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    Nonalcoholic fatty liver disease: histopathological evaluation and interobserver agreement Doença hepática gordurosa não-alcoólica: avaliação histopatológica e concordância interobservador

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    BACKGROUND: Nonalcoholic fatty liver disease comprises a spectrum of lesions ranging from steatosis to cirrhosis, with nonalcoholic steatohepatitis being the progressive form of the disease. Alcohol intake, viral hepatitis and other liver diseases must be excluded. Liver biopsy is the gold standard for diagnosis of the disease and is the only method able to differentiate nonalcoholic steatohepatitis from simple steatosis, to grade inflammation and to stage fibrosis. AIMS: To analyze the histopathological findings and evaluate interobserver agreement in biopsies previously diagnosed as steatosis or steatohepatitis. METHODS: Seventy needle biopsies were analyzed according to Brunt et al.(4), with modifications in the grading and staging components. Clinical data of patients were collected. Interobserver agreement was calculated based on histopathological findings. RESULTS: Mild nonalcoholic steatohepatitis (grade 1) was the most common form. If fibrosis was detected, stage 1 was the most frequent. Interobserver agreement was very good for macrovesicular steatosis (K W = 0,82) and good for lobular inflammation (K W = 0,68) and fibrosis (K W = 0,73). CONCLUSIONS: The classification of Brunt et al., with modifications, can be applied to diagnosis not only of nonalcoholic steatohepatitis but also of nonalcoholic fatty liver disease, representing a reliable method for use in the daily practice of pathologists.<br>INTRODUÇÃO: A doença hepática gordurosa não-alcoólica compreende um espectro de lesões que variam da esteatose à cirrose, sendo a esteatoepatite não-alcoólica a forma progressiva da doença. Uso de álcool, hepatites virais e outras doenças hepáticas devem ser excluídos. A biópsia hepática é o padrão-ouro para o diagnóstico da doença, sendo o único método capaz de diferenciar a esteatoepatite da esteatose, graduar a inflamação e estadiar a fibrose. OBJETIVOS: Analisar os achados histopatológicos e avaliar a concordância interobservador em biópsias previamente diagnosticadas como esteatose ou esteatoepatite. MATERIAIS E MÉTODOS: Setenta biópsias por agulha foram analisadas segundo Brunt et al.(4), com modificações nos componentes determinantes da atividade e no estadiamento. Os informes clínicos dos pacientes foram coletados. A concordância interobservador foi calculada com base nos achados histopatológicos. RESULTADOS: Esteatoepatite não-alcoólica discreta (grau 1) foi a forma mais comum. Se havia fibrose, o estágio 1 foi o mais freqüente. Concordância interobservador foi muito boa para esteatose macrovacuolar (KW = 0,82) e boa para inflamação lobular (KW = 0,68) e fibrose (KW = 0,73). CONCLUSÕES: A classificação de Brunt et al., com modificações, pode ser usada para o diagnóstico não somente da esteatoepatite não-alcoólica, mas também da doença hepática gordurosa não-alcoólica, representando método confiável para uso na rotina diária dos patologistas

    Eficácia da confecção de válvulas colônicas após ressecção retoanal em ratos

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    OBJETIVO: Testar a eficácia da construção de válvulas colônicas após a ressecção retoanal em ratos, para se obter retardo do fluxo intestinal. MÉTODO: Análise clínico-evolutiva, radiológica e anatomopatológica de 31 ratos submetidos a duas seromiotomias circunferenciais transversais no cólon com invaginação sero-serosa e ressecção retoanal, com colostomia perineal. RESULTADOS: Sete ratos morreram no pós-operatório e, necropsiados, apresentavam impactação fecal. Houve redução do peso corporal e fecal no pós-operatório imediato (estatisticamente não significante), seguida de aparente normalização dos valores. Fecalitos aderidos uns aos outros foram freqüentes. Dos 24 animais radiografados, em oito, ao menos uma das válvulas estava visível. Após a necropsia de 21 ratos, constatou-se o predomínio absoluto de fezes a montante das válvulas. Macroscopicamente, nem sempre as válvulas foram identificadas. Na microscopia, encontrou-se hipertrofia das fibras musculares e interrupção da camada muscular com alteração na disposição das fibras e fibrose nos locais da seromiotomia. CONCLUSÕES: A operação foi tecnicamente viável. A presença das fezes a montante das válvulas, a eliminação de fezes aderidas, a hipertrofia e a interrupção da camada muscular reforçam a hipótese de que a seromiotomia age como mecanismo frenador, retardando o trânsito intestinal. O modelo experimental não permite aferir sobre continência fecal

    Envolvimento renal na associação salmonella-Schistosoma mansoni

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    Vinte pacientes com a associação Salmonella-S. mansoni (Grupo 1) e 20 com esquistossomose mansoni hepatesplênica (Grupo 2) foram selecionados para o estudo. Submeteram-se os pacientes dos Grupos le 2 a exame clínico minucioso e a uma série de exames complementares, com destaque para as provas de função renal. Em 10 pacientes do Grupo 1 e 20 do Grupo 2, realizou-se, ainda, estudo histológico do rim à microscopia óptica, de fluorescência e eletrônica. As alterações renais foram mais freqüentes nos pacientes do Grupo 1. Após o tratamento dos pacientes do Grupo 1, com antibióticos e/ou esquistossomicidas, observou-se regressão das alterações renais sob o ponto de vista clínico, laboratorial e imunopatológico. Os autores concluem pela existência de duas nefropatias distintas: a nefropatia esquistossomótica e a encontrada em pacientes com a associação Salmonella-S. mansoni

    Achados histológicos em 48 pacientes transplantados do fígado: biópsias do enxerto pós-reperfusão (tempo zero) e de três a 15 dias pós-transplante

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    Introdução: As relações entre a morfologia do enxerto transplantado e a do período pós-transplante são importantes no acompanhamento dos pacientes e no direcionamento dos tratamentos instituídos. Objetivo: Analisar os achados histológicos do enxerto hepático em biópsiasrealizadas pós-reperfusão (tempo zero) e naquelas realizadas de três a 15 dias pós-transplante. Materiais e métodos: Noventa e seis biópsias de 48 pacientes foram selecionadas por terem sido colhidas no tempo zero (pós-reperfusão) e no período compreendido entre o terceiro e o 15º dia pós-transplante, com identificação das lesões hepatocitárias degenerativas, necrose e atividadeinflamatória. As biópsias pós-transplante foram ainda graduadas quanto ao índice de atividade de rejeição (IAR), segundo o consenso de Banff. Resultados: Osachados histopatológicos mais freqüentes nas biópsias pós-reperfusão foram de degeneração hidrópica discreta (acometimento de até 50% dos hepatócitos) em 87,5% dos casos e necrose focal intralobular (lítica, apoptose) presente em 75% dos pacientes, em graus variáveis. Nas biópsiasrealizadas pós-transplante encontrou-se degeneração hidrópica discreta também em 87,5% dos casos e rejeição aguda em 38 (79,2%) pacientes. Nestas biópsias com rejeição aguda, chamou atenção a intensidade da agressão a ductos biliares em graus moderado (2) e acentuado (3) presentes em 42,1% dos casos, enquanto a endotelialite portal, nestas mesmas intensidades, ocorreu em 21,05%. Conclusão: Nossos dados evidenciaram lesões relacionadas à preservação (lesões do tipo harvesting) nas biópsias pós-reperfusão. As biópsias pós-transplante revelaram índice de rejeição morfológica na maioria dos casos, como evidenciado na literatura, destacando-se aqui a intensidade da agressão a ductos biliares
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