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    O que há de novo no tratamento da endocardite infecciosa: uma revisão integrativa

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    A endocardite infecciosa (EI) é uma doença rara que ainda possui um impacto significativo. Estima-se que a doença afete 3 a 10 pessoas em cada 10.000 por ano na população em geral, com estimativas que estão aumentando com o passar dos anos. O presente estudo de revisão buscou avaliar novos avanços e atualizações na abordagem terapêutica da endocardite infecciosa, documentados por meio de estudos clínicos e randomizados. Trata-se de uma pesquisa de revisão integrativa realizada por meio da base de dados PubMed, que levou em consideração os seguintes critérios de inclusão: ensaios clínicos e testes controlados e aleatórios; artigos publicados nos últimos três anos; que possuíam texto completo disponível e que abordassem acerca da terapêutica da endocardite infecciosa. Ficou constatado que pacientes submetidos à terapia de hemoadsorção de citocinas durante a circulação extracorpórea acumularam uma dose de norepinefrina menor que a metade nos momentos do pós-operatório. Além disso, a terapia combinada de daptomicina e fosfomicina foi associada com menor falha microbiológica e menor bacteremia complicada, apesar de apresentar maior ocorrência de eventos adversos que os pacientes que receberam apenas daptomicina em monoterapia. Por fim, é vista a importância de terapias imunomoduladoras, visto que a redução de mediadores imunológicos possuem a capacidade de restaurar a imunocompetência funcional dos indivíduos afetados

    Transtorno de déficit de atenção/hiperatividade (TDAH): avanços na abordagem terapêutica para a população pediátrica

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    O transtorno de déficit de atenção/hiperatividade (TDAH) é um transtorno do neurodesenvolvimento com alta prevalência entre a população infantil, com problemas de aprendizado e linguagem sendo comorbidades comuns entre tais pacientes. O presente estudo de revisão buscou avaliar novas evidências na abordagem terapêutica do TDAH, documentadas por meio de estudos clínicos e randomizados. Trata-se de uma pesquisa de revisão integrativa realizada por meio da base de dados PubMed, que levou em consideração os seguintes critérios de inclusão: ensaios clínicos e testes controlados e randomizados; artigos publicados no último ano; que possuíam texto completo disponível e que abordassem acerca de novas evidências no manejo do TDAH. Ficou constatado que o dimesilato de lisdexanfetamina se mostrou mais eficaz na terapêutica do TDAH nas doses de 10 a 30 mg em crianças de 4 a 5 anos de idade do que o placebo, com segurança e tolerabilidade consistentes com estudos anteriormente publicados. Ademais, o uso da suspensão oral de liberação prolongada de anfetamina em pacientes com TDAH demonstrou efeitos robustos e consistentes em tais pacientes, com ótimo início pela manhã e continuando ao longo do dia na terapêutica dos sintomas do TDAH em crianças de 6 a 12 anos. Outro ponto verificado foi que o programa de exercícios de natação trouxe melhorias nos níveis cognitivos e comportamentais, com melhor desempenho acadêmico em compreensão de leitura e matemática entre os pacientes. Por fim, a terapêutica com a estimulação elétrica transcutânea de pontos de acupuntura trouxe melhoria clínica significativa nos sintomas associados ao TDAH na população infantil
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