4 research outputs found

    Avaliação do risco de quedas em pacientes internados: por que realizar e como conduzir?

    No full text
    Quedas em hospitais são eventos de origem multifatorial, com consequências negativas para pacientes e instituições. A identificação do risco de quedas por meio de escalas de risco favorece o direcionamento dos cuidados de enfermagem centrados no paciente. Este artigo objetiva refletir sobre o processo de avaliação do risco de quedas em pacientes hospitalizados no contexto da assistência gerenciada. Traz uma análise reflexiva suportada por revisão não estruturada de literatura e por discussão da experiência de um hospital em São Paulo. Os resultados da reflexão foram apresentados em 5 tópicos: porque avaliar risco de quedas; porque utilizar escalas para avaliação do risco; porque utilizar escalas com propriedades de medida adequadas; como selecionar uma escala; escalas disponíveis no Brasil. Em seguia foi apresentada a experiência de sistematização da avaliação de risco de quedas no contexto da assistência gerenciada. Conclui-se que escalas devem ser válidas e confiáveis de forma a evitar erros da identificação e/ou classificação dos pacientes, ter baixo custo e facilidade operacional. Entretanto, o mais relevante é o direcionamento de cuidados individualizados a cada paciente, inseridos no contexto de práticas assistenciais gerenciadas

    Validade e confiabilidade da versão brasileira da Johns Hopkins Fall Risk Assessment Tool para avaliação do risco de quedas

    No full text
    RESUMO: Objetivo: Avaliar a validade e a confiabilidade da escala Johns Hopkins Fall Risk Assessment Tool (JH-FRAT) para avaliação do risco de quedas em pacientes hospitalizados. Método: Estudo retroativo com 297 pacientes de um hospital privado de São Paulo usando dados de 2014. A validade foi avaliada por meio da acurácia (sensibilidade, especificidade, valores preditivos positivo - VPP e negativo - VPN), da validade de critério, verificando-se as associações entre a classificação do risco pelas escalas JH-FRAT e Morse, e da análise discriminante (comparação dos pacientes com e sem quedas em relação aos itens da escala e verificação de situações prévias de risco em relação ao dano ocorrido). Foram utilizados os testes de associação χ2. A confiabilidade foi avaliada por meio da reprodutibilidade teste-reteste interobservadores, usando as estatísticas Kappa ponderado quadrático e prevalence-adjusted and bias-adjusted Kappa (PABAK). Resultados: A sensibilidade foi de 97,0%, a especificidade, 14,6%, o VPP, 36,2%, e o VPN, 90,6%. A análise de critério mostrou associação (p < 0,0001) entre as avaliações pelas duas escalas. Cinco dos oito itens da escala e a classificação geral mostraram capacidade de discriminação do risco (p < 0,050). A reprodutibilidade interobservadores variou entre itens (PABAK de 0,25 a 1,00) e foi substancial na classificação do risco global (PABAK = 0,71). Conclusão: A JH-FRAT apresentou validade e confiabilidade esperadas para um instrumento de triagem do risco de quedas, podendo contribuir na aplicação de estratégias para a gestão de quedas em hospitais

    Transcultural adaptation of the Johns Hopkins Fall Risk Assessment Tool

    No full text
    ABSTRACT Objective: to perform the transcultural adaptation and content validity analysis of the Johns Hopkins Fall Risk Assessment Tool to assess both fall risk and fall-related injury risk for hospitalized elderly in Brazil. Method: the transcultural adaptation consisted of translating the scale to Portuguese (Brazil), back-translating it into its language of origin, establishing a consensus version, and having an expert committee verify its transcultural equivalence. Content assessment was conducted by a committee of judges, ending with the calculation of the items and scales' content validity index. Nurses tested the tool. Results: the scale's translated version went through two evaluation rounds by the judges, based on which, the items with unsatisfactory performance were changed. The content validity index for the items was ≥80.0% and the global index 97.1%. The experimental application showed the scale is user-friendly. Conclusion: the scale presents valid content for the assessment of fall risk and risk of fall-related injuries and is easy to use, with the potential to contribute to the proper identification of risks and the establishment of care actions
    corecore