10 research outputs found

    Phosphorus requirement of Nelore steers

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    A determinação da absorção real de fósforo (P) em bovinos deve levar em consideração a fração endógena mínina do mineral, que se perde nas fezes. De modo geral esses cálculos são feitos utilizando-se tabelas cujos valores foram obtidos em outros países, com outras raças de animais e em condições bem diferentes das condições brasileiras. O trabalho teve como objetivo determinar a perda endógena de P nas fezes e estimar a exigência mínima de P em novilhos da raça Nelore (Bos indicus). Foram utilizados 18 novilhos castrados, com peso médio de 190,82±27,53 kg e idade aproximada de 12 meses, divididos em três grupos de seis animais, e mantidos em gaiolas metabólicas individuais. Os animais receberam dieta básica constituída de feno de Brachiaria decumbens e uma mistura de concentrados durante os 30 dias de período experimental. Os tratamentos consistiram de diferentes quantidades de fosfato bicálcico em níveis de 0,12, 0,24 e 0,36% de P, com base na dieta total. Foram aplicadas injeções de 32P nos animais para a determinação da perda endógena fecal de P. A perda endógena mínima fecal de P para uma ingestão zero do mineral, calculada por interpolação, foi de 5,72 mg/kg de peso vivo e para um balanço zero, o requerimento mínimo foi de 8,84 mg/kg de peso vivo por dia.The nutritional phosphorus (P) requirement of cattle has to consider the minimum endogenous fecal loss of this element. In general, ration formulation is based on foreign tables, without taking Brazilian conditions in consideration. The aim of this study was to determine the endogenous losses of P and to estimate the minimum P requirement of Nelore cattle. Eighteen castrated steers aged 12 months and weighing 190.82±27.53 kg were housed in metabolism cages. In a 30 day experimental period the animals were fed with hay and a concentrate mixture. Different levels of dicalcium phosphate were added to basal diet as to obtain 0.12, 0.24 and 0.36% of P, based on the total dry matter intake. 32P was intravenously injected and endogenous P losses were determined. The minimum endogenous fecal loss for zero P intake calculated by interpolation was 5.72 mg/kg (LW) per day, and for zero balance, the minimum P requirement was 8.84 mg/kg (LW) per day

    Endogenous loss and true absorption of phosphorus in the diet for growing horses

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    O trabalho teve por objetivo avaliar os efeitos de diferentes níveis de P na dieta de equinos em crescimento sobre sua perda endógena fecal, e verificar qual seja a exigência mínima diária desse elemento na sua alimentação. Foram utilizados 16 eqüinos machos em crescimento, recebendo dieta basal sem suplementação de P, e dieta basal suplementada com fosfato bicálcico, para fornecer 15, 20 e 25 g P/animal/dia. No 16o dia experimental, foram injetados 30 MBq de 32P/animal e coletaram-se amostras de sangue, fezes e urina, durante sete dias. Foram determinadas as atividades específicas do P no plasma, nas fezes e na urina, e calculou-se a perda endógena fecal e a absorção real de P. A perda endógena fecal e a absorção real de P não foram afetadas (P > 0,05) pelos tratamentos, e foram estimados, em média, 10,34 mg P/kg PV/dia e 47,07%, respectivamente, o que indica que, nas condições experimentais, animais com idade média de 19 meses necessitam de 21,96 mg de P/kg PV/dia para manter o balanço da perda metabólica fecal, e a quantidade diária de P de 14,75 g.The objective of this work was to evaluate the effects of different P levels in the alimentary diet of growing horses on the endogenous fecal losses, and to verify the real daily minimum requirement of this element for their feeding. Sixteen male horses receiving a basal diet with no phosphorus supplementation and basal diet supplemented with dicalcium phosphate to provide P intake of 15, 20 and 25 g/animal/day were used. At the 16th day of the trial, each horse was intravenously injected with 30 MBq of 32P/animal, and blood, feces and urine were collected for seven days at 24 hours intervals. The specific activities of the radiophosphorus in the plasma, feces and urine were determined and the fecal endogenous loss and true phosphorus absorption were calculated. Fecal endogenous loss and true phosphorus absorption were unaffected (P > 0.05) by P levels, and the average of 10.34 mg P/kg/BW/day and 47.07%, respectively, was estimated. Therefore, the horses in this experiment required 21.96 mg P/kg/BW/day to balance fecal endogenous loss, and phosphorus daily requirement of 14.75 g

    Bioavailability of different sources of phosphorus for growing horses

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    Objetivou-se neste estudo, determinar a disponibilidade biológica do P de diferentes fontes, para eqüinos em fase de crescimento. Utilizaram-se dezesseis eqüinos machos em fase de crescimento, submetidos à aplicação de quatro fontes fosfatadas – fosfato de rocha de Tapira (TAP), fosfato de rocha de Patos de Minas (PAT), fosfato bicálcico (BIC) e farinha de osso (FOS) –, adicionadas à dieta basal em quantidades suficientes para fornecer 22 g de P/animal/dia. No 16o dia, foram-lhes injetados 30 MBq de 32P/animal, e coletaram-se amostras de sangue, fezes e urina, durante sete dias. Foram determinadas as atividades específicas no plasma, fezes e urina e calculou-se a perda endógena fecal e a absorção real de P. Os valores obtidos quanto ao P consumido, P excretado, P no plasma e P retido não apresentaram diferenças estatísticas (P > 0,05). Os valores de absorção real do P do TAP, PAT, BIC e da FOS foram, respectivamente, 25,23%, 33,97%, 31,71% e 29,36%. Não houve diferenças estatísticas (P > 0,05) entre as fontes estudadas. Em relação ao BIC, as rochas fosfáticas apresentaram altos valores de disponibilidade biológica.This study aimed at determining the biological phosphorus (P) availability of different P sources for growing horses. Sixteen young male horses submitted to the application of four phosphate sources – rocks phosphate Tapira (RPT) and Patos de Minas (PAT), dicalcium phosphate (DIC) and bone meal (BOM) – added to the basal diet in quantities sufficient to supply 22 g of P/animal/day were used. At the 16th day, the animals were injected with 30 MBq/animal, and blood, feces and urine were collected for seven days. The specific activities of plasma, feces and urine were determined and fecal endogenous loss and true phosphorus absorption were calculated. Values of intake, excreted, plasma and retained phosphorus were unaffected by phosphates sources (P > 0.05). The true absorption values were 25.23%, 33.97%, 31.71% and 29.36% for RPT, PAT, DIC and BOM, respectively. There was no difference (P > 0.05) among sources. Rock phosphate availabilities were high in relation to dicalcium phosphate

    Alternativas para o manejo de vacas Gir e mestiças Holandês X Zebu em lactação: efeito sobre a produção de leite e reprodução

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    O anestro e a fertilidade no pós-parto de vacas leiteiras são influenciados pelos processos fisiológicos da lactação e amamentação. Nas regiões do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba, foram testadas três modificações do manejo tradicional em rebanhos leiteiros de vacas Gir e de Holandês com Zebu. Na primeira, em vacas Girolando sob manejo convencional (dois períodos de ordenha e de amamentação diários) o intervalo parto – primeiro cio foi de 122,0 ± 56,4 dias (n = 8); ao suprimir a ordenha e amamentação da tarde, em dias alternados, a partir do sexto dia da lactação, este intervalo foi reduzido significativamente (70,6 ± 19,6 dias; n= 9). A segunda modificação foi testada em vacas Holandês X Zebu, que foram inseminadas no segundo cio pós-parto, verificando-se fecundação de 88,9% e período de serviço de 157,8 dias quando no intervalo entre o primeiro e o segundo cio pós-parto permaneceram com o bezerro “ao pé”, após a ordenha da manhã, até o final da tarde (n = 10); fecundação de 70,0% e período de serviço de 161,3 dias, quando nesse intervalo entre cios foram suprimidas a ordenha e amamentação da tarde (n = 10); e fecundação de 50,0% e período de serviço de 205,5 dias, quando nesse intervalo entre cios foram mantidos os dois períodos de ordenha e amamentação diários (n = 9). A terceira modificação foi testada em vacas Gir leiteiro e Girolando que haviam manifestado cios anteriromente, suspendendo-se a ordenha e a amamentação da tarde, durante a primeira (T1) ou segunda (T3) semana de ciclo estral. No final desses períodos de ordenha única, em todos os animais aplicou-se uma sub-dose de prostaglandina sintética. Nos respectivos lotes de controle, foram mantidos os dois períodos de ordenha e amamentação diários, com aplicações equivalentes de prostaglandina (T2 e T4). Nesses lotes (T1, T3, T2 e T4), as incidências de cio foram iguais a 75% (n = 12), 67% (n = 6), 40% (n = 5) e 40% (n = 5); os intervalos entre o dia da aplicação da prostaglandina e o cio foram de 4,4, 2,0, 5,5 e 4,5 dias, respectivamente. Nos três experimentos foram avaliados o peso e a condição corporal, o controle leiteiro e as infeções mamárias. A incidência de mamites foi maior no grupo das vacas em fases avançadas de lactação que temporariamente deixaram de ser ordenhadas à tarde. Concluiu-se então que os artifícios de manejo apresentados, podem ser úteis do ponto de vista reprodutivo; sendo entretanto necessária a verificação prévia dos problemas sanitários e prazos menores de aplicação

    Alternativas para o manejo de vacas Gir e mestiças Holandês X Zebu em lactação: efeito sobre a produção de leite e reprodução

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    O anestro e a fertilidade no pós-parto de vacas leiteiras são influenciados pelos processos fisiológicos da lactação e amamentação. Nas regiões do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba, foram testadas três modificações do manejo tradicional em rebanhos leiteiros de vacas Gir e de Holandês com Zebu. Na primeira, em vacas Girolando sob manejo convencional (dois períodos de ordenha e de amamentação diários) o intervalo parto – primeiro cio foi de 122,0 ± 56,4 dias (n = 8); ao suprimir a ordenha e amamentação da tarde, em dias alternados, a partir do sexto dia da lactação, este intervalo foi reduzido significativamente (70,6 ± 19,6 dias; n= 9). A segunda modificação foi testada em vacas Holandês X Zebu, que foram inseminadas no segundo cio pós-parto, verificando-se fecundação de 88,9% e período de serviço de 157,8 dias quando no intervalo entre o primeiro e o segundo cio pós-parto permaneceram com o bezerro “ao pé”, após a ordenha da manhã, até o final da tarde (n = 10); fecundação de 70,0% e período de serviço de 161,3 dias, quando nesse intervalo entre cios foram suprimidas a ordenha e amamentação da tarde (n = 10); e fecundação de 50,0% e período de serviço de 205,5 dias, quando nesse intervalo entre cios foram mantidos os dois períodos de ordenha e amamentação diários (n = 9). A terceira modificação foi testada em vacas Gir leiteiro e Girolando que haviam manifestado cios anteriromente, suspendendo-se a ordenha e a amamentação da tarde, durante a primeira (T1) ou segunda (T3) semana de ciclo estral. No final desses períodos de ordenha única, em todos os animais aplicou-se uma sub-dose de prostaglandina sintética. Nos respectivos lotes de controle, foram mantidos os dois períodos de ordenha e amamentação diários, com aplicações equivalentes de prostaglandina (T2 e T4). Nesses lotes (T1, T3, T2 e T4), as incidências de cio foram iguais a 75% (n = 12), 67% (n = 6), 40% (n = 5) e 40% (n = 5); os intervalos entre o dia da aplicação da prostaglandina e o cio foram de 4,4, 2,0, 5,5 e 4,5 dias, respectivamente. Nos três experimentos foram avaliados o peso e a condição corporal, o controle leiteiro e as infeções mamárias. A incidência de mamites foi maior no grupo das vacas em fases avançadas de lactação que temporariamente deixaram de ser ordenhadas à tarde. Concluiu-se então que os artifícios de manejo apresentados, podem ser úteis do ponto de vista reprodutivo; sendo entretanto necessária a verificação prévia dos problemas sanitários e prazos menores de aplicação

    Efeito da fitase na biodisponibilidade do fósforo do farelo de arroz em frangos de corte

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    O trabalho objetivou determinar a ação da enzima fitase sobre a biodisponibilidade do fósforo do farelo de arroz em dietas de frangos de corte, pela técnica de diluição isotópica. Os tratamentos consistiram de uma dieta sem farelo de arroz integral e sem suplementação de fósforo inorgânico (0,388% de P total), e quatro dietas com 15% de farelo de arroz integral, sem suplementação de fósforo inorgânico (0,56% de P total) e com quatro níveis de fitase (0, 400, 800 e 1,200 FTU/kg). No quinto dia do experimento, cada ave recebeu, via peritonial, 3,5 MBq de 32P. Nos quatro dias subseqüentes, coletaram-se amostras de sangue e excretas para as análises. As perdas endógenas fecais, a absorção aparente e verdadeira de fósforo e o fósforo no plasma aumentaram de maneira significativa (P<0,01) com a utilização de níveis crescentes de fitase. A biodisponibilidade do fósforo foi de 38,06% na dieta com farelo de arroz e sem enzima, e aumentou para 51,54%, 61,31% e 59,54% com a utilização de 400, 800 e 1.200 FTU/kg, respectivamente. Por meio de regressão quadrática, determinou-se a máxima biodisponibilidade de P, que foi de 60,8% com a utilização de 982 FTU/kg. A biodisponibilidade do fósforo do farelo de arroz, determinada por fracionamento, foi de 28,1% e aumentou de forma linear (P<0,05) para 38,3%, 50,2% e 54,0%, com a utilização de 400, 800 e 1.200 FTU/kg
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