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    Lesão pulmonar associada a produto Vaping ou cigarro eletrônico (EVALI) no Brasil: fatores de risco associados e conhecimento da população do triângulo mineiro / E-cigarette or Vaping product use - associated lung injury (EVALI) in Brazil: associated risk factors and knowledge of the triângulo mineiro population

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    Introdução: A EVALI (Injúria Pulmonar Relacionada ao Uso de Cigarro Eletrônico) é uma doença causada pelo uso do cigarro eletrônico (DEFs) com quadro clínico inespecífico, caracterizado por tosse, dor torácica e dispnéia, mas também pode haver sintomas gerais e do trato gastrointestinal, como diarréia e vômitos. Objetivos: Analisar o real conhecimento da população do Triângulo Mineiro sobre os malefícios do cigarro eletrônico e expor sobre os principais fatores de risco para a EVALI.Método: Estudo analítico e observacional de corte transversal com teor quantitativo, realizado por meio de um questionário eletrônico com 391 participantes voluntários das cidades de Uberlândia, Uberaba e Araguari, no Brasil em 2021.Resultados: Observou-se que cerca de 59,6% dos voluntários declararam possuir pouco conhecimento sobre o tema. 47,31% afirmaram não conhecer nenhum malefício do uso dos DEFs, sendo o malefício mais citado pelos participantes o câncer com 21,48% das respostas. Os indivíduos que fizeram ou fazem uso do dispositivo apresentaram menor conhecimento sobre os reais malefícios de seu uso quando comparados aos não usuários. Conclusão:Evidencia-se o pouco conhecimento dos participantes acerca do cigarro eletrônico e seus malefícios, bem como da EVALI, fazendo-se necessária ampliação dos estudos sobre a doença e maior divulgação para conscientização da população quanto a seus verdadeiros males

    Pacientes em parada cardiorrespiratória em ambientes intra e extrahospitalar

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    A atuação do time do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) bem como o time de resposta rápida (TRR) reduz a letalidade relacionada à parada cardiorrespiratória (PCR). Contudo, é importante analisar, de forma mais aprofundada este quadro clínico, para entender melhor os desfechos clínicos associados. O presente estudo objetiva verificar o desfecho de pacientes em parada cardiorrespiratória atendidos pelo SAMU e TRR, segundo a literatura nacional. Este trabalho foi desenvolvido a partir de revisão sistemática da literatura realizado nos bancos de dados Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e na biblioteca eletrônica Scientific Eletronic Library On-line (SciELO) com pesquisa de artigos, revistas, jornais, periódicos em língua portuguesa e inglesa, entre os anos de 2011 e 2023 usando os descritores: Parada Cardiorrespiratória, Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, Enfermagem em Emergência, Risco ou desfecho a fim de compreender a atuação do SAMU com pacientes com Parada Cardiorrespiratória. Foram considerados apenas artigos que, após leitura do resumo, estavam de acordo com o tema do presente estudo, os demais foram desconsiderados. Foi identificado que a PCR é a emergência clínica mais grave, que pode gerar dano celular grave. Sendo assim, quanto mais rápida for sua identificação e aplicação de Ressussitação Cardiopulmonar (RCP), mnemônico ABCD e manobras rápidas de desfibrilação, melhor é o prognóstico, sendo estas as atividades mais utilizadas pelo SAMU. O PCR possui alta taxa de morbimortalidade e ainda assim muitos profissionais possuem deficiência sobre as novas diretrizes da American Heart Association (AHA) o que reflete no atendimento dos pacientes. Foi possível identificar lacunas no conhecimento sobre o protocolo que se aplica a PCR por parte do profissional enfermeiro, o que sugere inclusão deste tema com maior profundidade durante a graduação.  A PCR pode ocorrer em diversas situações e lugares onde podemos compreender o papel vital da participação dos profissionais do SAMU para fornecer socorro imediato à vítima, no ambiente extra-hospitalar

    Perfil de saúde de óbitos por sepse em Goiás

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    Introdução: A Síndrome da Resposta Inflamatória Sistêmica (SIRS), também é conhecida como sepse. Desde 2016, é definida como disfunção orgânica com risco de vida causada por uma resposta desregulada do hospedeiro à infecção. No Brasil, representa de 30 a 60% dos óbitos em Unidade de Terapia Intensiva (UTI), o que é um problema grave de saúde pública. Objetivo: Avaliar atualizações na literatura e realizar busca no Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS) sobre sepse em Goiás. Método: Trata-se de um estudo longitudinal para o ano de 2019 no DATASUS. As variáveis selecionadas no banco de dados foram: “Mortalidade – dede 1996 pela CID-10”, “Mortalidade geral”, “Goiás”, “Mortalidade – Goiás; Linha: Região de Saúde (CIR); Coluna: Capítulo CID-10; Conteúdo: Óbitos por Residência”, “Períodos Disponíveis: 2019”, “Seleções Disponíveis: Categoria CID-10: 041 Outras septicemias”. O estudo associa revisão da literatura com coleta em bancos de dados reconhecidos pela comunidade científica, tais como: PubMed, CAPES e The Lancet, no período de 2017-2021, versando seu conteúdo em língua vernácula, inglesa e espanhola. Resultado: Foram identificados 242 casos de Sepse em Goiás no ano de 2019, sendo este um problema de saúde pública. Observou-se que o DATASUS ainda utiliza a nomenclatura septicemia, atualmente obsoleta. Conclusão: O resultado obtido é indicativo de uma grave situação de saúde coletiva, quando se considera as inúmeras UTIs em Goiás, o que sugere um melhor planejamento das equipes de saúde, a fim de mitigar os impactos da sepse, o que é preditivo de redução de óbitos relacionados à Sepse
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