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    Composição florística e distribuição de Orchidaceae em uma mata ciliar no Rio Grande do Sul

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    Resumo Matas ciliares são ambientes que apresentam condições favoráveis para o estabelecimento de Orchidaceae, no entanto, diferenças no gradiente altitudinal e alterações na conservação destes ambientes podem influenciar as espécies presentes. Objetivou-se verificar a composição florística e distribuição de Orchidaceae ocorrentes na mata ciliar do Arroio Canhada Funda em Pouso Novo, Rio Grande do Sul. Cinco pontos foram marcados ao longo do arroio em diferentes altitudes para a realização das coletas, as quais foram efetuadas utilizando-se o Método do Caminhamento. Com medidas de dissimilaridade e análise de agrupamento verificou-se a similaridade florística entre os pontos, e a relação entre riqueza e altitude foi analisada por correlação linear de Pearson. Foram inventariadas 36 espécies e 23 gêneros, sendo Gomesa (5), Acianthera (4) e Cyclopogon (4) os mais representativos. A maior diversidade foi observada em altitudes inferiores a 300 m e onde a vegetação estava mais preservada. Acredita-se que a composição e distribuição de Orchidaceae no local foi influenciada principalmente pelo gradiente altitudinal e pelas condições de conservação da mata ciliar

    Estimativa do plastocrono em meloeiro (Cucumis melo L.) cultivado em estufa plástica em diferentes épocas do ano

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    O meloeiro (Cucumis melo L.) é uma hortaliça de alto valor econômico. A emissão de nós é um componente importante em modelos matemáticos de simulação do crescimento e desenvolvimento de culturas de hábito de crescimento decumbente como o meloeiro e outras cucurbitáceas. A emissão de nós pode ser calculada utilizando-se o conceito do plastocrono, que é o intervalo de tempo entre o aparecimento de nós sucessivos em uma haste de dicotiledôneas. Quando a soma térmica é usada como medida de tempo fisiológico em plantas, o plastocrono tem como unidades degreesC dia nó-1. Estudos anteriores mostraram que o plastocrono em meloeiro varia com o genótipo e a época de cultivo. Este trabalho teve por objetivo estimar o plastocrono em meloeiro transplantado em diferentes épocas de cultivo no interior de estufa plástica. Foram realizadas 12 épocas de semeadura e transplante no interior de uma estufa plástica de 10m X 25m, coberta com polietileno transparente de baixa densidade, localizada no Campo Experimental do Departamento de Fitotecnia da Universidade Federal de Santa Maria, RS. O híbrido utilizado foi o HY-MARK (grupo Cantaloupe). Em 12 plantas etiquetadas por época de transplante, contou-se o número de nós visíveis (NN) na haste principal da planta duas vezes por semana. A soma térmica diária (STd, degreesC dia) foi calculada levando-se em conta as temperaturas cardinais de aparecimento de nós em meloeiro (10, 34 e 45degreesC). A soma térmica acumulada (STa, degreesC dia), a partir da data de transplante das plântulas, foi calculada somando-se a STd. O plastocrono foi calculado como sendo o inverso do coeficiente angular da regressão linear entre NN e STa para cada época. O plastocrono calculado variou entre as épocas de cultivo de 13,4 a 21,8degreesC dia nó-1, com um valor médio de 18,6 (?2,3)degreesC dia nó-1. Esta diferença de plastocrono entre as épocas de cultivo pode representar vários dias do calendário civil se o interesse é predizer eventos associados ao NN na planta de meloeiro, como por exemplo a data de abertura da primeria flor masculina e da primeria flor hermafrodita
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