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    Estresse térmico e o desempenho produtivo de ovinos: uma revisão

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    O clima interfere de maneira marcante na produtividade animal, característica que tem sua importância ressaltada no tocante às recentes mudanças climáticas verificadas e às previsões de aumento no aquecimento global. Neste contexto, a presente revisão visa abordar os efeitos do clima sobre o conforto térmico, aspectos comportamentais e desempenho produtivo em ovinos. As condições climáticas acarretam respostas fisiológicas e comportamentais relevantes nos ovinos, e, quando essas condições atingem graus elevados de estresse, acabam impactando fortemente nos índices de produtividade. É necessário adequar práticas de manejo, instalações e alimentação de tal forma que permitam melhores condições de bem-estar dos animais frente às condições climáticas estressantes, bem como selecionar biótipos mais adaptados às características climáticas, as quais serão explorados, buscando permitir que expressem todo seu potencial produtivo

    Comportamento de bovinos e bubalinos em regime de confinamento: II. hierarquia social Behavior of bovine and bubaline steers in feedlot regimen: II. social hierarchy

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    O trabalho foi realizado na UFSM e teve por objetivo verificar as diferenças de comportamento entre 12 bovinos (Polled Hereford) e 12 bubalinos (Mediterrânea) de sobreano alimentados com dois tipos de volumoso em regime de confinamento. O confinamento era semi-coberto e os animais distribuídos em oito piquetes de 50m² e 90cm de cocho por animal. A alimentação fornecida duas vezes ao dia e à vontade era constituída de volumoso (cana-de-açúcar picada ou silagem de milho - 70 % da matéria seca da dieta) e concentrado. As observações foram feitas de uma torre de 6m de altura. Os animais identificados com números à tinta foram observados durante 4 períodos de 24 horas no mês de agosto de 1989. A hierarquia social foi determinada através de interações agressivas de um animal sobre o outro. Foi observado mais forte hierarquia entre os bubalinos, onde os animais de maior posição social apresentaram melhores ganhos de peso.The study was conducted at the UFSM with the purpose to verify the behavior between 12 bovine (Polled Hereford) and 12 bubaline (Mediterranean) steers with 20 months of age. The roughage (fresh chopped sugar cane or com silage) constituted 70% of the dry matter offered, the remaining of the diet was completed with concentrate. The food was provided ad libitum twice daily. The animals, identified with ink number, were observed during four periods of 24 hours during the month of August 1989. The social hierarchy was estabilished through the interation of agressiveness of one animal upon the other. A more intenso hiorarchy among bubalino was obsorved, where the more agressive made better weight gains

    Efeito de grupo genético e heterose sobre a idade e peso à puberdade e sobre o desempenho reprodutivo de novilhas de corte

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    Foram avaliados os efeitos de grupo genético e heterose sobre a idade e peso à puberdade, bem como sobre o desempenho reprodutivo no primeiro período de reprodução de fêmeas de corte. Foram utilizadas 74 fêmeas nascidas em 1987 e 1988, das raças Charolês (C) e Nelore (N) e suas cruzas recíprocas ½ CN e ½ NC. As fêmeas foram mantidas em pastagem cultivada durante o primeiro e segundo inverno e em campo nativo no resto do tempo. A heterose no peso vivo dos 7 aos 28 meses oscilou entre 12,8 e 14,6%. Fêmeas cruzadas, ½ CN e ½ NC, foram em média 89 dias mais precoces na idade à puberdade, resultando uma heterose de -12,9%. A idade média à puberdade foi de 623, 754, 568 e 634 dias, respectivamente, para C, N, ½ CN e ½ NC, sendo os pesos médios correspondentes 352, 299, 323 e 368 kg. A heterose no peso à puberdade foi de 6,1%, enquanto na percentagem de fêmeas que manifestaram cio até os 18, 24 e 28 meses de idade foi, respectivamente, de 76,9, 67,6 e 17,6%. A percentagem de prenhez no final do período reprodutivo, dos 25 aos 28 meses, foi de 94,4, 53,4, 99,4 e 97,5%, respectivamente para C, N, ½ CN e ½ NC. Fêmeas mais pesadas ao desmame e aos 12 meses foram mais precoces na manifestação da puberdade, sendo os coeficientes de correlação iguais a -0,39 e -0,56, respectivamente

    Comportamento de bovinos e bubalinos em regime de confinamento: I. atividades Behavior of bovine and bubaline steers in feedlot regimen: I - activity

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    O trabalho foi realizado na UFSM e teve por objetivo verificar as diferenças de comportamento entre 12 bovinos (Polled Hereford) e 12 bubalinos (Mediterrânea) de sobreano alimentados com dois tipos de volumoso. O confinamento foi semi-coberto, sendo os animais distribuídos em 8 piquetes de 50m² (três animais por piquete), onde tinham livre acesso à água (bebedouro regulado por bóia automática), alimento (90cm de cocho por animal) e mistura mineral. A alimentação fornecida duas vezes ao dia e à vontade era constituída de volumoso (cana-de-açúcar picada ou silagem de milho - 70% da matéria seca da dieta) e concentrado. As observações foram feitas de uma torre de 6m de altura. Os animais identificados com números à tinta foram observados durante 4 períodos de 24 horas no mês de agosto de 1989. As leituras foram tomadas a intervalos regulares de 5 minutos. A espécie animal foi a maior fonte de variação. Houve interação significativa (P < 0,05) entre espécie e volumoso no tempo que os animais permaneceram deitados e em pé durante as 24 horas do dia e ruminando deitado no período diurno. Os bovinos dispenderam 21,7% do seu tempo com alimentação, contra 20,1% dos bubalinos (P > 0,05). Em ócio os bovinos ficaram 40,7%, contra 44,3% dos bubalinos (P < 0,05). O tempo gasto com ruminação foi de 35,5% para bovinos e 34,2% para bubalinos (P > 0,05). A fonte de volumoso não mostrou ter efeito significativo sobre as atividades principais. Em média o número de abeberações diárias foi de 4 tanto para bovinos como para bubalinos. A grande diferença encontrada foi no tempo que os animais dispenderam no cocho com sal mineralizado (0,8% para bovinos vs 0,3% para bubalinos, P < 0,001).<br>The study was conducted at the UFSM with the purpose to verity the differences of behavior between 12 bovine (Polled Hereford) and 12 bubaline (Mediterranean) long - yearling steers. The feedlot area was partialy covered and the animals were distributed in 8 pens with 50m² (three animals per pen), were they had free access to water, food and mineral mixture. The access to the feeding trough was 90cm/animal. The roughage (fresh chopped sugar cane or com silage) constituted 70% of the dry matter offered and the remaining of the diet was completed with concentrate. Food was provided twice daily, ad libitum. The steers were identified with ink numbers and observed during 4 periods of 24h, in August. The observations were made from a 6m high tower, with 5 minutes intervals. The interaction between species and source of roughage was significant (P < 0.05) for the time that animals remained laying down or standing during the 24 hours, and for the time that animals were ruminating while they were laying down in the diurnal period. The time that animals spent eating was similar (P > 0.05) for the two species (21.7 for the bovino and 20.1 % for the bubaline). In leisure, the bovino remained during 40.7% of the time, against 44.3% for the bubaline (P < 0.05). The time that animals spent ruminating was similar (P > 0.05) for bovine (35.3%) and bubaline (34.2%). In average the two species drank water four times during the 24 hours period. On the trough with salt + bone meal mixture the bovine spent 0.8% of the time and the bubaline 0.3% (P < 0.001). The source of roughage did not affect the main activities

    Desempenho de vacas Charolês e Nelore desterneiradas aos três ou sete meses

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    Foi avaliado o desempenho de vacas Charolês (C) e Nelore (N), agrupadas em três classes de idade, jovens (3 e 4 anos), adultas (5 a 7 anos) e velhas (8 ou mais anos), desmamadas aos três (precoce) ou sete meses no outono (tradicional). O peso no outono das vacas desterneiradas aos três meses (T3) foi 45 kg superior ao das vacas com remoção do bezerro aos sete meses (T7). O estado corporal aos sete meses também foi melhor nas vacas do T3 (3,3 contra 2,1 pontos). Vacas do T3 apresentaram maior ganho de peso do parto ao final do período reprodutivo e apresentaram maiores porcentagem de cio (81 contra 51%) e prenhez (67,2 contra 37,3%) e menor intervalo do parto ao primeiro cio pós-parto (102 contra 114 dias) que vacas do T7. Vacas adultas apresentaram melhor estado corporal aos sete meses e tiveram melhor desempenho reprodutivo do que vacas velhas e jovens. A diferença na porcentagem de prenhez entre o T3 e T7 foi mais evidente nas vacas jovens (42,11 contra 12,5%) e velhas (51,72 contra 35,71%) que nas adultas (62,50 contra 53,33%). Vacas C foram mais pesadas que as N, ao parto, aos três e sete meses pós-parto e apresentaram melhor estado corporal aos sete meses. O efeito do desmame precoce no desempenho reprodutivo foi mais evidente nas vacas C. A porcentagem de fêmeas prenhes nas C foi de 80,60% para o T3 e 41,90% para o T7, já nas N as porcentagens foram de 45,50 e 30,00%, respectivamente, para o T3 e T7. Nas vacas C, a produção de leite e a amamentação apresentaram efeito inibidor, sobre a reprodução, mais marcante que nas vacas N
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