2 research outputs found

    Uso de métodos não invasivos em bovinos Girolando como ferramentas indicativas de animais em estresse térmico

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    <p>Neste estudo, objetivou-se identificar alterações nas temperaturas superficiais de vacas em lactação, criadas em clima semiárido na região do cariri cearense, por métodos não invasivos e, assim identificar, dentre os dois cruzamentos Girolando, o melhor adaptado nas condições climáticas do cariri cearense. Este trabalho foi realizado em uma propriedade, localizada no município de Barbalha - CE. Os dados foram coletados durante o período seco (Setembro-Dezembro), semanalmente, com oito coletas ao mês, após as ordenhas da manhã (2 h) e da tarde (14 h). Os parâmetros fisiológicos estudados foram as temperaturas superficiais (TS) obtidas através de dois métodos, utilizando-se o termômetro digital infravermelho e a câmera termográfica (FLIR E4). Os dados climáticos coletados foram à temperatura e umidade do ar, onde foram utilizados para calcular o Índice de temperatura e umidade (ITU). Foi observado um aumento no índice de temperatura e umidade no período da tarde em consequência ao aumento da temperatura do ar, onde houve diferenças significativas entre as médias do ITU nos turnos manhã e tarde. Para os dois métodos utilizados houve diferença significativa entre os turnos manhã e tarde em ambos os cruzamentos estudados (¾ Holandês ¼ Gir e 7/8 Holandês1/8 Gir) para médias das temperaturas superficiais corporais, porém não houve diferenças significativas entre os cruzamentos em seus referidos turnos. Os métodos não invasivos de obtenção das temperaturas superficiais corpórea mostraram-se eficazes, onde no turno da tarde houve indicação de estresse térmico em ambos os cruzamentos no período seco. A continuidade deste estudo, com coletas de dados em outros períodos (chuvoso e de transição), além do uso de mais parâmetros fisiológicos, usa de dados de produção e reprodução, irão complementar e embasar os resultados aqui descritos.</p

    Temperatura corporal superficial de ovinos das raças Dorper e Santa Inês criadas em confinamento no semiárido cearense

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    <p>Este estudo avaliou a adaptabilidade, através da fisiologia de ovinos das raças Dorper e Santa Inês, às condições climáticas do semiárido nordestino, na região do Cariri cearense, identificando as raças mais aptas às condições de produção regionais. O experimento foi conduzido no Instituto Federal do Ceará, município de Crato, Ceará. Foram utilizados 12 ovinos machos, dois anos e meio de idade, seis da raça Dorper e seis da raça Santa Inês. Durante o período experimental, período seco (Setembro a Dezembro de 2016), foram registrados os dados climáticos com auxílio de termohigrômetro para coleta da temperatura e umidade relativa do ar. A partir destes, o índice de temperatura e umidade – ITU foi calculado. Foram obtidas as temperaturas superficiais através das médias das temperaturas do pelame em quatro pontos distintos do corpo do animal: cabeça, costela, flanco e testículo, com o auxílio de um termômetro infravermelho digital; e a frequência cardíaca (FC) foi determinada com o auxílio de estetoscópio contando-se o número de batimentos cardíacos em 15 segundos e multiplicando-se o resultado por quatro para cálculo da FC/minuto. Os animais foram distribuídos em um delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial e as médias comparadas pelo teste t de Student pelo contraste de médias no cálculo de intervalos de confiança. Houve diferenças significativas (P<0,05) nas raças Dorper e Santa Inês, entre turnos, e entre as raças com as menores médias de temperaturas superficiais corpóreas – TSC no tuno da manhã e, as maiores, à tarde. Houve diferença significativa (P<0,05) apenas entre a raça Dorper e Santa Inês no turno da manhã, a menor média de frequência cardíaca foi observada para a raça Santa Inês, período da manhã. Os ovinos de ambas as raças estudadas apresentaram seus parâmetros fisiológicos (TSC e FC) acima da normalidade, em média, principalmente no turno da tarde, demonstrando a tentativa de perda de calor através da pele, por convecção, mesmo com ITU médio abaixo da zona estressante para a espécie ovina. Estudos complementares, com mais parâmetros fisiológicos, de produção e reprodução, devem ser realizados.</p
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