca durante a gravidez permitiu sobrevida materna em 92,7% e nascimento de crianças saudáveis em 56,0% das pacientes que apresentaram complicações cardíacas refratárias à terapêutica clínica. O pior prognóstico materno teve correlação com a cirurgia em caráter de emergência.<br>FUNDAMENTO: La cirugía cardiaca favorece el pronóstico materno en casos refractarios a la terapéutica clínica, sin embargo está asociada a riesgos cuando realizada durante el embarazo. OBJETIVO: Analizar la evolución y el pronóstico materno-fetal de gestantes sometidas a la cirugía cardiaca en el ciclo grávido puerperal. MÉTODOS: Se estudió la evolución de 41 gestaciones de mujeres que tuvieron indicación de cirugía cardiaca en el ciclo grávido puerperal. La cardiotocografía fetal se mantuvo durante el procedimiento en las pacientes con edad gestacional superior a 20 semanas. RESULTADOS: El promedio de edad materna fue de 27,8 ± 7,6 años, con predominio de valvulopatía reumática (87,8%), y 15 de ellas (41,6%) se sometieron a reoperación, debido a disfunción de prótesis valvular. El promedio del tiempo de circulación extracorpórea fue de 87,4 ± 43,6 min, y se utilizó la hipotermia en 27 casos (67,5%). Trece madres (31,7%) no presentaron intercurrencias y tuvieron sus recién nacidos vivos y sanos. La evolución postoperatoria de las demás 28 gestaciones (68,3%) reveló: 17 complicaciones maternas (41,5%); tres óbitos (7,3%); 12 pérdidas fetales (29,2%) y 4 casos de malformación neurológica (10%), dos de los cuales evolucionaron para óbito tardío. Hubo una pérdida de seguimiento tras la cirugía. Se operaron a nueve pacientes (21,9%) en carácter de emergencia, situación que influenció (p < 0.001) el pronóstico materno. CONCLUSIÓN: LA CIrugía cardiaca durante el embarazo permitió sobrevida materna en un 92,7% y nacimiento de niños sanos en 56,0% de las pacientes que presentaron complicaciones cardíacas refractarias a la terapéutica clínica. El peor pronóstico materno tuvo correlación con la cirugía en carácter de emergencia.<br>BACKGROUND: Cardiac surgery improves the maternal prognosis in cases refractory to medical therapy. However, it is associated with risks to the fetus when performed during pregnancy. OBJECTIVE: To analyze maternal-fetal outcome and prognosis related to cardiac surgery performed during pregnancy and puerperium. METHODS: The outcome of 41 gestations of women undergoing cardiac surgery during pregnancy and puerperium was studied. Fetal cardiotocography was performed throughout the procedure in patients with gestational age above 20 weeks. RESULTS: Mean maternal age was 27.8 ± 7.6 years; there was a predominance of patients with rheumatic valve disease (87.8%), of whom 15 (41.6%) underwent reoperation due to prosthetic valve dysfunction. Mean extracorporeal circulation time was 87.4± 43.6min and hypothermia was used in 27 (67.5%) cases. Thirteen (31.7%) mothers experienced no events and gave birth to live healthy newborns. Postoperative outcome of the remaining 28 (68.3%) pregnancies showed: 17 (41.5%) maternal complications and three (7.3%) deaths; 12 (29.2%) fetal losses, and four (10%) cases of neurological malformation, two of which progressed to late death. One patient was lost to follow-up after surgery. Nine (21.9%) patients underwent emergency surgery, and this variable was correlated with maternal prognosis (p<0.001) CONCLUSION: Cardiac surgery during pregnancy allowed survival of 92.7% of the mothers, and 56.0% of the patients who presented cardiac complications refractory to medical therapy gave birth to healthy children. Worse maternal prognosis was correlated with emergency surgery
    corecore